Esofagoplastia cervical em caninos com enxerto homólogo de cartilagem conchal preservada em glicerina (original) (raw)

Reparo de esôfago cervical de cães com segmento intestinal livre autólogo desprovido de epitélio e de lâmina própria da túnica mucosa

Ciência Rural, 2002

Doze cães foram separados em dois grupos de igual número e submetidos à remoção de um retalho de 3,0 x 3,5cm do esôfago cervical. A abertura foi ocluída com enxerto de segmento intestinal livre autólogo desprovido de epitélio e lâmina própria da túnica mucosa, com pontos simples separados por fio poliglactina 910. Os animais do grupo 1 foram observados durante 15 dias de pós-operatório, e os do grupo 2, durante 30 dias. Observou-se epitelização e discreta estenose no local do enxerto com invasão de tecido conjuntivo denso rico em fibras colágenas. O enxerto de segmento intestinal livre autólogo foi eficiente no reparo de rupturas do esôfago cervical de cães. Palavras-chave: cão, intestino, enxerto, cirurgia.

Restauração da parede torácica em cães com cartilagem auricular suína tratada pela glicerina

Aleph, 2008

pela cessão dos cães utilizados neste experimento, em especial ao Prof. Dr. Celso Sanches Braccialli. Ao professor e amigo Canola, companheiro extraordinário, reto, sincero, honesto, desdobrado a ajudar, apoiador incondicional de grandes causas. Aos estimados professores Cattelan, Delphim e Áureo, pelo carinho e respeito dependidos, e pela colaboração ímpar na revisão e elaboração deste trabalho. Ao Prof. Dr. João Moreira, cuja colaboração foi de grande importância na finalização desta tese. A todos os professores e funcionários dos Departamentos de Clínica, Cirurgia Veterinária, e Patologia Veterinária, e aos amigos do Laboratório de Patologia Clínica. Aos queridos colegas da Anestesiologia, cujo trabalho não teria sido levado a termo sem suas brilhantes colaborações. Aos amigões, Tiago Ladeiro, Cássio Noronha, Roberto Tiessen, Viviam, Cássia, Fernanda, Roberta e Aladin, pela convivência, ajuda pronta, suporte e cooperação no desenvolvimento deste trabalho. Aos colegas professores e demais amigos do CEFET-Bambuí-MG pela colaboração em todos os momentos. Especialmente, ao colega Luis Machado, cuja ajuda e revisões foram de extrema importância. Aos fraternos companheiros das cidades de Ribeirão Preto, Iguatama-MG, e Bambuí-MG, por suas colaborações intelectuais e pessoais, e paciência nos momentos de dificuldades. A Deus, pela forma como abre meus olhos para enxergar a vida a cada dia de um modo diferente, mais aprimorado, seu modo uno de propiciar ensinamentos e me conduzir de modo a driblar obstáculos, com iluminações providenciais.

Traqueoplastia em cães com pericárdio eqüino conservado em glicerina por um período de 11 anos

O presente estudo teve como objetivo avaliar a viabilidade do pericárdio eqüino, conservado em glicerina por um período de onze anos, na reparação de lesões parciais na parede traqueal em cães. Para este fim foram utilizados quatro animais, dos quais se removeu um segmento de 1/3 de quatro anéis traqueais em nível da região cervical média. O defeito produzido foi reparado com pericárdio eqüino, utilizando-se sutura de Wolff com fio de náilon monofilamentar, espessura 3-0. Clinicamente os animais apresentaram tosse até o terceiro dia pós-operatório. Ao final de 75 dias os animais foram sacrificados para a avaliação macroscópica e histológica do tecido implantado. Em todos os segmentos avaliados observouse o crescimento de tecido epitelial sobre o leito do implante. Pode-se concluir que o pericárdio eqüino conservado em glicerina por 11 anos permaneceu viável para a reparação da parede traqueal em cães.

Estudo morfológico da anastomose esôfago-esofágica cervical com adesivo de fibrina, em cães

Acta Scientiarum. …, 2008

RESUMO. O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos da associação do adesivo cirúrgico de fibrina à técnica operatória da invaginação submucosa. Quarenta e oito cães foram alocados em três grupos e foram avaliados no sétimo e décimo quarto dias de pósoperatório. Foram analisados: a evolução ponderal, o índice de estenose, a incidência de deiscências e fístulas, a presença de secreções na tela subcutânea, a presença de líquido intersticial, matriz protéica, celularidade, fibroblastos, fibras de colágeno e a concentração de hidroxiprolina. O índice de estenose foi menor para os animais do grupo I no sétimo dia de observação em comparação com os outros dois grupos. A incidência de fístulas foi significante no grupo II aos sete dias de observação, assim como a presença de deiscências aos sete dias nos grupos II e III e aos quatorze dias nos grupos II e III. A anastomose por invaginação submucosa-mucosa com vedação com adesivo de fibrina apresentou piores resultados que a anastomose convencional de doze pontos circunferências.

Uso do adesivo de fibrina na anastomose esôfago-esofágica cervical, em cães

Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 2004

RESUMO: Objetivo: Estudar os efeitos da associação do adesivo cirúrgico de fibrina à técnica operatória da invaginação submucosa, em anastomoses esofagianas. Método: Trinta e dois cães submetidos à anastomose esôfago-esofágica foram alocados em dois grupos: I com sutura em doze pontos e II com sutura em quatro pontos e vedação com adesivo de fibrina. Os animais foram avaliados no sétimo e décimo-quarto dias de pós-operatório. Foram analisados: a evolução ponderal, o índice de estenose, a incidência de deiscências e fístulas, a presença de secreções na tela subcutânea, a presença de líquido intersticial, matriz protêica, celularidade, fibroblastos, fibras de colágeno e concentração de hidroxiprolina. Resultados: O índice de estenose foi menor para os animais do grupo I no sétimo dia de observação. Nos animais do grupo II a incidência de deiscências, secreção serosa e purulenta foram signitivamente maiores aos sete e quatorze dias, enquanto a presença de fístulas foi maior no sétimo dia. Quanto à concentração tecidual de hidroxiprolina não houve diferença estatística entre os grupos. Os fibroblastos e fibras de colágeno tiveram presença mais acentuada no grupo II no décimo-quarto dia. Ocorreram quatro óbitos em animais do grupo II. Conclusão: A anastomose por invaginação submucosa-mucosa com vedação com adesivo de fibrina apresentou piores resultados que a anastomose convencional de doze pontos circunferenciais.

Tenoplastia experimental do calcâneo em cães com peritônio bovino conservado em glicerina

Ciência Rural, 1999

No presente estudo, avaliou-se a eficácia do emprego do peritônio bovino, conservado em glicerina a 98%, no reparo de lesões induzidas no tendão calcâneo (TC) de cães, quando um fragmento de aproximadamente 1cm do TC foi excisado e o espaço resultante preenchido por um fragmento de peritônio. Foram utilizados 21 cães, pesando entre 10 e 15kg, divididos em 7 grupos de 3, sacrificados aos 02, 07, 15, 30, 60, 90 e 120 dias de pós-operatório. Analisaram-se os aspectos clínico-cirúrgicos referentes à recuperação funcional motora, bem como, a integração do peritônio com o tecido tendíneo mediante avaliação macroscópica, por microscopia óptica e por microscopia eletrônica de varredura. Clinicamente, verificou-se que, por volta do 55º dia de pós-operatório, os animais já apresentavam deambulação normal e que o…

Contribuição ao estudo do tratamento cirúrgico da obstrução do esôfago no cão. Técnica da esofagotomia transtorácica

Revista da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, 1972

MticcioLO, R. G. -Contribuição ao estudo do tratamento cirú rgico da obstrução do esôfago no Cão. Técnica da esofagotomia transtorácica. Rev. Fac. Med. vet. Zootec. llniv. S. Paulo, 9:13-1,2. 1972. R e su n o -N o presente trabalho são apre sentados 26 casos de obstrução do esôfago torácico em cães encaminhados ao D epar tamento de Cirurgia e Obstetrícia da F a culdade de Medicina Veterinária e Zootec nia da Universidade de São Paulo. D entre os pacientes atendidos 69% eram da raça pequinesa, com idade variando de 3 meses a 10 anos e sendo 61% fêmeas e 39% m a chos. Quanto ao talhe, houve predomínio do pequeno com 73% e 27% coube ao de talhe médio. Na oportunidade o autor faz revisão da literatura referente à obstrução esofágica comentando diversos meios de diagnóstico assim como um grande núm ero de trata mentos idealizados por vários estudiosos. Também foi abordada, com especial cuida do, a anatomia topográfica da região. O autor conclui que a radiologia é indis pensável no com plem ento do diagnóstico da afecção. O uso de cloridrato de clorp romazina, um m iligram a por quilo de peso do animal, perm itiu administração de dosa gem m enor de anestésico. Dem onstrou a praticidade do emprego de barbitúricos de ultra curta duração para a intubação endotraquel e indução anestésica. F icou também patente a segurança tanto do éter bem como do pentobarbital sódico (5 -e til-5 ( 1-metilbutil) barbiturato de sódio) para a manuten ção da anestesia. A via de acesso pelo lado esquerdo, anatomicamente, revelou-se de fá cil execução e os 5". e 6.» espaços intercostais foram os mais utilizados para a tin gir o tra to esofágico obstruído. Quanto a viabilidade da técnica descrita no trabalho ficou patente pelo baixo índice de casos fatais (7 ,7 % ).

Reparação do ligamento cruzado cranial de cães por tendão homólogo conservado em glicerina e associado a fio de náilon

Ciência Rural, 2003

A ruptura do ligamento cruzado cranial (LCC) é uma das patologias de maior prevalência no joelho de cães e sua correção é um problema atual. Após a ruptura experimental do LCC, em cães, implantou-se o tendão do músculo extensor longo dos dedos, homólogo, conservado em glicerina a 98%, associado ao fio de mononáilon, utilizando-se técnica intra-articular. Foram utilizados 18 cães com peso médio de 16,5kg, adultos, separados em três grupos (A, B e C) e avaliados por 45, 80 e 120 dias de pós-operatório, respectivamente. Foi realizada avaliação clínica, radiográfica, macroscópica e histológica. A técnica demonstrou-se eficiente para o retorno funcional do membro promovendo estabilidade articular, apesar de o implante biológico ter sido reabsorvido na maioria dos animais, e do fio de náilon ter perdido sua tensão inicial.