Levosimendan in decompensated heart failure patients: efficacy in a Brazilian cohort. Results of the BELIEF study (original) (raw)

Levosimendana em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada: eficácia em uma coorte brasileira. Resultados do estudo BELIEF

Arquivos Brasileiros De Cardiologia, 2008

Artigo recebido em 18/10/07; revisado recebido em 13/11/07; aceito em 29/11/07. Resumo Fundamento: A levosimendana é um novo agente inodilatador que aumenta a contratilidade cardíaca pela sensibilização ao Ca(2+) e induz vasodilatação por meio da ativação dos canais KATP/BKCa. Objetivo: Estudar a eficácia e segurança da levosimendana em uma coorte brasileira portadora de insuficiência cardíaca descompensada e em pacientes resistentes a agonistas β-adrenérgicos. Métodos: O BELIEF (Brazilian Evaluation of Levosimendan Infusion Efficacy) foi um estudo aberto, prospectivo, multicêntrico e observacional realizado com 182 portadores de ICD de alto risco, todos tratados com levosimendana. O desfecho primário do estudo era alta hospitalar sem terapia inotrópica adicional (pacientes que responderam ao tratamento). Os desfechos secundários eram alterações nos parâmetros clínicos e hemodinâmicos e nos níveis de peptídeo natriurético cerebral (BNP). Resultados: A taxa de mortalidade foi de 14,8%, e 139 dos 182 pacientes responderam ao tratamento. Entre os que não responderam, a taxa de mortalidade foi de 62,8%. A pressão arterial sistólica foi um preditor de resposta ao tratamento. No grupo resistente aos agonistas β-adrenérgicos, 55,8% responderam ao tratamento. Ao todo, 54 pacientes tiveram pelo menos um evento adverso, a maioria dos quais desapareceu espontaneamente ou após redução da dose da levosimendana. Houve uma melhora significativa na qualidade de vida entre 2 e 6 meses do acompanhamento (p < 0,0001). Conclusão: Nossos resultados indicam que a infusão de levosimendana é uma terapia alternativa de curto prazo para tratamento de pacientes com ICD. A gravidade da insuficiência cardíaca pode influenciar a resposta ao tratamento com levosimendana. São necessários estudos prospectivos com uma coorte brasileira que inclua também pacientes com doença de Chagas. (Arq Bras Cardiol 2008;90(3):201-210) Palavras-chave: Baixo débito cardíaco, agentes inotrópicos cardíaco-positivos, levosimendana, insuficiência cardíaca congestiva, dispnéia, doença de chagas, pressão arterial.

Levosimendan: Uma nova alternativa no manejo da insuficiência cardíaca em terapia intensiva Levosimedan: A new alternative for managing cardiac insufficiency in intensive care

The use of levosimendan in critically ill patients mainly in those with mean arterial blood pressure less than 60mmHg has not yet been proven safe and effective. Objective: To evaluate the levosimedan response in patients with severe heart failure using dobutamine and norepinephrine. Methods: We evaluated prospectively 37 patients admitted in critical care units (general and cardiological), 51.3% (n=19) males and 48.7% (n=18) females. Their mean age varied between 49 and 84 (65.3) years. All of them belonged to class IV according to The New York Heart Association heart failure classification and were in use of continuous venous dobutamine infusion (doses higher than 5µg/kg/min) and 15 (40.5%) were also dependent on norepinefine (doses higher than 0.05µg/kg/min). Results: There was a dramatic improvement evidenced by the change in functional class as well as by the possibility of withdrawal of venous dobutamine infusion within up to 3 hours after initial attack dose. Such results meet echocardiographic parameters due to the statistically significant reduction in the measure of the left ventricle during systole as well as the reduction of the ejection fraction. Conclusion: It is premature the affirmation that levosimendan could not be used in severe ill patient with hipotension or using vasoactive drugs.

Sobrevida a Longo Prazo de Pacientes com Insuficiência Cardíaca Grave Tratada com Levosimendan: Existe benefício adicional com a associação de betabloqueadores? Long-Term Survival of Patients with Severe Heart Failure Treated with Levosimendan: Is there any additional benefit of adding a beta-blo...

2000

Objetivo: Demonstrar o impacto do uso combinado de betabloqueadores e levosimendan em pacientes com IC avançada. Métodos: Foram selecionados prospectivamente 10 pacientes com IC descompensada em classe funcional IV da NYHA para receberem levosimendan (dose de ataque seguida de infusão por 24 horas): 4 mulheres e 6 homens, com média de idade de 50±9 anos; seis afroamericanos; sete com etiologia não-isquêmica e com FE <40%; todos os pacientes estavam em uso prévio de inibidores da ECA e diuréticos, sendo que quatro indivíduos utilizavam betabloqueador previamente. Eles foram acompanhados após a alta hospitalar na Clínica de IC do HUPE/UERJ, sendo observada a sobrevida entre 03/2002 e 03/2004. Foram utilizados os testes de Mann-Whitney e o exato de Fisher e a análise de sobrevida através da curva de Kaplan-Meier. Resultados: Seis pacientes evoluíram para o óbito (um paciente tratado com betabloqueador e cinco sem betabloqueador) durante o tempo de acompanhamento, com uma sobrevida média de 14 meses para toda a população. A sobrevida nos pacientes não tratados previamente com betabloqueador diminuiu para 10 meses. A análise estatística demonstra diferença significativa na curva de sobrevida entre o grupo que usou betabloqueador e aquele que não usou (p=0,03). Conclusão: O uso combinado de betabloqueadores com levosimendan na população estudada aumentou significantemente a sobrevida desses pacientes. Estudos futuros em pacientes com IC avançada em uso de betabloqueadores podem determinar o real impacto desse novo medicamento no tratamento da disfunção ventricular grave.

Comparison of Levosimendan Effects in Chagasic versus Non Chagasic Etiology in Decompensated Systolic Heart Failure Patients

European Journal of Heart Failure Supplements, 2008

Artigo recebido em 18/10/07; revisado recebido em 13/11/07; aceito em 29/11/07. Resumo Fundamento: A levosimendana é um novo agente inodilatador que aumenta a contratilidade cardíaca pela sensibilização ao Ca(2+) e induz vasodilatação por meio da ativação dos canais KATP/BKCa. Objetivo: Estudar a eficácia e segurança da levosimendana em uma coorte brasileira portadora de insuficiência cardíaca descompensada e em pacientes resistentes a agonistas β-adrenérgicos. Métodos: O BELIEF (Brazilian Evaluation of Levosimendan Infusion Efficacy) foi um estudo aberto, prospectivo, multicêntrico e observacional realizado com 182 portadores de ICD de alto risco, todos tratados com levosimendana. O desfecho primário do estudo era alta hospitalar sem terapia inotrópica adicional (pacientes que responderam ao tratamento). Os desfechos secundários eram alterações nos parâmetros clínicos e hemodinâmicos e nos níveis de peptídeo natriurético cerebral (BNP). Resultados: A taxa de mortalidade foi de 14,8%, e 139 dos 182 pacientes responderam ao tratamento. Entre os que não responderam, a taxa de mortalidade foi de 62,8%. A pressão arterial sistólica foi um preditor de resposta ao tratamento. No grupo resistente aos agonistas β-adrenérgicos, 55,8% responderam ao tratamento. Ao todo, 54 pacientes tiveram pelo menos um evento adverso, a maioria dos quais desapareceu espontaneamente ou após redução da dose da levosimendana. Houve uma melhora significativa na qualidade de vida entre 2 e 6 meses do acompanhamento (p < 0,0001). Conclusão: Nossos resultados indicam que a infusão de levosimendana é uma terapia alternativa de curto prazo para tratamento de pacientes com ICD. A gravidade da insuficiência cardíaca pode influenciar a resposta ao tratamento com levosimendana. São necessários estudos prospectivos com uma coorte brasileira que inclua também pacientes com doença de Chagas. (Arq Bras Cardiol 2008;90(3):201-210) Palavras-chave: Baixo débito cardíaco, agentes inotrópicos cardíaco-positivos, levosimendana, insuficiência cardíaca congestiva, dispnéia, doença de chagas, pressão arterial.

O nesiritide reduz a dispneia na insuficiência cardíaca descompensada?

A insuficiência cardíaca (IC) está caracterizada quando a capacidade cardíaca não é suficiente para suprir a perfusão adequada para as demandas periféricas. Quando descompensada, pode causar diversas repercussões sistêmicas, dependendo do tipo de apresentação. O paciente pode apenas ter baixo débito cardíaco, ou pode ter grande congestão vascular pulmonar, causando edema agudo de pulmão e dispneia importante.

Does nesiritide reduce dyspneia in uncompensated heart failure?

Revista da Associação Médica Brasileira, 2012

A insuficiência cardíaca (IC) está caracterizada quando a capacidade cardíaca não é suficiente para suprir a perfusão adequada para as demandas periféricas. Quando descompensada, pode causar diversas repercussões sistêmicas, dependendo do tipo de apresentação. O paciente pode apenas ter baixo débito cardíaco, ou pode ter grande congestão vascular pulmonar, causando edema agudo de pulmão e dispneia importante.