Fotografía y pintura, ¿dos medios diferentes? (original) (raw)
Related papers
Fotografia e Pintura: Relação Mútua No Distanciamento Da Mimese
Palíndromo, 2016
Through a brief critical historical study, this article aims to show the transformation of occidental thought about the mimetic character of representation in painting and how photography performed an important role in this change, when it transferred for her the compromise with the copy of reality. The investigation considers the concept of mimesis pondered by Plato and Aristotle about the art, which had as one of its consequences the appreciation for similarity to reality in an artistic work, reflection which permeated the occidental esthetics for a long time. By showing initial attempts to unlink pictorial and photographic production from the imposition of seeking the verisimilitude, modernist movements reveal trends and attempts to replace the problem of representation.
Da pintura à fotografia num contra-campo
Revista Studium n. 23 , 2003
Diante de uma necessidade de conhecimento fui na direção da cidade do pintor Johannes Vermeer que, por duas vezes, pintou aspectos de Delft. Um desses quadros, que está no Rijksmuseum em Amsterdã, é a pequena pintura conhecida como "Rua de Delft"; a outra, "Vista de Delft", está no Mauritshuis, em Haia. Tem-se admitido que Vermeer projetou a sua "Vista de Delft" usando uma câmara escura, o que pode ser percebido na sua utilização das estruturas lineares fortes. A sua preferência vai para o tipo de composição octogonal, que diferencia tão fortemente a sua pintura de outras. Há também em Vermeer uma combinação de cor unificadora. O quadro "Rua de Delft", em sua atemporalidade, revela uma atmosfera de silenciosa tranqüilidade: "Não há comunicação entre as poucas pessoas do quadro de Vermeer "Uma Rua de Delft". As suas atividades silenciosas são todas separadas e independentes umas das outras; no entanto, somos convidados a prestar atenção à natureza paralela e simultânea dessas atividades"
FOTOPINTURA E ALTERIDADE: Imagem diversa e plural
Revista Cidade Nuvens, 2021
Regional do Cariri URCA. Dedicase permanentemente ao estudo da fotografia e suas linguagens. Seu trabalho busca a arte como expressão maior na captura dos momentos. Especial interesse pelo registro da cultura popular, patrimônio históricoartístico e arquitetônico. Atua como fotógrafa, produtora cultural e filmaker. Está em constante contato com a literatura, cinema e em projetos relacionados a fotografia, arte e cultura. RESUMO O presente artigo propõe analisar as representações fotográficas no âmbito da fotopintura. A partir desse método, refletiremos sobre a criação e ressignificação da imagem através da câmera fotográfica como máquina de reprodução técnica, até os desdobramentos da pósfotografia. Analisando o conceito de alteridade em seu efeito de criar, onde o retratado e o retratista colocamse no lugar do outro ou na pele desse "outro", alternando a perspectiva própria com a alheia, quando a diferença entre aquilo que é "real" e aquilo que é imaginado se torna indiscernível. Acessaremos os campos da memória afetiva através da fotopintura, matriz diversa e plural, difundida por todas as direções possíveis no Nordeste brasileiro, e ressaltamos a importância da sua representação histórica como técnica de pintura e reminiscência, objetivando a sua importância no âmbito da criação artística na arte contemporânea.
Pintura, fotografia e crítica de arte
Resumo: Este artigo pretende apresentar e discutir algumas das características primordiais das imagens produzidas no período convencionalmente designado por " pós-modernismo " , almejando estabelecer relações entre os imperativos materiais para a sua produção, o chão histórico sob o qual se assenta e a avaliação feita por uma parcela influente da crítica a este respeito. Palavras-chave: Pintura, fotografia, crítica de arte, pós-modernismo.
RELAÇÕES ENTRE PINTURA, FOTOGRAFIA E IMAGEM NA ARTE CONTEMPORÂNEA
RELAÇÕES ENTRE PINTURA, FOTOGRAFIA E IMAGEM NA ARTE CONTEMPORÂNEA , 2017
Iniciando a reflexão com o modernismo na arte e o advento da fotografia, esta pesquisa pretende fazer um estudo das relações entre foto e pintura através da história da arte moderna, elegendo trabalhos de arte e teorias da arte para embasar as reflexões. Além disso, trago aqui uma preocupação com questões da imagem ligadas à nossa vida, como índice, memória, registro do que existiu, afirmações de passados e fatos possíveis de conhecermos devido à existência da imagem técnica. Através do estudo de trabalhos de diversos artistas e teóricos da fotografia, imagem, pintura e história da arte, viso aqui entender e preencher uma pequena lacuna de questões sobre como a fotografia é usada no processo de criação de uma pintura figurativa, unindo a pesquisa em textos, reflexões e entrevistas com jovens artistas brasileiros. Pretendo entender, além do meu próprio ponto de vista, bastante empírico, como se dá o uso dessas imagens técnicas (termo de Vilém Flusser) e qual a relação que o artista (que faz pintura figurativa) tem com a fotografia em sua criação. Essas fotografias variam entre registro autoral, apropriação e colagem, sendo mais uma implicação nesse processo poético. Em suma, nessa pesquisa, as análises pretendem elucidar os modos e os meios de uso da imagem fotográfica por pintores contemporâneos, bem como de que forma essa relação constrói pontes com a memória evocada pela foto e significados contidos na imagem.
REVISTA POIÉSIS, 2021
O ensaio trata da relação entre a obra poética de Frank O’Hara e a pintura, em especial com as vanguardas do expressionismo abstrato na cena artística da Nova York dos anos 1950 e 1960. O texto integra o terceiro capítulo do livro homônimo escrito pela crítica e ensaísta Marjorie Perloff, todavia inédito em língua portuguesa. Analisando as relações de O’Hara com artistas visuais no plano afetivo, intelectual, profissional e artístico, Perloff enfatiza as experimentações formais desse autor cuja poesia foi diretamente influenciada pela action painting, pelo happening e pela sua atuação como crítico e curador do MOMA. O ensaio apresenta ainda duas colaborações artísticas de O’Hara com os pintores Larry Rivers e Norman Bluhm, que Perloff denomina poemapinturas, dado o entrelugar formal que os caracteriza, poeta e pintor agindo simultaneamente sobre uma mesma superfície. Poesia e pintura revelam-se, na obra de O’Hara, partes de uma mesma matéria vivente. (Resumo e palavras-chave elabor...
A PINTURA É UMA LIÇÃO sciencia potentia est, 2022
Em Sobre imagens como pinturas, Mauricius Farina desenvolve um ensaio centrado na imagem, e na sua dupla relação entre pintura e fotogra'a. O que quer dizer, uma deambulação histórica no sentido de uma determinação histórica decorrente a partir de um pensamento da antiguidade clássica. Diz-nos Mauricius Farina (MF), que “não se pode colocar nas sombras, para um princípio de interesse sobre a relação entre pintura e as imagens, a importância que o norte europeu determinou tendo na origem um destacado interesse pela imanência do real”. MF apresenta então a tese de que é “a partir do início do século XV, [que] muitos artistas ocidentais usaram a óptica – (...) espelhos e lentes (ou uma combinação dos dois) - para criar projeções 'éis”, desse modo valorizando as intermediações instrumentais como um conhecimento secreto presente na pintura. Se, por um lado, “as práticas estabelecidas pela necessidade de conhecer as superfícies moldadas pela luz, puderam, de fato, auxiliar para uma compreensão relacionada com a aparição da fotogra'a”, por outro, e “diante dos processos de apagamento da referência, a pintura moderna promoveu a quebra da ideia de janela que a representação perspectiva promovia na superfície do quadro”. MF refere-nos a existência da imagem como projeção, os novos enfrentamentos da pintura, e os “(...) esgarçamentos do conceito pintura”. Assim, a inclusão de experiências artísticas, bem como o processo de reprodutibilidade da pintura, possibilita o diálogo conceptual, a desconstrução de de'nições, e o acontecimento artístico transformador. Desse modo, o manifesto interesse de MF por um processo de constituição de uma poética visual, onde as experiências das imagens especulares são experiências de fabulação por imagem, que “ao elegerem a espacialidade do quadro, permitiram que se produzisse uma resiliência e uma renovação para as imagens e também para a pintura, ignorando por princípio os vários decretos de sua desaparição. Poderíamos dizer [para concluir] que nunca como antes precisaremos tanto de materialidades e de pinturas, basta reconhecer a importância de cada coisa em sua própria natureza”.
A FOTOPOESIA E O LETRAMENTO LÍRICO
Pontos de Interrogação Revista de Crítica Cultural, 2020
Resumo: Reflexões teóricas e críticas sobre a Fotopoesia, ou a arte de criar fotopoemas, como instrumento didático que auxilia no letramento lírico, por fundir duas linguagens, a fotográfica e a lírica, e promover, ao mesmo tempo, uma experiência lúdica de criação e a reflexão sobre o estar no mundo. A partir do diálogo com Cosson (2006), Gens (2010) e Pinheiro (2007) e de algumas referências à arte da fotografia, tais como as de Felizardo e Samain (2007) e Mauad (1996), entre outros, elaboro aqui considerações teóricas destinadas àqueles e àquelas que desejem se aprofundar nas possibilidades didáticas que a presença do fotopoema nas salas de aula pode proporcionar em termos de incentivo ao gosto pela leitura de poemas e à busca por olhares mais sensíveis à realidade que nos cerca. A essas reflexões, acrescento a descrição de uma proposta metodológica de realização de Oficina de Criação de Fotopoemas. Palavras-Chave: Ensino de Literatura. Fotopoesia. Fotografia. Gênero lírico. Letramento lírico. PHOTOPOETRY AND LYRICAL LITERACY Abstract: Theoretical and critical reflections on Photopoetry, or the art of creating photopoems, as a didactic instrument that helps in lyrical literacy, by merging two languages, the photography and the poem, and promoting, at the same time, a playful experience of creation and reflection on being in the world. From the dialogue with Cosson (2006), Gens (2010) and Pinheiro (2007) and some references to the art of photography, such as those of Felizardo and Samain (2007) and Mauad (1996), among others, I elaborate here theoretical reflections aimed at those who wish to delve into the didactic possibilities that the presence of the photopoem in the rooms of classes can provide in terms of encouraging the taste for reading poems and the search for looks more sensitive to the reality that surrounds us. To these reflections, I add the description of a methodological proposal to conduct a Photopoem Creation Workshop.
Arte iluminada: O conflito entre a fotografia ea arte
intercom.org.br
A discussão se a fotografia pode ou não ser considerada arte é muito antiga e lida com dois campos de expressão, a arte e a fotografia. Cada qual com sua autonomia, porém, ao longo do tempo, e das evoluções tecnológicas, se tornaram referências uma da outra, mantendo uma relação intensa de atrações, repulsas, incorporações e rejeições, até o ponto em que surge um novo questionamento: é a fotografia que se tornou artística ou a arte que se tornou fotográfica? Para tentar colaborar nessa discussão, propomos uma fotografia publicitária que dialoga com elementos da esfera da arte.
Fotografia e Prática De Si: Entrelaces Entre Arte, Afetos e Cotidiano
Linha Mestra
Este artigo tem como proposta pensar um processo de criação artística que se utiliza da fotografia para a potencialização de transbordamentos, sentimentos, vivências e acontecimentos. Considerando esta proposta, surgiu a problemática: como a fotografia cotidiana pode possibilitar singularizações, práticas de sí e a criação de outras realidades a partir dos acontecimentos que permeiam meu dia a dia? Para responder à essa problematica, me respaldo em autores como Suely Rolnik e Félix Guattari (2013) com o livro “Micropolítica: cartografias do desejo” e Suely Rolnik (1997), com eles, busco relações entre processo artistico e subjetividade.