O Poder da Dominação (original) (raw)

Poder, Dominação e Autogestão

É verdade, há no povo bastante força espontânea; esta é incomparavelmente maior que a força do governo, incluindo aquela das classes; todavia, por falta de organização, a força espontânea não é uma força real.

A Psicologia da dominação

O presente artigo tem como objetivo construir um esboço sobre a função da psicologia apontando qual seu real interesse desde sua chegada em solo brasileiro até o surgimento da psicologia comunitária nos anos 90. Analisamos diversos teóricos para tentar construir um modo de compreensão sobre as implicações da psicologia na contribuição que esse saber oferece a classe dominante. Em nossa reflexão apontando para quais interesses e interesses de quem a psicologia defendeu. Traçamos uma análise critica que argumenta a psicologia como saber que centra-se em controlar o comportamento humano e imputar-lhe responsabilidade naturalizando questões que legitimem contextos de opressão, exploração e espoliação. Argumentamos que a psicologia não pensa em transformar a sociedade em beneficio da maioria da população, mas estagna seu desenvolvimento nesse sentido e desenvolve-se cada vez mais em sentido cientifico estrito com objetivo de manter o status quo, pois é nessa concepção de desenvolvimento que a mesma tem sua gênese. Defendemos que a psicologia é um saber implantado no Brasil por sua capacidade de ajustamento e que essa percepção dos governos acerca do instrumento cientifico psicológico foi um facilitador em sua difusão em um solo fértil que desejava emergir enquanto autônomo. O presente artigo oferece uma possibilidade argumentativa acerca de como a psicologia é um saber genuinamente policialesco e tendencioso e busca ser um facilitador no processo de reflexão e na descoberta de novas possibilidades práticas, teóricas e epistemológicas acerca do assunto.

A governabilidade do Estado pela dominação

PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP

Este trabalho se propõe a analisar o Estado como agente criador e mantenedor da dominação das relações sociais da população existente no território, com vistas à manutenção de uma ordem social e garantia da coexistência. Nas relações sociais, as bases da dominação compreendem o controle dos recursos de dominação. A articulação desigual da sociedade em classes sociais seriam o diferenciador no acesso ao controle desses recursos. O Estado, neste contexto, tem por objetivo influenciar e dirigir a sociedade em busca de uma coexistência e coesão social e, para tal, se utiliza de meios para manter a sociedade sob controle, em prol de um bem comum. O eixo desse controle sobre a sociedade é a tensão entre a liberdade e segurança. O que vai fundamentar essa tensão é o perigo. Este é inerente à liberdade e condição necessária para governá-la.

A dominação masculina

A dominação masculina/Pierre Kühner.-11° ed.-Rio de Janeiro 160p. * Por não saber claramente se agradecimentos nominais seriam benéficos ou nefastos às pessoas a quem fossem dirigidos, contentar-me-ei em exprimir minha profunda gratidão a todos aqueles e sobretudo a todas aquelas que me trouxeram testemunhos, documentos, referências cientificas, idéias, e minha esperança de que este trabalho venha a ser digno, sobretudo em seus efeitos, da confiança e das expectativas que eles ou elas nele depositaram. PREÂMBULO 9 5. Para um quadro detalhado da distribuição das atividades entre os sexos, cf. P. Bourdieu, Le Sens pratique, op.cit., p. 358. UMA IMAGEM AMPLIADA 17 UMA IMAGEM AMPUADA 29. Cf. T, Yacine-Titouh, "Anth.opologie de la peur", loc. cit UMA IMAGEM AMPLIADA 29

O poder de domar do fraco

Políticas imigratórias e formação de Estado, 19 Percursos de construção do objeto, 23 Precauções metodológicas, 33 A trajetória da pesquisa, 36 Nota sobre os relatórios, 38 Estrutura do livro, 41

O poder dos donos

Em Aberto, 2011

Constatar que no estudo da formação e evolução histórica da estrutura política brasileira ocorre uma divisão de enfoques, segundo a qual, alguns autores como Victor Nunes Leal, Maria Isaura Pereira de Queiroz e Gilberto Freire salientam a importância do poder local, enquanto outros, como Raymundo Faoro, conferem ao Estado brasileiro enorme poder, cada vez mais centralizador, foi o ponto de partida para a realização da análise que se segue. Com o objetivo de demonstrar, através de evidências empíricas, que a centralização do poder no País coexiste com as oligarquias locais, Bursztyn questiona as teses centralista e localista, focalizadas nesta obra como aspectos complementares de nossa realidade.

O controle do poder

Revista Brasileira de Direitos Fundamentais & Justiça

Intenta-se com este trabalho analisar o controle do poder. Para começar este estudo, entretanto, faz-se necessária uma explanação sintética sobre o que é o poder e quando ocorre o abuso deste poder, problema de difícil solução. Somente depois dessa visão é que passamos a analisar a separação dos poderes e a democracia como formas de controle do abuso do poder, bem como a contribuição de Montesquieu sobre a teoria da separação dos poderes que, por sua vez, diferencia-se dos checks and balances, instituto último a ser apreciado na pesquisa em tela.

Dominação Legítima e Colonial

O estudo do modo como funcionam as autoridades tradicionais ganhou interesse para entender qual a melhor forma das potencias coloniais lidarem com os grupos etnicos. Contudo, a antropologia politica continuou interessada, após as independências dos impérios, em trabalhar este tema já sem as vinculações ao Império, mas sim à Academia. O tema do trabalho são as formas de dominação legitima e as formas de dominação colonial, usados por chefias tradicionais e pela adminstração colonial respectivamente. A escollha deste tema prende-se com o interesse pessoal em perceber como as estruturais coloniais conseguiam controlar o comportamento das populações residentes. Este trabalho vai inicialmente mostrar alguns exemplos de autoridades tradicionais e posteriormente demonstrar, a partir de uma breve introdução e de alguns exemplos práticos, os diferentes modos de dominação exercidos pelos países europeus, de forma a controlarem as relações de poder entre as autoridades tradicionais e as novas autoridades coloniais, e também as suas consequências no modo de organização e vida dos povos. O método de trabalho é a pesquisa e análise de dados. Esta pesquisa bibliográfica cinge-se por artigos relacionados com história do colonialismo, chieftaincy e politicas de dominação. Algumas informações descritas no corpo do texto foram também retiradas da matéria leccionada no âmbito da disciplina.

Alienação Política - Trajetória da Dominação

Mosaico (Revista do DCE da UFMG), 1961

De um Hrnsil ag; nhio passamos p nrn um Ura sil industrial, até 55, produtor csscncill lm cn tc de hens de conSUIll O, de !)5 a 60 passnndo a produt or de bens de produção. De 11111 país descon ec tado e deses truturado, c uja úni ca li gação nacio na l era feit a alrfl\'és cios laços fa mili ares c económicos el e Ulll pequ e no g nlpO ' dominant e, a U1lla vihra nt e r efltidade naciona l. De um urqui pela go de oliga rq ui as que garantiam o pode r da CÚPUlfl, a lllllU yihra nt e direção po pulista que qu ebrou todos os esquema s tradidonais de domina ção, transfol'lnanclo o tlinh ciro c n silllpnti n. Hlra vês da propn ga nda p CI'SOIHl lis tn, nos m ais im portantes inslnllllc nlos eleito l•ais. \\Ia s sobr etud o, de lima socied ade JIl c l'run lil, com uma I't:Sll'i t ll C klesoc upad<l classe médi a, para uma socieuade inuustri a l Ill !l l'ca dn pelil presença pl'CpOnde l'n llte de um pro le ta ria d o a tu a nte e r ei\'indicudor. umu IHlI'gucsia industl'i nl c finune ei nl din illllku e Illl1rl f.:lrlsse média eli da ve z lllai Oi" e m hus('u de rUJlçiio sodu! , ~.