Epigraphy and Onomastics in the Hesperia Databank, In S. Orlandi, R. Santucci, P.M Liuzzo and F. Mambrini (eds), Digital and Traditional Epigraphy in Context. Proceedings of the Second EAGLE International Conference. Rome: Sapienza Università Editrice, 2017, 353-365. ISBN: 978-88-9377-021-7 (original) (raw)

Quem está no comando? Neurociências, ressonância e desafios para a teologia

Perspectiva Teológica, 2017

A relação entre corpo e alma ou entre corpo, alma e espírito é um problema antigo da antropologia, inclusive na teologia cristã. A questão continua em pauta hoje diante de novas descobertas e teorias nas neurociências. Praticamente migrou para a discussão da relação entre cérebro e mente. Hoje é consenso bastante amplo que quem comanda o corpo é o cérebro. Se aceitarmos isto, quem está no comando do cérebro? Sou eu, em primeira pessoa, minha alma, minha mente? Ou seria “ele”, em terceira pessoa, nosso próprio cérebro me determinando? E como ficaria na segunda pessoa – o ser humano como estando em relação a Deus a quem o chama de “tu”? Querendo superar preconceitos contra uma neurociência determinista e uma teologia despreocupada com a ciência – e estas próprias posições, onde são defendidas –, o presente artigo procura tratar da condição humana em sua liberdade sempre precária e tolhida. Recorrendo à abordagem neurobiológica e psiquiátrica de Joachim Bauer, argumenta pela importância das relações do ser humano com o outro, com Deus e com o mundo, numa forma de ressonância (Hartmut Rosa).

Does God Have a Sense of Humor?

This paper provides a defense of the thesis that God has a sense of humor. First, I sketch the four main theories of what it is to have a sense of humor that we find in the literature. Next, I argue that three arguments against the thesis that God has a sense of humor fail to convince. Then, I consider what one might take to be four biblical reasons to think that God has a sense of humor and argue that none of them are convincing. Subsequently, I give three philosophical reasons to think that God (if he exists) has a sense of humor, that is, reasons that any person who grasps the concept of God should be willing to embrace. These arguments differ in strength, but I argue that, jointly, they provide us with sufficient reason to think that God has a sense of humor. Finally, I spell out three implications of the idea that God has a sense of humor.