Estudos iniciais em projetos de arquitetura (original) (raw)

Na atividade profissional em projetos de Arquitetura pode-se observar que perdura por parte dos jovens uma fase de indecisão, até mesmo de angústia, na passagem do estudo do Programa de Necessidades Ambientais para a da concepção: o dito "susto do papel em branco!". Todos sabem que, em grau moderado, a adrenalina faz parte do chamado processo criativo. No entanto, por vezes, esta passagem é um pouco mais complicada: quando os primeiros esboços do projeto não guardam relação clara com os objetivos a serem atingidos, sendo riscos quase aleatórios. Como se o grafismo pudesse magicamente fornecer a resposta arquitetônica e conduzir ao almejado "partido-geral". Neste artigo, sugere-se uma plataforma de procedimentos a partir da qual aprendizes, ou mesmo jovens arquitetos possam trilhar caminhos que conduzam a resultados satisfatórios. Contrariando a voz corrente, a primeira noção a esclarecer é a de que a concepção arquitetônica, o projeto, não se inicia no chamado Estudo Preliminar, mas sim muito antes.

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