A metrópole biopolítica (original) (raw)
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O comum no horizonte da metrópole biopolítica
O comum no horizonte da metrópole biopolítica, 2020
A coleção npgau integra a política de visibilidade e impacto social do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFMG (NPGAU), promovendo a divulgação da produção de excelência de seus docentes, discentes e egressos. Compõem a coleção livros autorais e coletâneas submetidos a uma chamada anual. Os títulos que melhor expressam a diversidade teórica, crítica e temática da produção do Programa são selecionados por um Conselho editorial e publicados pelo selo npgau, um dos selos editoriais da Editora da Escola de Arquitetura. Para os trabalhos de revisão, projeto gráfico e diagramação da coleção são contratados estudantes do Programa. Cada título tem tiragem mínima de 300 exemplares, prioritariamente distribuídos de forma gratuita para bibliotecas de programas de pós-graduação do país e para professores visitantes e convidados. Todos os títulos são disponibilizados para livre acesso no sítio eletrônico do Programa. coleção npgau Dedico este livro à América, nascida em casa, pelas mãos de uma doula mexicana e ao eterno mestre, professor Fábio Alves dos Santos: uma vida de luta com os pobres. O amor nos impele ao outro.
Metrópole biopolítica e o Urbanismo militar.
2017
O trabalho busca reconhecer possíveis relações entre a atualização de mecanismos capitalistas na geração de mais valia que sistematizariam um ciclo entre a financeirização do território urbano e sua máquina "urbanizadora", geradora de gentrificação e enclaves econômicos, a disseminação de lógicas militares de securitização infraestrutural e apreensão do cotidiano dentro de uma "ecologia do medo e do desejo", normatizando as práticas militares e a violência, assim como a paranoia, insegurança e criminalização do outro, e a tomada de sua dimensão cognitiva, através de ferramentas tecnológicas inicialmente usadas para guerra, adaptadas para o comércio e serviços, diluindo fronteiras de controle social e trabalho pré-estabelecidas, ampliando o espectro de controle cidadão e produção de valor através da apropriação da própria vida como geradora de valor, mas também objeto de resistências biopolíticas na metrópole, paradoxo do chamado capitalismo rizomático.
A biopolítica e o espaço urbano
Rua, 2019
Resumo: A partir de discussões sobre os conceitos de sociedades disciplinar e de controle (FOUCAULT, 1976; DELEUZE, 1990), dispositivos de vigilância, bem como questões sobre biopolítica (FOUCAULT, 2008b [1979]), o propósito deste artigo é analisar o Centro de Florianópolis, trazendo considerações sobre o espaço urbano: as ruas do centro da cidade, seus dispositivos de vigilância, e a circulação de corpos. As referências utilizadas se alinham tanto ao pensamento foucaultiano quanto a autores do campo do urbano. No decorrer do texto, há a busca por regularidades que auxiliam na compreensão sobre o uso de determinados espaços e suas implicações nas vidas dignas de serem vividas e nas vidas indignas de existir na ordem citadina.
A Vila retrata a história de uma pequena comunidade em uma época atemporal nos Estados Unidos que vive uma existência idílica, ainda que condicionada pela hipotética existência de criaturas que vivem no bosque. Sob uma espécie de pacto, nenhum habitante da Vila invade a floresta e nenhum dos habitantes da floresta entram nos limites da comunidade. Porém, quando Lucius Hunt (Joaquim Phoenix) é gravemente ferido por Noah (Adrien Brody), Edward Walker (William Hurt) permite que sua filha Ivy (Bryce Dallas Howard) atravesse a floresta em busca de remédios.
Profanações
Marquês de Sade é um escritor francês libertino do início do Século XVIII cujas obras permeiam os estudos de Michel Foucault e Giorgio Agamben. Este estudo qualitativo, de cunho teórico, tem o objetivo de discutir de que maneira Sade aparece nas obras de Foucault e Agamben para compreender proximidades e singularidades sobre biopolítica em ambos os autores, considerando somente uma linha de continuidade entre Foucault e Agamben. Sade destaca-se na história e na literatura pelas suas notas eróticas, filosóficas e libertinas. Em Foucault, Sade percorre muitos de seus escritos, com diferentes inflexões e usos, de maneira mais ou menos relacionada às suas reflexões sobre biopolítica. Já em Agamben, a relação com a biopolítica é mais clara, tanto para explicitar seu conceito de vida nua, quanto para evidenciar o estado de exceção em que se vive. As considerações deste estudo indicam um caminho para pensar Sade no olhar de Michel Foucault e Giorgio Agamben como indício dos desdobramentos ...
Esses 48 meses em que estive cursando o doutorado foram um período intenso, marcado por uma sucessão de acontecimentos e, se não fosse a presença de algumas pessoas, eu não teria conseguido chegar até aqui, com a conclusão desse momento, pois, em algumas situações, senti-me sem forças para seguir. Primeiramente, gostaria de agradecer a Deus por ter-me permitido vivenciar esse momento e ter me dado a perseverança para ir em frente, mesmo diante das dificuldades e dos obstáculos. Especialmente, agradeço ao meu companheiro, Carlos Donizete Costa, que conheci aqui, em Campinas, e que foi o meu maior parceiro nesse processo, mesmo não entendendo toda a extensão desse momento, ele partilhou e vivenciou o doutorado comigo. Assumindo as minhas funções domésticas e de mãe, no cuidado com nosso filho para que eu pudesse ter tempo para dedicar-me à tese. Peço desculpas se, por algumas vezes, estive ausente como esposa e companheira. Dedico essa tese ao meu filho, Gabriel Pessoa Costa, que foi gerado e nasceu em meio ao doutorado e que, durante o seu primeiro ano de vida, permitiu que eu dividisse minha atenção com ela. Peço desculpas também se, por algumas vezes, deixei de brincar com ele para ficar em frente ao computador, misturando fraldas, mamadeiras e livros. Agradeço aos meus pais, Maria do Monte de Souza e Pedro Francisco Pessoa (In Memoriam), que sempre acreditaram e incentivaram-me a perseguir meus sonhos e a superar os desafios da vida com coragem e dedicação. Especialmente, dedico ao meu pai, que, pouco depois de eu ter sido selecionada para cursar o doutorado, não pode acompanhar todo o seu desenrolar.
Biopolítica e brutalismo em chave estratégica
Revista Internacional Interdisciplinar INTERthesis
Como repensar a biopolítica no contexto do neoliberalismo? A que ponto a trilha aberta por Foucault mantém sua validade? Como a perspectiva de Maurizio Lazzarato, com seu conceito de “máquina de guerra do capital”, e o de Achille Mbembe, com o de “brutalismo”, se prestam a repensar a relação entre corpo, guerra e capital?
Natureza Humana - Revista Internacional de Filosofia e Psicanálise
O presente dossiê é resultado do “II Encontro Nacional e I Encontro Internacional de Biopolítica: Os desafios da atualidade” realizado pelo grupo de pesquisa “(des)Leitura: Filosofia, Ciência e Arte”, existente desde 2004 na Universidade Estadual de Londrina (UEL – PR). O grupo (des)Leitura já vem atuando, há um bom tempo, em participações de eventos nacionais e internacionais, bem como em publicações. Sobre estas, vale ressaltar, além de artigos especializados, os livros Foucault em múltiplas perspectivas (Londrina: EDUEL, 2013), Michel Foucault: desdobramentos (Belo Horizonte: Autêntica, 2016) e Ensaios de biopolítica: entre caminhos e desvios (Santo André, EdUFABC, no prelo). Além dos integrantes do grupo, de diversas áreas do conhecimento (filosofia, psicologia, direito, música), participam deste dossiê tanto pesquisadores nacionais como internacionais, que trazem novas problematizações e enriquecem os debates em torno da biopolítica.