A Política Externa Portuguesa Face À China (original) (raw)

Política Externa Brasileira

Culturas Midiáticas, 2020

O artigo tem como objetivo analisar a política externa nacional, a partir da "imagem pública programada" (GOMES, 2004) nos discursos diplomáticos e jornalísticos. Para tanto, recorremos a "análise discursiva argumentativa" (AMOSSY 2018a e 2018b) para analisar os discursos proferidos pelo Brasil na Assembleia Geral das Nações Unidas e as reportagens jornalísticas do Jornal Folha de S. Paulo no período que compreende o início do processo de redemocratização até os dias atuais (1988-2019). Neste artigo, por conta das limitações de espaço, focaremos a análise nos discursos diplomáticos e jornalísticos dos anos de 1988,

A DIÁSPORA CHINESA COMO INSTRUMENTO DA POLÍTICA EXTERNA DE PEQUIM E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A CHINA MAIOR

Revista de Estudos Internacionais, 2017

Resumo: Partindo da constatação da escassez de estudos que utilizam as diásporas como base para a compreensão das relações internacionais, o presente artigo procura mapear a forma como a diáspora chinesa se relaciona com as dimensões cultural, econômica e política da China Maior. Ao mesmo tempo, busca-se demonstrar como agem as instituições criadas por Pequim para instrumentalizar o caráter transnacional da diáspora chinesa a fim de atingir seus objetivos no campo internacional em cada uma dessas dimensões. Conclui-se que a China incorpora a diáspora em uma estratégia de política externa, que é baseada nas organizações de chineses do ultramar e nas práticas das instituições governamentais voltadas para a diáspora. Palavras-chave: Diáspora chinesa. Relações Internacionais. Política externa chinesa. China Maior.

Relações Portugal-China (Relations Portugal-China)

2009

A ascensão da China a potência global vem suscitando um vasto e farto rol de comentários, diagnósticos e prospectivas da parte de politólogos, economistas, sociólogos, CEOs de empresas globais e jornalistas que convergem na magnitude e importância das suas consequências para as principais potências mundiais e para a logística dos equilíbrios entre blocos regionais.

"A China e os Países de Língua Portuguesa", Política Internacional, Junho de 2006

Identificar uma estratégia comum da China para os países lusófonos afigura-se uma tarefa complexa, dado que estamos perante a relação de uma potência emergente no plano internacional com nove países que, partilhando a mesma língua oficial, são heterogéneos na sua dimensão, nos seus recursos e, por vezes, na relação que cada Governo tem com Pequim. Jornalista da tdm -R ádio (Macau) e Mestrando no Instituto de Estudos Europeus de Macau | a china e os países de língua portuguesa | José Carlos Matias |  Introdução Quando em Outubro de 2003 a República Popular da China (RPC) lançou em Macau o Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (FCECCPLP), várias questões emergiam. Porque é que a China sentiu a necessidade de criar este mecanismo? Porque é que escolheu Macau para sede do Fórum? Como é que este Fórum sino-lusófono deve ser entendido no contexto das relações entre a China e os países lusófonos?

Artigo: COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO

This article aims to point out the scope of procedures and the organs involved in the processes of export and import made by Brazil. In order to show the importance of foreign trade for the country, presents the situation of companies in this context and also discusses the government's responsibility to encourage and direct resources to international trade to happen in an easier way.

As mudanças na Política Externa Chinesa a partir de Xi Jinping (2013-atual): uma Grande Estratégia de país central?

8º Encontro da Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI), 2021

Este estudo pretende explorar as profundas alterações na Política Externa da China a partir do governo Xi Jinping (2013-atual). Abandonou-se o padrão de baixo perfil, predominante desde a década de 1990, para adotar um novo projeto de liderança econômica e política, a Belt and Road Initiative (BRI), em 2013, somados ao Made in China 2025 (2015) e à Doutrina da Defesa Ativa (2015). A questão subjacente é: as alterações na Política Externa chinesa no período alteram a Grande Estratégia chinesa? A partir da análise da Política Externa chinesa neste período infere-se que a China está em transição de uma Grande Estratégia de potência semiperiférica para uma Grande Estratégia de potência central. Esta hipótese é sustentada pelo atual momento de transição tecnológica e de recomposição hegemônica e em como as percepções da China se refletem em sua Política Externa, a partir de suas motivações e implicações. Propõe-se que o pivô para a Ásia dos EUA e fatores de natureza doméstica foram os catalisadores das alterações na Política Externa chinesa. Como resultado, desdobra-se um cenário de competição hegemônica, cujo componente central reside na disputa pela dianteira da transição tecnológica.

POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA PARA O SAARA OCIDENTAL Pragmatismo e ruptura

Revista Brasileira de Ciências Sociais, 2021

Este artigo analisa a posição brasileira sobre o conflito entre o Marrocos e o Saara Ocidental. No centro da discussão desse conflito está o direito do Saara Ocidental a sua autodeterminação. O princípio da autodeterminação dos povos está previsto na Constituição brasileira e é parte indissociável das manifestações diplomáticas ao longo da história. No entanto, a atual chancelaria tem emitido declarações que evidenciam uma ruptura da tradição brasileira nesse tema. Este artigo analisa a seguinte questão: o que teria motivado o atual governo a descumprir o princípio da autodeterminação e abandonar uma tradição histórica da diplomacia brasileira? Tendo o método dedutivo e a documentação indireta como técnicas de pesquisa, abordou-se a situação do Saara Ocidental e um ato internacional ilícito cometido pelo Marrocos. Sobre o Brasil, realizou-se pesquisa histórica e documental do posicionamento sobre a autodeterminação dos povos. Ao final, constatou-se que fatores comerciais motivaram a mudança do posicionamento brasileiro sobre o conflito em questão.

Resenha: Novos olhares sobre a Política Externa Brasileira

Boletim NEAAPE, 2017

O Boletim NEAAPE divulga análises sobre o processo decisório de política externa de distintos países, bem como sobre temas que integram as agendas de política exterior. A publicação tem periodicidade quadrimestral e é composta por editorial e textos dirigidos a leitores interessados em ter acesso rápido a informações de qualidade sobre temas contemporâneos.