Sistema-T e pós-modenidade (original) (raw)
Related papers
musica.ufrj.br
O criador do sistema-T expõe as relações entre a sua ferramenta composicional e o pós-modernismo. Analisa os diferentes conceitos de pós-modernismo e revela em que medida os estudos culturais recentes têm influenciado a sua trajetória criativa. E, por último, o autor comenta aspectos teóricos do sistema-T.
Cadernos Zygmunt Bauman
O artigo trata da percepção do tempo na passagem da modernidade para a pós-modernidade, discutindo a transição dos regimes de historicidade futurista para o presentismo. Com a falência do projeto moderno e o fim da história preconizado por diversos estudiosos da pós-modernidade, percebe-se o deslocamento do ideal de futuro para uma atitude nostálgica, que se reflete no presente fenômeno da patrimonialização. Considerando que o patrimônio expressa uma tentativa de resistência e ao mesmo tempo abarca a memória e constrói identidades culturais, a problematização destas questões são essenciais na constituição da cidadania e da coesão social.
Dissertação sobre a visão do autor David Lyon entre modernidade e pós-modernidade. Abordar modernidade e pós-modernidade pode parecer, em um primeiro momento, uma mera definição conceitual. Mas na prática está muito longe de ser. Ao discorrer sobre esta mudança de fase na história da humanidade que envolve processos sociais, culturais, religiosos, tecnológicos, entre outros, David Lyon recorre a diversos pensadores críticos que abordaram o tema de passagem ou com análises mais aprofundadas.
Pós Modernidade e Questões de Gênero
Para entender o conceito de modernidade e pós-modernidade, é preciso analisar os períodos históricos anteriores. A modernidade rompeu com uma série de características pré-modernas, como a sacralidade da crença na salvação e o espírito de pertinência e coesão da comunidade. O embasamento existencial do pensamento e conduta, tanto individual quanto coletiva, deram lugar a um zeitgeist de desencantamento e aprisionamento. Seis conceitos centrais caracterizam o que, futuramente, seria cunhado de "modernidade": a epistemologia racional crítica, a "universalidade", o ideal iluminista de progresso, a diferenciação estrutural, a integração funcional e o determinismo. Além destes conceitos, a modernização incorpora duas tradições que, em certa medida, reforçam-se reciprocamente: a corrente emancipatória e a corrente tecnológica. A componente emancipatória da modernização é evidenciada pelo Estado nação, introduziu um princípio central para a modernidade, que é a definição de fronteiras. Estas -primeiramente construídas em torno da linguagem, geografia, história, cultura e política -estenderam-se para as classes, etnias, diversidade mental, sexual, privilégio e obrigação. Além da fronteiras, foram introduzidos os princípios de cidadania, dever, burocracia, direitos e responsabilidades institucionais. Ainda que a modernização emancipatória exaltasse o individualismo, este deveria responder a critérios e encaixar-se em padrões estritamente monitorados e disciplinados.
Educere et Educare, 2018
Através da comparação com os paradigmas da modernidade e da pré-modernidade, o presente texto procura caracterizar o que se entende por pós-modernidade, apelando a discussões sobre temporalidade, cultura e sociabilidade. Implícito está, também, uma discussão sobre teoria social contemporânea, na medida em que noções sociológicas conhecidas desde as perspectivas interacionistas e da ação social se resignificam no paradigma da pós-modernidade. O leitor encontrará uma explicação bastante didática sobre o significado da pós-modernidade na atualidade, os temas que lhe são próprios e os desafios que aborda para uma melhor compreensão da cultura contemporânea.
Revista Thésis, 2021
A Casa da Música e a Cidade das Artes: Por uma monumentalidade, tese de doutorado defendida por Guilherme Essvein de Almeida em agosto de 2018 no Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul/PROPAR-UFRGS, se ocupa de algumas das questões centrais da agenda pós-modernista em arquitetura, com destaque para o problema da continuidade (mas também da descontinuidade) histórica.
Pós Modernidade: que tempos são estes?
Caligrama (São Paulo. Online), 2006
Resumo: O artigo estuda a teoria acerca da pós-modernidade e visita alguns dos principais autores que escreveram sobre o tema. Partindo da oposição do período atual com o período moderno, o estudo entende que vivemos tempos paradoxais, tempos de aparente ruptura, que se definem como a negação do que antes havia, mas que também conservam características da era anterior. O artigo discute a idéia de que hoje não temos mais modelos e discursos que sirvam a todos, mas a busca solitária de indivíduos em um mundo que se define pela funcionalidade e pelo consumo. Por fim, o estudo tenta entender como se sente este indivíduo pósmoderno, seus desafios e contradições.
Revista Psicopatologia Fenomenológica Contemporânea
Este trabalho objetiva investigar a temporalidade no que tange ao adoecimento psíquico pós-moderno, através de um olhar fenomenológico. Para isso, buscou-se compreender, através de uma revisão bibliográfica narrativa, como estão construídos esses conceitos, a fim de visualizar como podem interligar-se. O percurso evidenciou que a pós-modernidade reúne características modificadoras da experiência de tempo, por meio de uma aceleração imparável que acentua um desassossego epocal descrito como adoecimento psíquico. A fenomenologia-existencial sugere que se coloque em suspensão esses rótulos para pensar os modos de ser enquanto denúncia e possibilidade, haja vista que, nessa perspectiva, o adoecimento diz respeito a uma parada no ritmo do cotidiano, propiciando uma abertura sustentada na ideia de que o problema não reside no adoecimento e sim no enrijecimento dele como única possibilidade de existir, tirando a liberdade do Ser. Ao cuidado terapêutico, caberia acolher a angústia livre de ...
Revista Psicologia, Diversidade e Saúde, 2013
Discussão sobre a modernidade e questões deflagradas pela pós-modernidade, conjugadas a elementos da psicanálise, concernentes à estruturação do sujeito desejante, incluindo uma breve discussão sobre a função parental. Melhor dizendo: como se organiza um sujeito desejante. Esses apontamentos são intermitentemente ligados a textos da literatura e da psicanálise.