CITAS E O ORIENTE MÉDIO NOS SÉCULOS VIII À VI a.C. (original) (raw)

OS DEUSES DA SAÚDE E A MEDICINA NA ANTIGUIDADE CLÁSSICA

Anel A Roman gold snake ring circa 1st Century BC-1st Century AD. The body incised with cross-hatching, the looped tail and head both curved inwards. Mosaico com cena de intimidade, proveniente de Centocelle (próximo de Roma). Kunsthistoriches Museum, Antikenammlung, Viena.

DOSSIÊ PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DO ORIENTE MÉDIO ENTRE A CIMITARRA E O MACHADO

Resumo: O seguinte artigo debaterá a relação entre Vikings e Árabes durante a Idade Média. Seguiremos rotas que nos levaram ao entendimento da aproximação e relação de duas culturas totalmente diferentes, não só no ambiente social como também territorial. A Idade Média é repleta por conflitos simultâneos de características relativas a expansões e conquistas, surgimentos de impérios e unificação de reinos, a diversidade cultural é tão grandiosa que exploraremos os recortes que nos levam aos Vikings e aos Árabes. Palavras-chave: vikings, árabes, expansão, cristianismo, cultura.

SAÚDE E GÊNERO-O ENFRENTAMENTO CITADINO EM PORTUGAL ÀS EPIDEMIAS NA ERA MODERNA LUSITANA E A REPRESENTAÇÃO DO CORPO DA MULHER

História em Revista, 2022

No intuito de analisar como as epidemias dos séculos XVI e XVII assolaram o Portugal modernista, elencou-se como ferramenta teórica e metodológica os estudos foucaultianos sob a grade analítica da norma e do controle. À vista disso, no enfretamento as epidemias foram postas em práticas medidas de segurança pública visando cerceamento à circulação de indivíduos entre e nas cidades. Em concomitância, o estabelecimento das Santa Casas de Misericórdia almejava a salvação do corpo e da alma, ou seja, os cuidados com a saúde justapostos a fé católica professada pela sociedade e expressa nessas instituições. Nesse processo de cura e de entendimento da doença e do doente, debateu-se os efeitos das pestes no corpo, sobretudo na mulher, alvo de estudos no período. Esse interesse corroborava a tese de uma distinção entre homens e mulheres, mas não pela diferença em si, e sim a partir do aspecto evolutivo. Subentendia-se que a mulher estaria em um estágio anterior à evolução humana, sendo o homem branco o topo da cadeia evolutiva natural – física e cognitivamente. Ao que concerne as epidemias, atualmente, essas questões reverberam de outros modos no presente, em que o cuidado com a fronteira e o embate as epidemias ainda se fazem necessários, especialmente em tempos de Covid-19.

DOSSIÊ PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DO ORIENTE MÉDIO RESQUÍCIOS MEDIEVAIS DA TRADIÇÃO SAPIENCIAL ORIENTAL EM LUTERO E CALVINO NA MODERNIDADE

Resumo: O presente artigo propõe um debate inovador ao sinalizar a tradição oriental presente no conhecimento político de Lutero e Calvino. Assim demonstrando que a transladação dos estudos via Oriente ao Ocidente não terminou na Idade Média. Abstract: The present article proposes an innovative debate in the sense of the Eastern tradition present in the political knowledge of Luther and Calvin. Thus demonstrating that the translation of studies from East to West did not end with the Middle Ages. Na importante obra de Quentin Skinner As fundações do pensamento moderno encontramos aspectos importantes para uma desmistificação historiográfica sobre o período final da Idade Média e início da Renascença entre os séculos XIV e XVI. Sobre isso é necessário elucidar que o período da Idade Moderna não foi uma ruptura, mas sim um processo histórico em desenvolvimento. Conforme essa indicativa de Skinner, ao longo do embate entre os escolásticos e os humanistas cívicos foi constituído um estereótipo que cabe ao historiador de hoje desvendar: o olhar pejorativo para o período medieval nomeado como uma épocas imersa nas " trevas " deve ser problematizando (SKINNER, 1996, p.130-131). Os humanistas impuseram essa nova forma de olhar para a história desprezando o seu próprio passado recente e tentando resgatar uma vinculação com um período da antiguidade idílico. Ou seja, os homens modernos acreditavam mais do que no passado em seu próprio presente. Porém os modernos eram no início de seu período ainda frutos do medievo, tão vivo quanto a modernidade nascera e se transformara em outra realidade histórica. Já os escolásticos no medievo

Médicos e frades pelos caminhos de goiás (1883-1912)

Desafios - Revista Interdisciplinar da Universidade Federal do Tocantins, 2014

RESUMO O presente artigo tem por objetivo analisar o cotidiano das viagens de médicos e frades pelo antigo norte de Goiás, entre 1883-1912. No momento em que instituições médicas e religiosas enviavam seus mais renomados representantes para o interior do Brasil, as narrativas de Artur Neiva e Belisário Penna (médicos/cientistas da Fundação Oswaldo Cruz) e dos frades dominicanos revelam a diversidade que constitui os brasileiros e as dificuldades enfrentadas pelos viajantes nos caminhos de Goiás. A partir da utilização de autores da história e da sociologia discutimos, inicialmente, os "caminhos" da pesquisa, ou seja, como transformar os restos do passado em documentos e analisá-los com propriedade. Concluimos que o olhar do narrador está marcado pelo seu tempo e pelo seu "lugar de fala", mais precisamente, pelas instituições que ajudaram a organizar as viagens e legitimaram suas publicações.

Moçárabes e o Saber Médico em Al-Andalus entre os séculos VIII e X Mozarabs and Medical Knowledge in al-Andalus between VIII th and X th centuries

2017

Resumo Os Moçárabes e o Saber Médico em al-Andalus entre os séculos VIII e X. Os muçulmanos chegaram à Península Ibérica em 711. Os primeiros trabalhos conhecidos da medicina árabe produzidos em al-Andalus surgiram só no século X. Desde sempre houve pessoas doentes e tiveram de haver médicos para tratá-los. O que aconteceu nesse meio tempo? Entre os séculos VIII e X o conhecimento médico na Península Ibérica foi o que permaneceu da medicina grega e romana. Não existiam muitos tratados médicos nas bibliotecas, e o conhecimento sobre as plantas e outras substâncias era também escasso.Os médicos cristãos fizeram uma espécie de ponte entre o passado romano-gótico e os novos tempos, e durante o século VIII e a primeira metade do século IX, alguns textos médicos latinos foram traduzidos para o árabe. Tudo mudou no início do Califado Omíada em al-Andalus, com a tradução do Livro de Dioscórides, do grego para o árabe e verdadeiro ponto de partida da medicina do al-Andalus. Abstract Mozarabs and Medical Knowledge in al-Andalus between VIII th and X th centuries Muslims came to the Iberian Peninsula in 711. The earliest known works of Arab medicine produced in al-Andalus are only from the Xth century. Since there was always sick people and had to be doctors to treat them. What happened in the meantime? Between the VIIIth and the Xth centuries the medical knowledge in the Iberian Peninsula was what remained from the Greek and Roman medicine. No much medical treaties in the libraries and a short knowledge about plants and other substances. Christian doctors made a kind of bridge from the roman-gothic past to new times, and during the VIII th century and the first half of IX th century, some Latin medical texts were translated to Arabic. All changed in the beginning of the Umayyad Caliphate in al-Andalus and with the translation of Dioscorides Book from the Greek to Arabic, and real start point of the Andalusian medicine.

Os Condes de Coimbra no século VIII

2014

Os Condes de Coimbra no século VIII. Ascendências e descendências ANTÓNIO REI, Ph.D. IEM / FCSH-UNL IPH e APG 1. Introdução-estado da arte Quando se fala nos Condes de Coimbra, relativamente à Alta Idade Média, entende-se, regra geral e quase implicitamente, que estão sendo referidos os descendentes de Hermenegildo Guterres, o presor da cidade do Mondego no ano de 878. O que pretendemos, tanto quanto possível, neste estudo, é historiar a linhagem dos primeiros Condes moçárabes de Coimbra, aqueles que estiveram à frente da comunidade cristã da cidade entre cerca de 715 e 811. Depois desta última data, a linhagem teve que abandonar a cidade, por questões de verdadeira e premente sobrevivência física. E aquele Hermenegildo Guterres atrás referido, neto do também chamado Hermenegildo que teve que se exilar da cidade do Mondego no início do século IX, voltou a ela, quase sete décadas depois. Como critério de análise, vamos procurar aquilatar da historicidade dos factos que surgem associados aos nomes de alguns desses senhores godos que continuaram à frente da Cidade de Coimbra e da sua região durante o primeiro século do poder islâmico na Hispânia, ou, noutra versão, em al-Andalus. Existem dois factores que são aprioristicamente algo condicionantes no relativo a este estudo: as poucas informações e a bibliografia onde se encontram tais informações.

“ATEU” NO MUNDO CLÁSSICO: INVESTIGAÇÕES EM TÁCITO NAS SUAS HISTÓRIAS, V, 1-13 SOBRE OS JUDEUS (SLIDES)

XV Jornada do Programa de Pós-Graduação em Letras Clássicas, UFRJ, 2017

Por meio das possibilidades da pesquisa etimológica, dentro de nosso tema de estudo: os judeus nas Histórias, V, 1-13 do etnógrafo-historiador romano Tácito (55-120 E.C.), teremos por objetivo investigar o termo “ateu” no Mundo Clássico, identificando semelhanças e diferenças com o respectivo significado de “ateu” na percepção moderna. Nessas investigações consideraremos as contribuições de Tácito para o entendimento contextual desse mundo heleno e romano, na perspectiva da noção dos judeus como “ateus”, referida pelo historiador judeu-romano Flávio Josefo (37-100 E.C.) em seu Contra Ápio, II, 6.