PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR EM CRIANÇAS DE BRASÍLIA (original) (raw)
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RESUMO: Introdução: Atualmente, a dislipidemia infanto-juvenil associada a outros agravos não transmissíveis como diabete e obesidade representam um grave problema de saúde pública no Brasil. Objetivos: Investigar a prevalência de dislipidemia, sobrepeso, obesidade e de glicemia alterada em crianças e adolescentes do Núcleo de Amparo ao Menor(NAM) em Natal-RN. Métodos: Estudo transversal realizado com 62 crianças e adolescentes com idade média de 9,74±3,11 anos inscritos no NAM. Os participantes tiveram a altura e o peso medidos, bem como foram submetidos à coleta de sangue periférico em jejum de 12 horas para a dosagem da glicemia, colesterol total e triglicerídeos. A análise estatística descritiva foi feita através do programa PSPP 0.8.1. Resultados: A média de idade foi de 9,74 anos. A prevalência de hipercolesterolemia foi de 27,41% e a de hipertrigliceridemia de 19,35%. O sobrepeso foi detectado em 16,12% e a obesidade em 3,22%. A glicemia alterada foi detectada em 19,44% dos meninos, em 11,53% das meninas e houve apenas um caso de diabetes. Conclusão: Os resultados do presente estudo indicaram que é alta a prevalência de crianças e adolescentes que apresentam um ou mais indicadores adicionais para risco de doença cardiovascular na amostra analisada.
Prevalência em crianças de fatores de risco para as doenças cardiovasculares
Cadernos de Saúde Pública, 2007
Investigou-se a presença de fatores de risco para doenças cardiovasculares em estudo transversal em 356 crianças de 5 a 9 anos, atendidas em unidade básica de saúde de área de baixa renda da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Brasil. Foram avaliados: lipidograma, estado nutricional, hábitos alimentares e aspectos sócio-econômicos. Observaram-se 10,7% de sobrepeso e 68,4% com níveis alterados no lipidograma, sendo 18,6% com LDL-colesterol alto. Para descrever o perfil alimentar as respostas ao questionário qualitativo de ingestão foram submetidas à classificação multivariada, obtendo-se seis grupos, resumidamente definidos como: da cultura tradicional brasileira; moderno (produtos diet e light); frituras; doces e refrescos (misturados com outros grupos); os demais pouco definidos. A alta prevalência dos fatores de risco para as doenças cardiovasculares desde a infância e a evidência de alimentação infantil inadequada indica a necessidade de desenvolver uma estratégia preventiva,...
FATORES DE RISCO À SAÚDE NA ADOLESCÊNCIA - Nota Prévia
RS), Brasil. wendelmombaque@hotmail.com 2 Docente, doutor em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde, Instituto Federal Farroupilha. Santa Maria (RS), Brasil. renatocoutinho@msn.com 3 Docente, doutor em Ciências Biológicas, Universidade Federal do Pampa. Uruguaiana (RS), Brasil. robson_puntel@yahoo.com.br Resumo Objetivo: este estudo visa a analisar a prevalência de com-portamentos de risco à saúde, tais como sedentarismo, má alimentação, etilismo, adição em drogas, envolvimento em brigas e relações sexuais sem proteção, em adolescentes no município de Uruguaiana, Rio Grande do Sul – Brasil. Método: a coleta de dados será realizada a partir de um questioná-rio aplicado em escolares sobre comportamento de risco e estilo de vida, composto de 13 questões, com variáveis demográficas, socioeconômicas e comportamentais. Resul-tados esperados: determinar os comportamentos de risco pre-valentes, auxiliando na realização de ações para a redução dos mesmos. Palavras-chave: Comportamento...
Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2005
The aim of this study was to determine the prevalence of cardiovascular risk factors in adolescents and to verify its association with age and gender. 644 high school students from public schools in the city of Londrina, Paraná State, Brazil, participated in the study. A two-step sampling process was used. Behavioral risk factors (physical inactivity, inadequate consumption of fruits and vegetables, and smoking) and biological risk factors (overweight and high blood pressure) were investigated. Nearly 90% of adolescents showed at least one risk factor. Inadequate consumption of fruits (56.7%) and vegetables (43.9%) and physical inactivity (39.2%) were the most prevalent risk factors. Prevalence rates for high blood pressure and overweight were 18.6 and 12.7%, respectively. Cardiovascular risk factors were more frequent among boys (PR = 1.20;). In conclusion, cardiovascular risk factors are a prevalent health issue among students in the city of Londrina. Cardiovascular Diseases; Adolescent Health; Risk Factors ARTIGO ARTICLE
Arquivos Brasileiros De Cardiologia, 2005
OBJETIVO: Estabelecer a prevalência de hipertensão arterial sistêmica (HAS), do "risco de sobrepeso", sobrepeso, sedentarismo e tabagismo em crianças e adolescentes, de 7 a 17 anos, de ambos os sexos, da rede pública e privada de ensino de Maceió, AL. MÉTODOS: Estudo epidemiológico transversal. Amostragem por conglomerados em escolas de nível fundamental e médio. Cálculo da amostra baseado na menor prevalência esperada das variáveis estudadas. Protocolo de avaliação: questionário estruturado, antropometria e medidas da pressão arterial. Análise de associação das variáveis realizada pelo método do qui-quadrado. RESULTADOS: Em 2001 foram avaliados 1253 estudantes (547 do sexo masculino, média de idade 12,4±2,9 anos), demonstrando-se que 1172 não praticavam atividade física de moderada a intensa; "risco de sobrepeso" e sobrepeso presentes em 116 e 56 indivíduos, respectivamente; pressão arterial no percentil > de 95 identificada em 97 estudantes e apenas 30 admitiram fumar regularmente. Observou-se associação significante do "risco sobrepeso" e do sobrepeso com estudantes de escolas particulares (*p=0,0001) e do sedentarismo com o sexo feminino (*p=0,0001). CONCLUSÃO: A prevalência de sedentarismo, "risco de sobrepeso", sobrepeso, hipertensão arterial sistêmica e tabagismo na população estudada foi de 93,5%; 9,3%; 4,5%; 7,7% e 2,4%, respectivamente.
FATORES RELACIONADOS À APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA DE ESCOLARES
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN 1981-9900 versão eletrônica Per iódico do Ins t i tuto Bras i lei ro de Pesquisa e Ens ino em Fis iologia do Exercício w w w . i b p e f e x . c o m . b r / w w w . r b p f e x . c o m . b r, 2020
Objetivo geral: Descrever e analisar os efeitos das variáveis: nível de atividade física, prática esportiva, sexo e maturação sobre a variabilidade na condição cardiovascular, considerando como covariantes as variáveis somáticas e as idades dos escolares. Objetivo específico: Identificar as variáveis que apresentaram diferenças estatísticas em relação ao desempenho do teste de resistência aeróbia, considerando as covariáveis incluídas no modelo, idade, massa corporal, IMC, RCQ, RCE e porcentagem de gordura corporal. Materiais e métodos: A amostra foi composta por 173 alunos (99 meninos e 74 meninas) de uma escola privada da cidade de Porto Alegre. Foram avaliados o IMC, a RCE, o RCQ, o percentual de gordura, o PVC, o nível de atividade física, a prática de escola esportiva e a aptidão cardiorrespiratória. Para análise dos dados foi utilizada estatística descritiva e inferencial ANOVA Fatorial, com tratamento Post-hoc o teste de Bonferroni, considerando um alfa de 0,05. Resultados: Meninos têm melhor aptidão cardiorrespiratória que meninas; escolares com o nível de atividade física maior tem melhor aptidão cardiorrespiratória assim como aqueles que praticam escola esportiva no contra turno da escola. Conclusão: O sexo, o nível de atividade física e a prática de escola esportiva exercem influência no condicionamento cardiorrespiratório. Palavras-chave: Aptidão Cardiorrespiratória. Atividade Física. Crianças.
Revista de Atenção à Saúde, 2019
Introdução: As doenças cardiovasculares (DCV) são as principais causas de morte no Brasil e no mundo. Entre os fatores de risco cardiovasculares identificados em crianças brasileiras destaca-se o excesso de peso. Em estudos epidemiológicos e na prática clínica, valorizam-se medidas antropométricas por serem acessíveis, rápidas, não invasivas, de baixo custo e com maior facilidade de aplicação. Objetivo: Verificar a prevalência de risco cardiovascular em crianças e adolescentes atendidos em ambulatório multidisciplinar, utilizando-se parâmetros antropométricos e verificar a existência de correlação entre estes parâmetros. Métodos: Estudo retrospectivo realizado com 470 crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos de idade, de ambos os gêneros, atendidos por equipe multidisciplinar, em projeto filantrópico de um hospital no município de São Paulo. As informações foram coletadas dos prontuários do serviço, sendo utilizadas as seguintes variáveis: peso, estatura, circunferência do pescoço (CP), circunferência da cintura (CC). Foram calculadas a relação cintura/estatura (RCE) e índice de massa corporal (IMC). Foi analisada a correlação entre as medidas antropométricas. Resultados: Em relação ao IMC, 23,6% apresentaram sobrepeso, 12,3% obesidade e 3,8% obesidade grave. O risco cardiovascular foi identificado em 39,7% das crianças e adolescentes. Em CC, 12,1% e RCE, 24,5% do total apresentaram risco para DCV. Houve forte correlação entre CC e RCE, e entre IMC e RCE. Conclusão: A prevalência de risco para DCV variou de 12,1% a 39,7%, dependendo do parâmetro antropométrico utilizado. As medidas antropométricas utilizadas em conjunto no atendimento ambulatorial de crianças e adolescentes são eficazes para avaliar o risco de DCV, uma vez que há correlação entre as mesmas. Ressalta-se que aplicadas isoladamente podem sub ou super estimar o risco cardiovascular.