Ansiedade Odontológica em um Serviço de Saúde Bucal de Atenção Primária (original) (raw)

Avaliação do Sentimento de Ansiedade Frente ao Atendimento Odontológico

Revista Brasileira Multidisciplinar, 2007

O presente estudo teve por objetivo avaliar a ansiedade e o comportamento de indivíduos adultos frente às visitas realizadas ao dentista. Para tanto, aplicouse um questionário a uma amostra de 984 indivíduos, entre 14 a 93 anos, de ambos os sexos, abordando temas sobre: medo e/ou ansiedade, freqüência de consultas ao dentista e procedimentos odontológicos realizados na última consulta. Os resultados demonstraram não haver diferença estatisticamente significante entre os sexos (masculino 23,81; feminino 27,7%), ao afirmarem não ter medo de dentista. Para os que tinham medo, 9,04% tiveram experiências desagradáveis no atendimento; 4,98% sentem medo a partir do ruído do alta-rotação; 6,20% da anestesia; 3,46% de todos os itens citados. Pode-se concluir que maior ênfase deve ser dada às manifestações de ansiedade e medo odontológico, pois os indivíduos são relutantes a admitirem seus medos, descuidando e fugindo da filosofia de prevenção em saúde bucal.

Medo e Ansiedade Em Pacientes Atendidos Na Clínica Escola De Odontologia

Revista Multidisciplinar do Nordeste Mineiro, 2023

A rotina de atendimento odontológico é marcada por diversos fatores e entre eles destacam-se o medo e a ansiedade dos pacientes, principalmente daqueles que o buscam pela primeira vez. O medo é caracterizado como o receio às atitudes ou atividades ameaçadoras e de origem externa que mantém

Ansiedade ao Tratamento Odontológico em Estudantes do Ensino Fundamental

Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada, 2007

Comportamento infantil; Relações dentista-paciente; Ansiedade ao tratamento odontológico. Child Behavior; Dentist-Patient Relations; Dental anxiety. Objetivo: Identificar o percentual de estudantes com ansiedade ao tratamento odontológico. Método: Desenvolveu-se um estudo exploratório do tipo transversal, envolvendo 976 escolares de 9 a 17 anos, de três escolas públicas situadas no perímetro urbano do município de Campos Novos (SC). O instrumento para coleta de dados foram questionários adaptados da escala Dental Anxiety Scale (DAS) e Dental Fear Survey (DFS). Resultados: Os resultados demonstraram que 84% dos sujeitos manifestaram ansiedade; a maioria foi classificada com baixa ansiedade. As meninas são um pouco mais ansiosas (87%) do que os meninos (81%). A relação entre faixa etária e percentual de sujeitos com ansiedade indica uma redução da freqüência para aqueles com mais idade. As respostas fisiológicas mais citadas foram aceleração dos batimentos cardíacos e tremores. Os fatores desencadeadores foram ver ou ouvir a broca e a anestesia. A maioria (84,5%) afirmou ter consultado o dentista nos dois últimos anos e 63,5% apontou como causas da consulta às situações de ordem curativa. Conclusão: A ansiedade ao tratamento odontológico apresentase com percentuais altos. Objective: To identify the percentage of students with dental anxiety. Method: A transversal exploratory study was designed involving 976 schoolchildren aged 9 to 17 years from three public schools located in the urban perimeter of the city of Campos Novos (SC). Data collection instruments were questionnaires adapted from the Dental Anxiety Scale (DAS) and Dental Fear Survey (DFS). Results: 84% of the subjects manifested anxiety, most of them being classified as low-anxiety individuals. Girls were a little more anxious than boys (87% versus 81%). The relationship between age group and percentage of anxious patients indicates a decrease in the frequency for older individuals. The most frequently mentioned physiological responses were accelerated heart beat and tremors. The triggering factors were "to see" or "to hear the noise of" the dental bur and anesthesia. Most subjects (84.5%) affirmed to have visited a dental office in the past two years and 63.5% of them reported that the dental appointments were scheduled for restorative purposes. Conclusion: Dental anxiety was present in this population in a high percentage.

Avaliação dos Níveis de Ansiedade em Pacientes Submetidos ao Tratamento Odontológico

Revista Brasileira de Ciências da Saúde, 2013

RESUMO Introdução: A ansiedade é um estado subjetivo de sentimento ou reação perante uma situação desconhecida, e quando o sentimento de ansiedade ocorre diante da perspectiva ou em relação ao tratamento odontológico, tem sido chamado de ansiedade odontológica. Objetivo: A proposição deste trabalho foi avaliar a prevalência de ansiedade ao tratamento odontológico de pacientes atendidos na Clínica Integrada do Curso de Odontologia da Universidade Federal da Paraíba. Metodologia: A amostra foi composta por 60 pacientes escolhidos de forma aleatória, que procuraram o nosso atendimento. A coleta de dados foi realizada através de um formulário onde continham questões de identificação e dados inerentes ao paciente bem como questões específicas na identificação do grau de ansiedade ao tratamento odontológico, utilizando a escala DAS (Dental Anxiety Scale). Os dados foram analisados e as associações entre nível de ansiedade com gênero, idade, renda familiar, grau de instrução, freqüência de consultas ao dentista, foram submetidos ao teste do qui-quadrado (X²). Resultados: Em nossos resultados observamos que a prevalência de ansiedade foi alta, 98,3% dos pacientes, tendo a maioria (70,0%) apresentado nível baixo, 26,7% ansiedade moderada e 1,7% exacerbada. Conclusão: Assim concluiu-se que a prevalência de ansiedade não se verificou de forma significativa em nenhuma das variáveis pesquisadas-gênero (p = 0,566), idade (p = 0,652), renda (p = 0,791), nível de instrução (p = 0,747), freqüência de consultas ao dentista (p = 0,902) e procedimentos que fosse maior causa de desconforto (p = 0,515), sendo portanto um temor individualizado de cada paciente. DESCRITORES Ansiedade ao tratamento odontológico. Ansiedade. Assistência Odontológica.

Diagnóstico e Manejo da Ansiedade Odontológica pelos Cirurgiões-Dentistas

Interação em Psicologia, 2016

O trabalho verifica o conhecimento e a prática profissional relacionados às formas de diagnóstico e manejo da ansiedade odontológica pelos cirurgiões-dentistas. Os profissionais preencheram um questionário autoaplicável sobre diagnóstico e tratamento da ansiedade odontológica. No total, 967 cirurgiões-dentistas responderam ao questionário, dos quais aproximadamente 65% relataram fazer algum tipo de avaliação da ansiedade. Nenhum participante relatou utilizar técnicas semiobjetivas do tipo questionário estruturado. Aproximadamente 32% dos profissionais relataram utilizar um protocolo específico para a abordagem do paciente ansioso, sendo os mais utilizados a conversa (38%), a prescrição farmacológica (23%) ou algum tipo de condicionamento do paciente (17%). O trabalho discute a importância de incorporar no ensino da odontologia conhecimentos advindos da psicologia, favorecendo o desenvolvimento de habilidades relacionadas ao diagnóstico e o manejo da ansiedade odontológica.

Ansiedade ao tratamento odontológico em atendimento de urgência

Revista de Saúde Pública, 2003

OBJETIVO: Avaliar a freqüência de pacientes com ansiedade ou medo do tratamento odontológico em um setor de urgência. MÉTODOS: Participaram do estudo 252 pacientes, com 18 anos ou mais, que compareceram ao setor de urgência de uma faculdade de odontologia, de São Paulo, SP, entre agosto e novembro de 2001. Para avaliar a ansiedade, foram utilizadas a Modified Dental Anxiety Scale (MDAS), e a Escala de Medo de Gatchel. O grupo estudado respondeu a questões sobre: tempo decorrido desde a última visita ao dentista e desde o início dos sintomas, escolaridade, renda familiar e história prévia de trauma. Os resultados foram analisados pelos testes estatísticos (chi2 e Teste Exato de Fisher). RESULTADOS: Foram identificados 28,2% de indivíduos com algum grau de ansiedade, segundo a MDAS, na qual as mulheres foram consideradas mais ansiosas que os homens (chi2=0,01); e 14,3% de pacientes com alto grau de medo segundo a Escala de Medo de Gatchel. Em 44,4% da amostra a demora para procura de ...

Ansiedade do responsável em relação ao atendimento odontopediátrico

Revista da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas, 2015

RESUMO Visto que, a influência dos responsáveis sobre a ansiedade da criança é notória, o objetivo da presente pesquisa foi verificar o nível de ansiedade odontológica do responsável pela criança em tratamento odontológico e quais fatores a influenciam. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética local. A amostra foi de conveniência, com participação de 72 pais e/ou responsáveis por crianças na faixa etária de 6 a 13 anos de idade, presentes para atendimento odontológico nas instituições participantes:

Ansiedade e medo no atendimento odontológico de urgência

Revista Odontologica Do Brasil Central, 2015

Objetivo: Avaliar a prevalência de ansiedade e medo nos pacientes que procuram tratamento emergencial odontológico, relacionando-os ao gênero, idade, características socioeconômicas, intensidade da dor e tipo de procedimento executado. Material e Método: A amostra foi composta por 127 pacientes atendidos pelo Serviço de Urgência da Clínica Odontológica do Curso de Odontologia da UniEvangélica -Anápolis-GO. Para avaliar a ansiedade e o medo, foram utilizadas a Dental Anxiety Scale (DAS) e a Escala de Medo de Gatchel. Foram coletadas informações contidas nas fichas de atendimento de urgência e aplicado um questionário prévio ao atendimento sobre a dor presente, ansiedade e medo, início dos sintomas da dor, escolaridade e renda familiar. Resultados: Segundo a DAS, foram identificados 28,3% de pacientes com grau de ansiedade. Mu-lheres foram consideradas mais ansiosas que os homens, sendo que 33% dos pacientes relataram medo de moderado a severo, segundo a Escala de Gatchel. Em 34,6% dos pacientes a procura pelo alívio dos sintomas ocorreu no prazo de um a cinco dias, sendo que em 50,4% dos pacientes a dor presente foi de moderada a severa. Conclusões: Pacientes ansiosos do gênero feminino foram mais frequentes no atendimento odontológico de urgência. Não foi possível relacionar o nível de ansiedade com o nível de escolaridade e nível socioeconômico, pois a maioria dos pacientes possuía grau de escolaridade de nível fundamental a média e baixa renda familiar. Em relação aos procedimentos executados, houve maior número na área de Endodontia, sendo a pulpite irreversível o principal diagnóstico pulpar.

Ansiedade odontológica: Nível, prevalência e comportamento

2004

Dental anxiety: score, prevalence and behavior RESUMO A literatura mostra-se muito carente a respeito da ansiedade odontológica na população brasileira. A proposta deste estudo foi a de avaliar a ansiedade expressada entre pacientes, selecionados aleatoriamente, que estavam sendo submetidos ao tratamento odontológico na Clínica Integrada da Universidade de Fortaleza, Ceará, Brasil. Foram respeitados os parâmetros sociais e a história dental pregressa. Trezentos pacientes (150 homens e 150 mulheres) responderam a um questionário contendo a Escala de Ansiedade Odontológica (DAS) e questões de aspectos sócio-econômicos e do comportamento deles frente ao tratamento odontológico. Experiência em tratamentos, momento da última visita ao dentista e presença de sinais e sintomas foram levados em consideração. A partir dos resultados obtidos o escore médio da DAS para a amostra foi de 11,65±0,15, sendo 11,8±0,21 para as mulheres e 11,5±0,21 para os homens. Indivíduos com escores de DAS maior ou igual a 15 foram considerados ansiosos, sendo a prevalência na amostra de 18%. Conclui-se que: a comparação entre indivíduos normais e ansiosos mostrou não haver diferença na distribuição deles relacionada à escolaridade e renda familiar. Entretanto, os indivíduos ansiosos mais freqüentemente evitam o tratamento odontológico, quer seja faltando às consultas ou procurando o cirurgião-dentista após períodos de tempo mais longos.