ANÁLISE TECTÔNICA DE TERRENOS: METODOLOGIA, APLICAÇÃO EM CINTURÕES OROGÊNICOS E EXEMPLO DAS PROVÍNCIAS TOCANTINS E BORBOREMA, BRASIL (original) (raw)
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ANÁLISE TERRENOS ➔ TERRENO 01 O terreno em questão se encontra em aclive, no qual constatamos seu relevo Forte Ondulado, com 30% de inclinação dentro da distância de 50 metros, seguindo a tabela da Embrapa,1979. Considerando o resultado do aclive, é correto afirmar que a velocidade do vento tende a ser mais forte nos pontos mais altos do terreno, para escoamento correto, recomendamos uma proteção na cobertura que seja permeável, seguindo a análise, no que se refere ao custo desta drenagem, informamos que seu custo será elevado pela complexidade de seu aclive. A respeito do aproveitamento do solo, este tipo de terreno deve ser evitado, porém com as medidas necessárias, é possível estabilizá-lo para uso. O acesso de pedestres deve ser adaptado com tramas de escadas e/ou rampas intercaladas com patamares. ➔ TERRENO 02 Analisando o terreno em questão, constatamos que o mesmo possui relevo, Ondulado, classificado por possuir 15% de aclive dentro da distância de 100 metros, seguindo a tabela da Embrapa,1979. Com base nas características do mesmo, podemos ressaltar que o vento sofrerá alteração de aumento de força nos pontos mais altos. Para escoamento pluvial o terreno tem que ser protegido com uma cobertura permeável, no que se refere ao custo operacional da drenagem custo encarecido, para uso do sítio para fim de construção é necessário o uso de aterros e/ou cortes para aplainamento do solo. O acessos de pedestres devem possuir atrito resistente. ➔ TERRENO 03 Analisando o terreno em questão, constatamos que o mesmo possui relevo, Ondulado, classificado por possuir 10% de aclive dentro da distância de 150 metros, seguindo a tabela da Embrapa,1979.. Com base nas características do mesmo, podemos ressaltar que o vento sofrerá alteração de aumento de força nos pontos mais altos. Para escoamento pluvial o terreno tem que ser protegido com uma cobertura permeável, no que se refere ao custo operacional da drenagem custo razoável, para uso do sítio para fim de construção é necessário o uso de aterros e/ou cortes para aplainamento do solo. A circulação de pedestres é favorável neste tipo de terreno. ➔ TERRENO 04 Analisando o terreno em questão, constatamos que o mesmo possui relevo, Ondulado, classificado por possuir 14% de aclive dentro da distância de 100 metros, seguindo a tabela da Embrapa,1979.. Com base nas características do mesmo, podemos ressaltar que o vento sofrerá alteração de aumento de força nos pontos mais altos. Para escoamento pluvial o terreno tem que ser protegido com uma cobertura permeável, no que se refere ao custo operacional da drenagem custo encarecido, para uso do sítio para fim de construção é necessário o uso de aterros
ANÁLISE TEÓRICA E EXPERIMENTAL DE TRELIÇAS ESPACIAIS
R e s u m o Este trabalho apresenta um estudo sobre o comportamento de treliças espaciais formadas por elementos tubulares de seção circular, com ênfase no desempenho das tipologias de ligação utilizadas no Brasil. Foram ensaiadas experimentalmente 7 treliças espaciais com vãos de 7,5 x 15,0m e altura de 1,5m, variando-se o tipo de ligação entre barras, com o objetivo de caracterizar e comparar o comportamento dos sistemas de ligações mais comuns (nó típico -extremidade estampada, nó de aço e nó com chapa de ponteira). A análise teórica, via elementos finitos, tem como objetivo aferir a validade dos modelos numéricos normalmente utilizados e refiná-los incluindo as características do comportamento estrutural observadas em ensaio. A análise numérica segue duas abordagens: análise global da estrutura incluindo os efeitos nãolineares, excentricidade na ligação e variação de seção nas extremidades das barras; com isso o comportamento das treliças ensaiadas foi representado de forma satisfatória. A análise do comportamento do nó típico, modelado tridimensionalmente com elementos de casca, possibilitou analisar a interação entre as barras na região nodal por meio de elementos de contato. Com esta modelagem, apesar das simplificações, foi possível reproduzir o modo de colapso observado experimentalmente.
METODOLOGIA NO PLANEAMENTO TERRITORIAL TURÍSTICO - ANÁLISE DE CASOS
2013
Study, understand, interpret, and subsequently plan and evaluate the territory are the key steps to support any action at the tourism level that, despite being an activity motivated by physical and psychological reasons, therefore an activity of people and for people, always has a territory as stage. The importance and the need for planning is essential and recognized by all agents currently. So, we gathered and present in this article some methodological models used in the preparation of tourism development plans, with the aim of, first, identify the importance of the methodology process in the preparation of plans and, secondly, to demonstrate that there isn’t a differentiating model that stands out, since each territory has unique characteristics and methods for the study/plans elaboration that have to fit the object of study, the territory and the environment, so the methods that will be used will make a difference in the final result.
ABORDAGEM TERMINOLÓGICA DOS ESTUDOS DE TENDÊNCIAS
Resumo: O enfoque do presente trabalho é detalhar a terminologia utilizada nos Estudos de Tendências, com o intento de compreender as investigações realizadas neste campo de pesquisa emergente na área do Design de Moda. O texto está dividido em três partes: Investigação em Design de Moda: breve apontamento; O Processo dos Estudos de Tendências; Plataformas de Investigação: abordagens e terminologia. Abstract: The focus of the present work is to detail the terminology used in Trend Studies, with the aim of understanding the investigations carried out in this Field of emerging research in the área of Fashion Design. The text is divided into three parts: Research in Fashion Design: brief notes; The Process of Trends Studies; Research Platforms: approaches and terminology.
O CONCEITO DE TERRITÓRIO COMO CATEGORIA DE ANÁLISE
Introdução O presente ensaio traz uma breve consideração sobre a importância do conceito de território como categoria de análise das dinâmicas espaciais, pesquisa que vem sendo realizada juntamente com o grupo de pesquisa GERA -Estudos Regionais: Geo-Histórico, Sócio-cultural, Econômico, Educacional e Ambiental da Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão. O conceito de território tem sido discutido e desenvolvido por meio de diferentes abordagens onde cada autor vai definir sua linha de pesquisa conforme seus métodos e concepções de interpretação da realidade.
ENTRE O VERNACULAR E O TÉCNICO -ANÁLISE DA FORMA DE VILAS RURAIS NA REGIÃO TOCANTINA
GOT, n.º 22 – Revista de Geografia e Ordenamento do Território, 2021
Na região amazônica coexistem dois tipos de ocupação humana, um tradicional, referente à rede urbana dendrítica, e outro implantado pós-1960, ligado à implantação de rodovias. Este artigo objetiva comparar os padrões de ocupação de vilas formadas no âmbito das duas categorias, em busca de suas similaridades e dissonâncias, para dizer quais e o quão relevantes são as diferenças morfológicas existentes entre as vilas tradicionais e as formadas após 1960. Oito vilas foram investigadas, localizadas em três municípios do nordeste do Estado do Pará, Brasil (Moju, Cametá e Mocajuba). A comparação baseou-se em análise morfológica seguindo critérios relacionados aos parâmetros da forma (características internas aos assentamentos), da escala (características microrregionais) e do tempo (ação dos agentes e políticas públicas). Após análise dos critérios sistematizados em croquis e tabelas comparativas, conclui-se que a forma introduzida após 1960 utiliza o tipo tradicional como base, acrescendo-lhe contribuições oriundas das cidades, enquanto intervenções estandardizadas no tipo tradicional aceleram mudanças no modo de vida de seus habitantes. O Parâmetro Forma revela as principais diferenças espaciais, o Parâmetro Escala aponta os padrões econômico-sociais, e o Parâmetro Tempo indica os desafios futuros para que haja melhora da qualidade de vida e cidadania nas vilas da região estudada.
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AMAZÔNIA, AMAZÔNIAS: TENSÕES TERRITORIAIS EM CURSO
Revista Terceira Margem Amazônia, 2018
Num momento em que o capitalismo volta a lançar mão de uma das suas principais estratégias de superação de suas crises-a sua expansão espacial-, a Amazônia ganha particular relevância por suas implicações geográficas e não só para seus povos, como também para todo o planeta e a humanidade. E, para isso, é preciso recuperar as implicações propriamente geográficas que a Amazônia, particularmente, nos impõe que, com frequência, são olvidadas quando se fala dos arranjos espaciais do capitalismo em que se destacam as distâncias e a exploração de "recursos" em sua dimensão monetária, quantitativa que, como se sabe, se abstrai das suas qualidades materiais. No caso específico da Amazônia, esse olvido se dá pela condição de ser uma região periférica, de países periféricos no sistema do mundo capitalista moderno colonial. Em suma, os blocos históricos de poder (Gramsci) amazônicos são blocos de poder dependentes no interior dos países que exercem soberania na região, a saber, Brasil, Bolívia, Equador, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana e Suriname 2 que, por sua vez, são países periféricos diante do sistema mundo. Sendo assim, a colonialidade do poder e do saber se impõe na análise da região e a visão que predomina a respeito da Amazônia é uma visão sobre e não da região, de seus povos e de seus grupos/classes sociais, sobretudo dos grupos/classes sociais em situação de subalternização. Não raro, se impõe uma visão eeuurocêntcria, me permita o leitor o neologismo, haja vista ser uma pauta em grande parte forjada fora dos países que formalmente exercem soberania sobre a Amazônia. Em função do acima exposto, a Amazônia é vista como "natureza", como "reserva de recursos" ou como "vazio demográfico", ideias em grande parte assumidas pelas classes dominantes nacionais onde a região aparece como sendo uma fonte inesgotável de recursos naturais, pauta essa que comanda a visão de integração subordinada ou de servidão voluntária (Étienne la Boétie) aos centros dinâmicos do capitalismo. Essa visão ignora a complexidade geográfica da região que nos remete a um tempo ancestral e requer que consideremos a tese do geógrafo Milton Santos que nos diz que "o espaço geográfico é uma acumulação desigual de tempos". Afinal, a enorme extensão florestal que tanta atenção chama nos debates sobre a região, 1 Professor Titular do Departamento de Geografia da Universidade Federal Fluminense. Prêmio Casa de las Américas, Cuba, em 2008. É autor de vários artigos e livros com destaque para Geo-grafías: Movimientos sociales, nuevas territorialidades y sustentabilidad, publicado em 2001 por Siglo XXI. 2 Para não falar de um território sem soberania, a anacrônica colônia francesa da Guiane.
ESCREVIVÊNCIA NA UMBANDA: ANÁLISE SEMIÓTICA DE CANTOS DE TERREIRO
ESCREVIVÊNCIA NA UMBANDA: ANÁLISE SEMIÓTICA DE CANTOS DE TERREIRO, 2023
O presente trabalho tem como objetivo analisar alguns pontos de terreiro de umbanda, escolhidos levando em consideração momentos que são utilizados na gira e servindo de exemplo para explicar a “hierarquia” das divindades, baseando-se no estudo de arquétipos como método de estabelecer conexão com o cotidiano e o divino a partir de características comuns e experiências coletivas, mas de forma individual, e da semiótica greimasiana ou semiótica francesa, teoria que pode explicar como indivíduos interpretam mensagens a partir de contextos e objetos de valor e como essas mensagens podem manipular indivíduos, pelas características ou temas em comum. Documentado a partir da teoria da Escrevivência de Conceição Evaristo, que permite explicar o além da teoria, que permeia os ritos e, portanto, o fundamento de utilização dos pontos aqui descritos, com intuito de compreender um pouco mais sobre tradições e simbologias afro-basileiras e como religiões de matriz africana podem ajudar na (re)construção de uma cultura coletiva do povo afro-diaspórico brasileiro, e ainda compreender como a umbanda pode representar a miscigenação brasileira.