Dental anxiety and phobia - Psychometric assessment in a transversal study | Ansiedade e fobia dentária - avaliação psicométrica num estudo transversal (original) (raw)

Psicometria da ansiedade dentária: Avaliação das características psicométricas de uma versão portuguesa do Dental Fear Survey

Resumo: O objectivo deste estudo consiste na validação de uma versão portuguesa do Dental Fear Survey (DFS), e na avaliação das suas propriedades psicométricas. Foram aplicados a 572 estudantes da Universidade de Coimbra, versões portuguesas do DFS e do STAI-Y, com instruções modificadas, e um questionário sobre antecedentes dentários. Os resultados demonstram a existência de boas propriedades psicométricas, sobreponíveis às da versão original do questionário (estrutura factorial com 3 factores; alfa de Cronbach=0,94; correlações DFSxSTAI-S=0,762, p<0,001 e DFSxSTAI-T=0,297, p<0,001), indicando que o DFS se comporta de uma forma semelhante na população universitária portuguesa e noutras populações, sendo, assim, um indicador válido da ansiedade dentária, mostrando ser um instrumento útil, quer na clínica, quer na investigação. Abstract: The purpose of this study is to validate a Portuguese version of Kleinknecht's Dental Fear Survey (DFS). DFS, State-Trait Anxiety Inventory form Y (with modified instructions) and a questionnaire concerning previous dental experience and expectations were applied to 572 students of the University of Coimbra. Results show the existence of good psychometric properties, similar to those found by the original author (factorial structure with 3 factores; Cronbach´s alpha=.94; correlations DFSxSTAI-S=.762, p<.001 e DFSxSTAI-T=.297, p<.001), confirming the transcultural ability of DFS to measure dental anxiety. It is, thus, a valid indicator of dental anxiety at least among Portuguese university students, both in clinical practice and in investigation. O medo intenso é uma das mais debilitantes e agonizantes experiências emocionais humanas. É também, por outro lado, uma das emoções mais necessárias e adaptativas. O medo é a força motivacional que nos faz evitar perigos. Apesar da capacidade de experienciar o medo ser uma função biológica inata, as nossas respostas de medo a determinados objectos e sensações são largamente adquiridas através da aprendizagem diária. Enquanto crianças, somos ensinados que é INTRODUÇÃO Lopes PN et al

Análise da ansiedade e medo em odontopediatria Analysis of anxiety and fear in pediatric dentistry

Analysis of anxiety and fear in pediatric dentistry, 2022

ABSTRACT To analyze, through a simplified instrument (SI), the anxiety and fear of the child before and after Pediatric care. Observational study, conducted at the University of Fortaleza, from February to April 2018. The Venham Picture Test Modified was applied in 30 children aged 5 to 10 years in the waiting room to evaluate the anxiety and after the care to assess the fear. The children analyzed 5 cartoon drawings of the character Cookie and chose what represented them at that time. A sociodemographic questionnaire and Dental Anxiety Scale test were used to assess the degree of anxiety. The collected data were placed in the program Statistical Package for the Social Sciences version 16.0 and used the tests of the chi-square of Pearson and the exact test of Fisher, p≤0,05. The female sex (26.3%; n = 5) presented higher anxiety than the male (p = 0.082). 16 children presented some degree of anxiety when their mothers were anxious (p = 0.283). 76.7% (n = 23) of the children were happy before clinical care and 70% (n = 21) remained happy. 22.7% of the children were anxious when income was less than 1 minimum wage. Of the 5 children who were anxious, none were afraid when anxiety was related to fear (p = 0.286). Although there was no relationship between the anxiety and fear of the children evaluated, there was a tendency for the child to present anxiety and fear when their parents or guardians were anxious or family with income below one minimum wage. Keywords: anxiety, fear, pediatric dentistry.

Medo e Ansiedade durante o tratamento odontológico: Como a Psicologia pode ajudar?

Visão Acadêmica, 2021

A ansiedade é caracterizada por uma preocupação excessiva de que algo ruim vai acontecer, associada ao medo, como resposta emocional por uma ameaça real ou imaginária. Muitas pessoas enfrentam ansiedade e medo ao se depararem com os procedimentos odontológicos. O presente estudo dedicou-se a compreender as raízes do sofrimento psicológico durante o atendimento odontológico. Além de identificar os gatilhos que desencadeiam ansiedade, em relação aos procedimentos odontológicos, buscou-se compreender o grau de ansiedade dos pacientes. Estudaram-se, ainda, as possíveis técnicas da terapia cognitivo-comportamental, a serem utilizadas para redução da ansiedade. Quanto a metodologia, classificou-se pela pesquisa de campo e realizou-se por meio de questionários online, após apreciação pelo comitê de ética em pesquisa. A população amostral constituiu-se como parte entre homens e mulheres com a faixa etária entre 16 e 60 anos, que passaram por atendimento odontológico. Outra parte amostral co...

O tratamento odontológico como gerador de ansiedade

Psicologia em Estudo, 2007

RESUMO. A situação de tratamento odontológico é potencialmente ansiogênica para todos os envolvidos. Do ponto de vista do paciente, aspectos clínicos-em especial os invasivos, tais como a injeção da anestesia-e aspectos relacionados aos comportamentos do profissional podem gerar ansiedade e respostas de esquiva ao tratamento. Para o cirurgião-dentista, a necessidade de lidar com a ansiedade do paciente, que requer, muitas vezes, estratégias diferenciadas de manejo do comportamento, além de toda a exigência pela perfeição técnica e atualização de conhecimentos clínicos, pode tornar estressante sua rotina de trabalho. A situação se agrava na medida em que a formação do profissional de odontologia seja deficiente na aquisição de conhecimentos teóricos e práticos sobre a relação profissional-paciente e estratégias de manejo de comportamentos. Palavras-chave: relação profissional-paciente, medo de dentista, ansiedade.

Medo e ansiedade dos estudantes de diferentes classes sociais ao tratamento odontológico

ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2017

Introdução: A expectativa de dor frente ao tratamento dentário se perpetuou durante séculos, gerando medo e ansiedade. Objetivo: O objetivo do trabalho foi verificar a associação do medo e ansiedade ao tratamento odontológico com a classe socioeconômica de adolescentes do ensino fundamental. Metodologia: Participaram desta pesquisa os adolescentes regularmente matriculados no ensino fundamental das escolas públicas de dois municípios do noroeste do Estado de São Paulo, Brasil. Aplicou-se o questionário “Instrumental de Avaliação Socioeconômica”, a fim de classificar as famílias quanto à classe socioeconômica e o “Dental FearSurvey (DFS)”, para verificar o medo e ansiedade frente ao tratamento odontológico. Resultados: Participaram 179 (43,3%) adolescentes, desses a maioria pertencia à classe Baixa Superior (61%). Houve relação significativa entre subgrupos da escala DFS e classes socioeconômicas. Conclusão: Existe associação entre o nível de medo e ansiedade ao tratamento odontológi...

Medo, ansiedade e controle relacionados ao tratamento odontolÛgico Fear, anxiety and control related to dental treatment

2000

Nosso objetivo foi avaliar medo, ansiedade e controle relacionados ao tratamento odontológico. Os sujeitos foram 364 crianças da faixa etária de 7 a 13 anos. Três questionários com questões de múltipla escolha foram aplicados em grupos de 10 crianças. O primeiro questionário destinou-se à avaliação do medo ao tratamento odontológico e outras situações. Foi traduzido e adaptado do "Child's Fear Survey Schedule" 9 e contém 15 itens. O segundo questionário contém 20 itens relacionados as situações potencialmente produtoras de ansiedade. Foi traduzido e adaptado do "State Trait Anxiety Inventory for Children" 16. O terceiro questionário contém 40 itens sendo 20 relacionados ao controle percebido e 20 ao controle desejado e foi traduzido e adaptado do "Child Dental Control Assessment" 19. Em relação ao medo e ansiedade, a média dos escores foi mais elevada para o sexo feminino do que para o sexo masculino (P < 0,05). Em relação a idade, as crianças da faixa de 11 a 13 anos revelaram-se em média mais temerosas que as de 7 a 9 anos. Quanto ao controle percebido as crianças mais novas percebem mais controle do que as mais velhas. Em geral os dados indicam que valores mais altos de medo relacionam-se com valores mais baixos de controle percebido. As crianças que tinham realizado tratamento odontológico com anestesia mostraram-se mais temerosas do que aquelas que não foram submetidas a anestesia, o que permite inferir que a etiologia de medo pode relacionar-se a esse procedimento que pode envolver a percepção de incontrolabilidade.

Técnicas de manejo comportamental utilizados em odontopediatria frente ao medo e ansiedade

E-Acadêmica, 2021

A relação comportamental entre o paciente infantil e odontopediatra pode ser consideravelmente traumática, e ansiogênica, sendo por muitas vezes considerada imprevisível devido os fatores externos que podem influenciar essa relação. As técnicas de manejo comportamental são ferramentas de grande importância, com caráter preventivo, e estabilizador do paciente pediátrico. O objetivo deste trabalho foi por meio de uma revisão de literatura apresentar algumas técnicas de manejo comportamental com ênfase nas técnicas: controle de voz, falar-mostrar-fazer, distração e modelagem. Esta revisão bibliográfica da literatura avaliou artigos publicados de 2008 a 2021, relacionados ao manejo comportamental em odontopediatria e sua relação com o medo e ansiedade. Os artigos foram pesquisados nas bases de dados como a Pubmed, Bireme, SciELO, Google Scholar e LILACS. Após leitura inicial dos resumos, foram selecionados 21 artigos que foram lidos na integra e constituem o corpo bibliográfico desta re...

Avaliação da ansiedade infantil prévia ao Tratamento odontológico. Assessment of childhood anxiety prior to dentistry care

Publicatio UEPG: Ciencias Biologicas e da Saude, 2012

RESUMO A ansiedade infantil frente ao tratamento odontológico tem sido motivo de estudos por diversos pesquisadores, uma vez que o conhecimento da emoção infantil ajudaria o cirurgião-dentista a identifi car a melhor técnica de manejo do comportamento para o sucesso do atendimento. O desenvolvimento e aplicação pelo profi ssional de instrumentos de avaliação da ansiedade infantil, válidos e confi áveis, podem atuar como método auxiliar para o atendimento odontológico da criança. O grau de ansiedade de 32 crianças que compareceram para atendimento odontológico na Clínica de Odontopediatria da Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB) foi avaliado através do teste VPT modifi cado e relacionado com a idade, gênero e procedimento executado no dia do atendimento. Para análise da idade em relação à ansiedade foi utilizado o teste de Spearmann, e foi notada uma correlação negativa (rho=-0, 35) signifi cativa (p=0,05). Houve diferença signifi cativa quando comparados os grupos etários (p=0,027). No entanto, quando feita a análise considerando a interação dos fatores tipo de tratamento e faixa etária, não houve diferença signifi cativa (p=0,860). Concluiu-se que o teste VPT modifi cado é um importante instrumento de medida o qual pode auxiliar o odontopediatra a prever o possível comportamento da criança frente ao tratamento odontológico. Palavras-chave: Ansiedade ao tratamento odontológico. Assistência odontológica para crianças. Criança.