O órgão de tubos de Laranjeiras: um estudo sobre o instrumento e procedência. (original) (raw)

Órgãos de tubos da Igreja de Nossa Senhora do Loreto da nação italiana: instrumentos, organeiros e afinadores em contexto com a arte da organaria em Portugal (séculos XVI-XXI)

Estudos Italianos em Portugal, 2018

No âmbito das comemorações do 500º aniversário da Igreja do Loreto, lugar de comunhão da comunidade italiana em Lisboa, o tema dos órgãos de tubos é aqui apresentado numa dupla vertente: identificação dos organeiros escolhidos pela junta administrativa ao longo do tempo, quer na aquisição de novos instrumentos, quer na sua manutenção e reflexão sobre essas escolhas com o objectivo de compreender se são reveladoras do estado da arte da organaria em Portugal, testando o entendimento que temos actualmente sobre o assunto. Tendo os maiores desenvolvimentos da organaria surgido originalmente nas regiões de Itália e aí ganhado escola e tradição, terão as escolhas da comunidade italiana em Lisboa, predominantemente formada por genoveses, mas também por italianos doutras regiões, recaído sempre sobre a península itálica? Ou por vezes, quando a qualidade dos organeiros locais lhes mereceu confiança, encomendaram aqui os seus órgãos? No decurso deste ensaio procurarei também entender se os momentos em que a escolha recaiu sobre organeiros doutras origens têm paralelo com as escolhas da casa real portuguesa e de outros encomendadores em Portugal.

Órgão de Tubos

The consecration of the pipe organ as a privileged instrument of religious spirit was marked by an evolution departing from profane origins. The most ancient instrument is the hydraulic organ. Its successor, the pneumatic organ, still played no part in the liturgy. At that time the only music heard in religious rites was Gregorian chant. For a long time the pipe organ was an element of courtly social life, frequently being the object of offerings by missions sent out to establish new contacts. Reticently the organ was admitted and allowed certain autonomy in liturgical service. It is clear that the celebration of religious rites has welcomed the instrument and consecrated it as a means for religion transmission, allowing it to give the divine word its full splendour and exaltation.

Tangerineiras como porta-enxertos para laranjeira 'Pêra

Ciência e Agrotecnologia, 2008

Laranjeiras Pêra enxertadas em 11 cultivares ou híbridos de tangerineiras foram plantadas em 1988 em Itirapina (SP), num Latossolo Vermelho-Amarelo textura arenosa, no espaçamento 4,25m x 7,5m e conduzidas sem irrigação sob clima Cwa. Tristeza e declínio são endêmicos na região. As tangerineiras África do Sul , Xienkhouanga , Empress , Cleópatra , Wildt , 117.477 e Sul da África , sem diferirem entre si, induziram, em ordem decrescente, as maiores produções de frutos às laranjeiras Pêra , no total das quatro primeiras colheitas do experimento. Num total de nove colheitas, as cultivares Xienkhouanga, África do Sul, 117.477, Cleópatra, Empress, Wildt e Szinkon x Tizon, sem diferirem entre si, proporcionaram, em ordem decrescente, as maiores produções de frutos às laranjeiras Pêra . Os porta-enxertos não determinaram diferenças significativas nas características comerciais dos frutos, porém a Cleópatra induziu maturação mais precoce que os demais porta-enxertos. Apenas a Szwinkon x Szinkon-tizon proporcionou a formação de plantas nanicas, com altura inferior a 2,5m. Os dados médios de produção de frutos e de sólidos solúveis, concernentes a três anos consecutivos de colheita, revelaram que as laranjeiras Pêra enxertadas nas tangerineiras Xienkhouanga e 117.477, sem diferir das plantas enxertadas nas cultivares África do Sul, Cleópatra, Empress, Wildt e Szinkon x Tizon, foram significativamente mais produtivas em frutos e em sólidos solúveis que as enxertadas em Sul da África , Vermelha , Muscia e Szwinkon x Szinkontizon . Nenhuma das plantas apresentou sintomas de intolerância à tristeza, ao declínio dos citros ou anel de goma na região de enxertia, considerado sintoma de incompatibilidade entre a copa e o porta-enxerto.

Fisiologia de mudas de morangueiro produzidas em sistema convencional e em vasos suspensos

Revista Brasileira de Fruticultura, 2009

6 RESUMO -A utilização de um sistema adequado para a condução das plantas-matrizes fornecedoras de mudas é de fundamental importância, tanto com a finalidade de favorecer a quantidade de mudas produzidas, como para a qualidade das mesmas; por outro lado, a disponibilidade de mudas em períodos não convencionais de plantio, através da utilização da frigoconservação, possibilita a produção de frutos na entressafra, propiciando maiores ganhos pelos produtores devido aos melhores preços alcançados. Os presentes trabalhos tiveram como objetivos comparar o sistema de produção de mudas de morangueiro convencional com o de produção em vasos suspensos, assim como avaliar a frigoconservação em mudas produzidas em sistema de vasos suspensos. Avaliaram-se a matéria seca, os teores de carboidratos nas mudas e a percentagem de sobrevivência das mesmas após o transplante para local definitivo. No primeiro trabalho, foi utilizado o delineamento inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 3x2 (três cultivares: Campinas, Pelican e Guarani; e dois sistemas de produção de mudas), com três repetições de 30 mudas; no segundo trabalho, utilizou-se o delineamento experimental inteiramente ao acaso, com cinco cultivares (Campinas, Dover, Pelican, Sequoia e Sweet Charlie) e nove repetições. Neste último trabalho, após a coleta, as mudas foram acondicionadas em sacos de polietileno e frigoconservadas durante 120 dias em câmara fria (-1 + 1ºC). As mudas produzidas em vasos suspensos apresentaram maior percentagem de sobrevivência e maiores teores de carboidratos totais, com resultados semelhantes para as três cultivares estudadas. A frigoconservação de mudas de morangueiro produzidas em sistema de vasos suspensos resultou em baixa percentagem de sobrevivência de mudas no experimento. Termos para indexação: Fragaria x ananassa Duch., cultivares de morangueiro, produção de mudas, propagação, viveiro.

Garfagem e diâmetro de porta-enxerto na obtenção de mudas de umbuzeiro do acesso Laranja

Revista Brasileira de Fruticultura, 2010

O objetivo do trabalho foi verificar a eficiência de diferentes métodos de garfagem em umbuzeiro, realizadas sobre dois diâmetros de porta-enxerto. Os tratamentos foram dispostos em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 2, sendo os fatores: diâmetros (0,5-0,7 cm e 0,75-1,0 cm) e métodos de garfagem (em fenda cheia e à inglesa simples), com 3 repetições e 8 plantas por parcela. Avaliaram-se o percentual de pegamento dos enxertos, bem como o crescimento das brotações. O método de garfagem à inglês simples mostrou pegamento de enxertos superior à garfagem em fenda cheia. O maior diâmetro de porta-enxerto possibilitou maior percentual de pegamento da enxertia e maior comprimento e diâmetro das brotações dos enxertos de umbuzeiro.

Morfoanatomia dos órgãos vegetativos de Piper crassinervium H.B. & K. (Piperaceae)

Acta Botanica Brasilica, 2005

Objetivando auxiliar trabalhos taxonômicos e farmacobotânicos, foram realizados estudos morfoanatômicos dos órgãos vegetativos de Piper crassinervium H.B. & K. (jaborandi). O material foi analisado seguindo-se técnicas usuais de corte e coloração. P. crassinervium é um arbusto de caule ereto, de folhas estipuladas e alternas. Dentre as características anatômicas importantes para a sua identificação destacam-se: parênquima cortical radical com esclereídes; córtex caulinar com faixas descontínuas de colênquima e tecido vascular organizado em dois círculos descontínuos de feixes colaterais, delimitados por endoderme com estrias de Caspary; folha dorsiventral, hipoestomática, com estômatos ciclocíticos e tetracíticos e hipoderme unisseriada, porém, com 1-3 camadas de células na região da nervura principal; parênquima clorofiliano com idioblastos oleíferos; tricomas glandulares na epiderme unisseriada e idioblastos com pequenos cristais aciculares no parênquima em todos os órgãos.