Classificação anatomofuncional da insuficiência das veias safenas baseada no eco-Doppler colorido, dirigida para o planejamento da cirurgia de varizes Functional anatomic classification of saphenous vein insufficiency in the planning for varicose vein surgery based on color Doppler ultrasound (original) (raw)

Prevalência do refluxo na veia safena parva em varizes primárias não complicadas dos membros inferiores pelo eco-Doppler colorido

Jornal Vascular Brasileiro, 2006

OBJETIVO: Determinar a prevalência de refluxo venoso na veia safena parva em membros inferiores com varizes primárias não complicadas pelo eco-Doppler colorido. MÉTODO: No período de 18 meses, 1.953 pacientes foram submetidos ao eco-Doppler colorido de membros inferiores por doença venosa. Destes, 1.631 com varizes primárias não complicadas foram selecionados para esta análise, sendo que 1.383 eram do sexo feminino (84,79%) e 248 (15,21%) do sexo masculino. A média de idade dos pacientes foi de 42,89 (± 0,48) anos, variando de 13 a 85 anos. Dos 1.631 pacientes, 1.323 foram submetidos a exame bilateral e 308 a exame unilateral, totalizando 2.954 membros inferiores com varizes primárias não complicadas avaliados. Desse total, 1.461 eram membros inferiores direitos e 1.493, esquerdos. Todos os exames foram realizados seguindo o mesmo protocolo. RESULTADO: Dos 2.954 membros inferiores avaliados, 372 (12,59%) apresentaram refluxo em veia safena parva. A prevalência nos homens foi de 14,0...

Avaliação da insuficiência da veia safena magna com classificação C2 e C3 (CEAP) pela pletismografia a ar e pelo eco-Doppler colorido

Jornal Vascular Brasileiro, 2012

Contexto: Com a presença de refluxo venoso, há necessidade de avaliar a gravidade clínica da doença pela quantificação do efeito hemodinâmico da incompetência venosa e definição de sua distribuição anatômica. Objetivo: Determinar a correlação da pletismografia a ar com o grau de refluxo pelo eco-Doppler na insuficiência da veia safena magna no quadro clínico C2 e C3 da CEAP. Métodos: Foram examinados, prospectivamente, 87 membros com refluxo da veia safena magna determinado pelo eco-Doppler e 32 membros sem sinais ou sintomas de doença venosa. Todos foram submetidos ao exame clínico, pletismografia e eco-Doppler de membros inferiores. Do eco-Doppler foram utilizados os parâmetros: diâmetro da veia safena em sete níveis, velocidade e tempo de refluxo. Da pletismografia foram considerados o índice de enchimento venoso, a fração de ejeção e a fração de volume residual. Resultados: Dos 119 membros, 61 pertenciam à classe C2. Na comparação do diâmetro da veia nos grupos controle e estudo houve diferença estatisticamente significante, exceto ao nível do maléolo. Utilizando-se a Correlação de Spearman para análise dos índices da pletismografia e eco-Doppler foram observadas algumas significâncias, porém o coeficiente de explicação (r 2 ) mostrou que foram fracas. Conclusões: Os parâmetros da pletismografia não se correlacionam com o grau de refluxo na veia safena magna, pois houve uma correlação muito fraca entre seus valores e o tempo e a velocidade do refluxo. Somente o índice de enchimento venoso tem correlação com refluxo venoso. A fração de ejeção e de volume residual não se mostraram importantes na discriminação da gravidade clínica.

Identificação pelo eco-Doppler colorido de fístula arteriovenosa na trombose venosa profunda

Jornal Vascular Brasileiro, 2006

Os três casos são referentes a pacientes em tratamento para trombose venosa profunda encaminhados ao laboratório vascular para avaliação da recanalização e/ou progressão do processo trombótico. Durante o estudo pelo eco-Doppler colorido, foram identificados sinais ecográficos compatíveis com fístula arteriovenosa no interior do trombo e adjacente à parede venosa.

Anatomia Cirúrgica e Classificação das Veias Silvianas

JBNC - JORNAL BRASILEIRO DE NEUROCIRURGIA

Introdução: O entendimento da anatomia e variações das veias silvianas para o acesso transilviano dos aneurismas intracranianos se torna necessária para evitar complicações como trombose venosa ou contusão cerebral. Nesse sentido os autores realizam um estudo anatômicos das veias silvianas pelo acesso pterional clássico, com a abertura da aracnóide pelo lado frontal. Material e Métodos: De junho de 1994 a dezembro de 2008, 110 pacientes com aneurismas intracranianos foram abordados pela via pterional, dos quais foram analisados 45 hemisférios cerebrais. Resultados: Quinze casos apresentavam predomínio da veia ponte frontobasal e apenas um caso apresentou infarto venoso. Discussão: A abertura da aracnóide pelo lado frontal é mais seguro do que em comparação com a abertura pelo lado temporal. Conclusão: O entendimento anatômico das veias silvianas pode propiciar uma cirurgia mais segura para os aneurismas intracranianos.

Utilização da safena magna in situ para arterialização do arco venoso do pé

Jornal Vascular Brasileiro, 2010

he great saphenous vein in situ for the arterialization of the venous arch of the foot Resumo Contexto: O tratamento da isquemia crítica de membros inferiores sem leito arterial distal pode ser realizado por meio da inversão do luxo no arco venoso do pé. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi apresentar a técnica e os resultados obtidos com a arterialização do arco venoso do pé, mantendo a safena magna in situ. Métodos: Dezoito pacientes, dos quais 11 com aterosclerose (AO), 6 com tromboangeíte obliterante (TO) e 1 com trombose de aneurisma de artéria poplítea (TA) foram submetidos ao método. A safena magna in situ foi anastomosada à melhor artéria doadora. O luxo arterial derivado para o sistema venoso progride por meio da veia cujas válvulas são destruídas. As colaterais da veia safena magna são ligadas desde a anastomose até o maléolo medial, a partir do qual são preservadas. Resultados: Dos pacientes, 10 (55,6%) mantiveram suas extremidades, 5 com AO e 5 com TO; 7 (38,9%) foram amputados, 5 com AO, 1 com TO e 1 com Ta; houve 1 óbito (5,5%). Conclusão: A inversão do luxo arterial no sistema venoso do pé deve ser considerada para salvamento de extremidade com isquemia crítica sem leito arterial distal.