ORDÓÑEZ BURGOS, Jorge. Las bacantes: una lectura órfica . Ciudad Juárez: Editora de la Universidad Autónomade Ciudad Juárez, 2009 (original) (raw)

Barrós, Manuel (2020). ¿Dónde está el cordero? Cinco poemas de Adriane Garcia. Latin American Literature Review, Vol. 47, N° 94, noviembre, pp. 85-89.

The five poems translated here are part of A bandeja de Salomé [Salome’s tray], Brazilian poet Adriane Garcia’s unpublished book. These poems let us know some of its most important characteristics: irony, subtlety and intertextuality when the author rewrites different stories of the Holy Bible. For example, as the reader will notice, Garcia’s critical vision emphasizes on public roles of women in those stories. Therefore, publishing these poems in bilingual, Garcia’s work increases the scene of Brazilian poetry and literature in the United States.

El zorro de arriba y el zorro de abajo" de José María Arguedas: textualización del cuerpo y encarnación del corpus

RESUMO: Otrabalho propõe discutir sobre o embate entre divergentes leituras críticas elaboradas pelos intelectuais Mario Vargas Llosa e Antonio Cornejo Polar a respeito do romance El zorro de arriba y el zorro de abajo, de José María Arguedas. Publicada em 1971, a obra ficcionaliza as transformações socioeconômicas experimentadas pelo Peru, a partir da metade do século XX, motivadas, principalmente, pelo intenso fluxo migratório que rapidamente promoverá a urbanização do país. Ambientado em Chimbote, o relato revela a edificação de um novo mundo sobre as bases do capitalismo consumista e do individualismo. Logo, o romance objetiva representar o futuro da cultura andina/quéchua em meio às demandas da modernização implementadas no território peruano. O universo ficcional tecido na narrativa suscita diferentes apreciações críticas. De um lado, Vargas Llosa assinala a perspectiva reacionária de El zorro... que, ao refletir os sofrimentos do Peru e dos demais países latino-americanos, tende a ressuscitar o arcaísmo da cultura incaica em uma utopia literária, hostil ao desenvolvimento industrial e a modernização do país. No polo oposto, Cornejo Polar busca enfatizar, por meio da constatação da presença do sujeito migrante, o caráter inovador do romance, segundo ele, capaz de representar a totalidade contraditória e heterogênea da cultura peruana. PALAVRAS-CHAVE: El zorro de arriba y el zorro de abajo; Mario Vargas Llosa; utopia arcaica; Antonio Cornejo Polar; sujeito migrante.

Narrativas que acompanham a possessão dionisíaca na tragédia As bacantes, de Eurípides

Letras Escreve

Este artigo discutirá, a partir da tragédia grega de Eurípides, As Bacantes, a relação que se estabelece, entre o humano e o divino, focalizando, especiifcamente, a noção de loucura humana, quando se coloca face ao divino. Assim, o intuito é buscar, a partir de narrativas feitas por personagens, compreender o papel dessas narrativas incorporadas às ações dramatizadas e sua relação com a loucura das bacantes tebanas, bem como a loucura que aflige Penteu, comparando-as com o comportamento do coro das bacantes lídias. Além disso, a pesquisa enfoca a relação do comportamento insano com os elementos rituais que constituem a religião dionisíaca apresentada na peça, além de destacar a própria figura de Dioniso, uma vez que a loucura as põe em situação de estranhamento com valores opostos entre si, como a noção de civilidade e selvageria, humanidade e divindade. Como suporte teórico, para balizar a pesquisa, utilizamos categorias da Narratologia que nos permitem melhor entender como essas ...

Book review: SALLES, R. Los estoicos y el problema de la libertad

Journal of Ancient Philosophy, 2007

SALLES, Ricardo. Los estoicos y el problema de la libertad. UNAM, México, 2006, 192 p. (versão inglesa: The Stoics on Determinism and Compatibilism, Ashgate, Aldershot, 2005). Vivianne Castilho Moreira (Universidade Federal do Paraná) Seria a liberdade humana compatível com o determinismo? A maneira como os estóicos elaboram uma resposta a esta pergunta é o que Ricardo Salles se propõe discutir em seu livro Los estoicos y el problema de la libertad, uma versão em língua espanhola, com pequenas alterações, do livro The Stoics on Determinism and Compatibilism, publicado em 2005. No presente trabalho, o autor sustenta que o estoicismo tem uma resposta coesa e sistemática ao problema da liberdade humana e da imputabilidade. De acordo com ele, a doutrina estóica se constituiria por um eixo teórico cuja unidade estaria longe de se constituir por uma explicação de cunho meramente histórico, como se as diferentes teses estóicas a respeito da liberdade se substituíssem em uma série pautada por um amadurecimento das reflexões sobre o tema. É tese cara a Salles que nuances que poderiam a um primeiro olhar aparecer como oscilações na doutrina estóica se deixariam reunir sob teses básicas comuns, podendo ser compreendidas como integrantes de um corpo teórico único no qual comporiam as diversas estratégias argumentativas destinadas a responder às diferentes objeções de que esse corpo teórico se faz alvo. É ambicionando atestar a correção desta tese que o autor orienta sua abordagem do assunto. Salles nos adianta já na introdução a seu livro que, sem desmerecer as contribuições de uma investigação que prima por elucidar problemas históricos e filológicos, ele privilegiará o exame do nexo argumentativo no qual se articulam as teses estóicas acerca da liberdade. Procedimento irrepreensível, tendo em vista as motivações que o inspiram. Afinal, espera-se daquele que pretende atestar a unidade de um certo corpo teórico que examine como tal unidade pode ser haurida através do exame comparativo das teses que o constituem, bem como dos argumentos aduzidos para sustentá-las. Assim, à luz destas que podem ser consideradas as motivações que constituem o fio condutor da investigação, venhamos a uma apresentação geral e preliminar do que é seu resultado final. 2 O livro está dividido em duas partes. A primeira é consagrada à discussão dos pressupostos teóricos que conduziram ao determinismo estóico. Duas questões se apresentam: em primeiro lugar, as origens desse modelo de determinismo, isto é, os pressupostos lógicos e metafísicos que se lhe subjazem; em segundo lugar, as especificidades do determinismo que surge a partir desses pressupostos, por oposição a outros modelos de determinismo. A segunda parte do livro é dedicada à discussão de certos problemas específicos que se erguem para a doutrina estóica, bem como suas respectivas soluções. Tais soluções são distribuídas no que Salles considera quatro teorias estóicas diferentes. Cumpre aqui também a Salles saldar a dívida que assumiu, como já indicado acima, de mostrar que elas constituem um corpo teórico coerente e completo. Para tanto, ele adota dois procedimentos, o primeiro dos quais consiste na apresentação do eixo argumentativo no qual as diferentes teorias podem ser ordenadas de modo a constituir a unidade teórica da doutrina como um todo. A consecução dessa tarefa está concentrada nos Capítulos 3, 4 e 6 do livro. O segundo procedimento, ao qual é dedicado o Capítulo 5, consiste no exame de algumas das especificidades de cada qual daquelas quatro teorias visando eliminar o que, de acordo com alguns estudiosos, se apresenta como obstáculo à constituição de uma unidade do pensamento estóico. A análise a seguir será dedicada apenas ao primeiro desses procedimentos.

Os mortos vivos, de Luis Quiñones de Benavente

REVELL - REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS, 2022

JUAN: Pobre de você Juan Rana! Você me nega a sua irmã por esposa? Você é igual a mim, imbecil 3 ? COSME: Se nos comparamos, é fácil descobrir isso. JUAN: Diga, você não se orgulha desse cunhado? COSME: Não sei, por Deus; porque ainda não o testei. JUAN: Você merece descalçar-me, cara de mentecapto? COSME: Conforme forem as calças e os sapatos. Ajoelha-se COSME e JUAN levanta a espada. JUAN: Viva Cristo, que lhe mato! COSME: Abraão, cuidado! JUAN: Eu quero lhe falar sem rancor. COSME: E eu quero... Recue um pouco, como cocheiro. JUAN: Juan Rana, o mais bonito que eu já vi. Vai atrás dele e solta a espada, e ele foge. COSME: Isto é muito pior, pelo amor de Deus! JUAN: Vida da alma que seu amor celebra. COSME: Acabou-se. Por Deus, você está me bajulando! JUAN: Meu anjo. COSME: Meu demônio. JUAN: Minha verdade fiel. JUAN: Meu falso testemunho! JUAN: Meu amor é bom. COSME: Pois parece mau.

[Recensão a] BAÑOS BAÑOS, J. M., Del Barrio Vega, M. F., Callejas Berdonés, M. T., López Fonseca, A. (eds.) (2014), Philologia, Vniversitas, Vita. Trabajos en honor de Tomás González Rolán

Hvmanitas, 2015

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El zorro de arriba y el zorro de abajo de José María Arguedas

Revista Iberoamericana, 1993

RESUMO: Otrabalho propõe discutir sobre o embate entre divergentes leituras críticas elaboradas pelos intelectuais Mario Vargas Llosa e Antonio Cornejo Polar a respeito do romance El zorro de arriba y el zorro de abajo, de José María Arguedas. Publicada em 1971, a obra ficcionaliza as transformações socioeconômicas experimentadas pelo Peru, a partir da metade do século XX, motivadas, principalmente, pelo intenso fluxo migratório que rapidamente promoverá a urbanização do país. Ambientado em Chimbote, o relato revela a edificação de um novo mundo sobre as bases do capitalismo consumista e do individualismo. Logo, o romance objetiva representar o futuro da cultura andina/quéchua em meio às demandas da modernização implementadas no território peruano. O universo ficcional tecido na narrativa suscita diferentes apreciações críticas. De um lado, Vargas Llosa assinala a perspectiva reacionária de El zorro... que, ao refletir os sofrimentos do Peru e dos demais países latino-americanos, tende a ressuscitar o arcaísmo da cultura incaica em uma utopia literária, hostil ao desenvolvimento industrial e a modernização do país. No polo oposto, Cornejo Polar busca enfatizar, por meio da constatação da presença do sujeito migrante, o caráter inovador do romance, segundo ele, capaz de representar a totalidade contraditória e heterogênea da cultura peruana. PALAVRAS-CHAVE: El zorro de arriba y el zorro de abajo; Mario Vargas Llosa; utopia arcaica; Antonio Cornejo Polar; sujeito migrante.

O Bildungsroman Escrito Por Mulheres Latino-Americanas: O Pardal É Um Pássaro Azul (Studart) e Estaba La Pájara Pinta Sentada en El Verde Limón (Ángel)

Nueva revista del Pacífico, 2020

Este trabalho é uma proposta comparativa entre dois romances que tratam sobre tempos políticos de exceção: Estaba la pájara pinta sentada en el verde limón, da colombiana Albalucía Ángel, e O pardal é um pássaro azul, da brasileira Heloneida Studart. Essas obras colocam o lugar do Bildungsroman escrito por mulheres latino-americanas sob circunstâncias de exceção política, ou seja, em ditaduras, ao mesmo tempo em que insistem no papel dos corpos e suas representações como chave para chegar a uma nova conceptualização de romance das torções. Dessa maneira, temos uma volta aos corpos, mostrando a bio-política na qual estão inseridos além da violência e da torção, do trauma e do luto, locais de onde a Literatura se eleva como luta permanente, como ruína, arquivo e memória para encher as gavetas vazias do esquecimento histórico e também estético. Palavras-chave: Bildungsroman escrito por mulheres; literatura e ditadura; corpos e torções; trauma e luto. Resumen: Este trabajo es una propuesta comparativa entre dos romances que tratan sobre tempo políticos de excepción: Estaba la pájara pinta sentada en el verde limón, de la colombiana Albalucía Ángel, y O pardal é um pássaro azul, de la brasileira Heloneida Studart. Esas obras colocan el lugar del Bildungsroman escrito por mujeres latino-americanas bajo circunstancias de excepción política, es decir, em dictaduras, al mismo tempo em que insisten em el papel de los cuerpos y sus representaciones como clave para llegar a uma nueva conceptualización de romance de las torciones. De esa manera, tenemos uma vuelta a los cuerpos, mostrando la bio-política en la cual están en la cual están insertados además de la violencia y la torsión, el trauma y el luto, lugares en donde la Literatura se eleva como lucha permanente, como ruina, archivo y memoria para llenar los cajones vacíos del olvido histórico y también estético. Palabras clave: Bildungsroman escrito por mujeres; literatura y dictadura; cuerpos y torsiones; trauma y luto.

As ignobeis bacantes

Ao iniciar meus agradecimentos às pessoas que de alguma formaem gestos, indicações, afetos, palavrasestiveram presentes na realização desse trabalho me deparo com a dificuldade de fazê-lo, pois cada um teve um espaço especial em minha carreira que acredito não poder traduzir em palavras. Primeiro, gostaria de agradecer ao meu orientador Prof. Dr. Pedro Paulo Abreu Funari que me deu a oportunidade de estar em uma universidade incrível como a Unicamp. Com seu olhar atento e treinado, Funari me auxiliou e me impulsionou ao universo das iconografias, peças raras e de difícil compreensão ao primeiro contato; suas valiosas indicações e sugestões possibilitou a escrita dessa dissertação. Aproveito o ensejo para agradecer a Profa. Dra. Renata Senna Garraffoni que estava na minha banca de admissão do mestrado e quem sempre nos brinda com importantes reflexões sobre o mundo antigo e nossa atualidade. À Profa. Dra. Maria Aparecida Almeida por aceitar compor a banca de qualificação da dissertação, trazendo importantes considerações para a temática. Ao meu coorientador, Prof. Dr. Airton Pollini que mesmo longena Françanão deixou de tecer suas críticas e indicações bibliográficas a essa pesquisa. Devo a ele a leitura atenta dos primeiros capítulos dessa dissertação para o exame de qualificação, bem como o incentivo à leitura de autoras francesas. Agradeço aqui à Profa. Dr. Lolita Guerra e à Profa. Dra. Marina Cavicchioli por aceitarem participar da banca de defesa. À linha de pesquisa Gênero, subjetividade e Cultura Material quena figura da