A Tipologia e Caracterização dos Postos Territoriais (original) (raw)

SOBRE A TIPOLOGIA DE TERRITÓRIOS 1

Professor do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Unesp, campus de Presidente Prudente Para Kari Polanyi Levitt "Ao perder minha terra, estou perdendo meu país." Mirta, campesina paraguaia -Carumbey, São Pedro, Paraguai -23 de outubro de 2008.

Sobre Territórios e Lugaridades

2013

O que pretendo neste artigo e discutir a microterritorialidade a partir do lugar. Entre os conceitos, ou essencias espaciais, que se referem a materia solida que nos da apoio, tres sao importantes na discussao que faco aqui: mundo, lugar e territorio. Eles delimitam modos de ser-no-mundo, do mais introspectivo e solitario, para o mais interativo e compartilhado. Somos seres-em-situacao, o que significa que constituimos e desvelamos o mundo, a partir de nossa individualidade de ser. Lugares, por sua vez, so existem porque os seres humanos compartilham suas experiencias. A geograficidade, que expressa a materialidade do espaco geografico, e compartilhada em nossas vivencias cotidianas com a lugaridade, que expressa exatamente essa relacao dialogica dos seres em movimento com lugares e caminhos. A essencia do territorio e a fronteira, o limite. Minha tese e de que a expressao mais visivel da microterritorialidade e a lugaridade. Para estudarmos os territorios, precisamos estudar os lug...

ABORDAGENS E CONCEPÇÕES DE TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADE

Revista Geográfica de América Central, 2011

Nosso objetivo principal é compreender as diferentesabordagens e concepções dos conceitos de território e territorialidade, a partir dos anos 1970-80 até o momento atual, subsidiando a elaboração de uma abordagem territorial que considere as articulações existentes entre as dimensões sociais do território,entre estas e a natureza exterior ao homem, o processo histórico e relações multiescalares de processos territoriais. Os procedimentos utilizados na pesquisa são: a) selecionar e utilizar as obras produzidas com bastante tempo e dedicação; b) narrar com reflexão (a história da Geografia), mais como uma problemática do que como uma solução; c) apreender a complexidade de relações sociais existentes entre pesquisadores, grupos de estudos e universidades; d) identificar as categorias utilizadas, reconstruindo caminhospercorridos e, e) entrevistar autores sobre sua história de vida e produção intelectual. Estes procedimentos estão fundamentados numa abordagem espaço-temporal da construção do pensamento geográfico, considerando-se obras e autores de diferentesperíodos e países (Brasil, Itália, Suíça, França, Grã-Bretanha e Estados Unidos) e de distintas ciências: Geografia, Sociologia, Urbanismo e Economia.

O CONCEITO DE TERRITÓRIO COMO CATEGORIA DE ANÁLISE

Introdução O presente ensaio traz uma breve consideração sobre a importância do conceito de território como categoria de análise das dinâmicas espaciais, pesquisa que vem sendo realizada juntamente com o grupo de pesquisa GERA -Estudos Regionais: Geo-Histórico, Sócio-cultural, Econômico, Educacional e Ambiental da Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão. O conceito de território tem sido discutido e desenvolvido por meio de diferentes abordagens onde cada autor vai definir sua linha de pesquisa conforme seus métodos e concepções de interpretação da realidade.

O Território como lugar de hospitalidade

Resumo O objetivo do presente artigo, de cunho qualitativo e exploratório, é argumentar acerca da relevância da presença da hospitalidade nos territórios turísticos e o papel que a identidade exerce nesse contexto. Como procedimento metodológico, utilizou-se a pesquisa bibliográfica. Ao intercalar os conceitos de território turístico, identidade e hospitalidade, é evidenciada a relação intrínseca existente entre eles e a relevância da presença da hospitalidade nos territórios turísticos para o bemestar do próprio turismo e todos os agentes sociais que dele fazem parte. Plavras-chave: Hospitalidade. Turismo. Território Turístico. Identidade.

Territorialidade e formação do servidor no contexto da metrópole

2017

O presente artigo tem por objetivo apresentar os arranjos institucionais e atual cenario da Regiao Metropolitana de Curitiba, assim como, analisar se uma Escola Metropolitana de Administracao Publica seria capaz de oportunizar ao servidor uma formacao adequada e com vistas a uma atuacao integrada, com visao critica e ampla acerca dos significados de uma politica publica. Para tanto, a metodologia utilizada e descritiva e exploratoria, com abordagem qualitativa. Sua fundamentacao se deu por meio de estudo de caso e a fonte de coleta de dados, pela utilizacao de documentos. A Escola analisada e a mantida pelo Instituto Municipal de Administracao Publica, autarquia da Prefeitura Municipal de Curitiba, por meio do Programa de Integracao e Compartilhamento de Conhecimento entre Servidores Municipais de Curitiba e Regiao Metropolitana. Os principais resultados demonstram que a atuacao de uma Escola de Administracao Publica e de extrema importância, dada a abrangencia metropolitana e a nec...

Os Bens Territoriais Da União e Seus Cadastros

Revista Brasileira de Cartografia, 2016

O artigo 20 da Constituição Federal lista como bens imóveis da União: terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras e à preservação do meio ambiente, rios, ilhas, praias marítimas, recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva, mar territorial, terrenos de marinha e seus acrescidos, potenciais de energia hidráulica, recursos minerais, cavidades naturais subterrâneas, sítios arqueológicos e pré-históricos e as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios. No Brasil não existe um único órgão responsável pelo cadastro de terras, e com os imóveis públicos de administração federal essa situação se repete, já que existe mais de um órgão envolvido no seu gerenciamento. Este trabalho tem como objetivo apresentar os cadastros de bens imóveis da União, seus elementos e atributos. Tais cadastros possuem fi nalidades diferentes, de acordo com as competências de cada instituição: ANA (Agências Nacional das Águas), DNPM (Departamento Nacional de Produção Mi...

ESPAÇO PRISIONAL: TERRITÓRIO, TEMPORALIDADE E ARQUITETURA

O presente artigo estuda e questiona os espaços de privação de liberdade, em várias perspectivas: território, temporalidades e arquitetura; todas estas dimensões são complementares e fundamentais para entendermos o que existe por trás dos muros, das máscaras e do senso comum sobre as prisões. A Geografia através dos conceitos, de espaço, lugar, território, temporalidades, produção do espaço, contribui significativamente para decifrarmos histórica e espacialmente como as prisões se constituem em espaços segmentados e marginalizados. E todas as tramas de relações que os espaços prisionais possuem, criando territorialidades e temporalidades em seu interior, através do cotidiano da vida prisional. As prisões são apresentadas aqui como instrumentos tecnológicos e ideológicos, que se produzem e reproduzem no espaço seguindo muitas das contradições do mundo que produzimos extra muros. Debateremos a localização, a arquitetura, a produção do espaço pelos sujeitos que vivem na prisão e os discursos que sustentam estes espaços. Nosso intuito é provocar o debate, conhecermos mais destes espaços, suas contradições e pensarmos em estratégias de aproximação da sociedade com as prisões. Ao invés de mascarar os problemas que envolvem as prisões e os sujeitos ali depositados, devemos entender os problemas, nos envolvermos com o sistema penitenciário em suas complexidades, encarando-o como uma instituição que não foge a uma análise material-histórica-dialética e desta forma nos posicionarmos por uma transformação.

Logística e Território

Geosul

Se o transporte de mercadorias não é mais um fator direto na localização das atividades, teria ele perdido sua influência no território? A análise dos fluxos de produtos revela o funcionamento do território como um sistema de zonas interdependentes, no qual o transporte é necessário. A distribuição da infraestrutura, dos empregos e da tipologia das mercadorias transportadas contribuem para resultar na diferenciação espacial. O desenvolvimento da logística reforça o papel organizacional da produção para a circulação de produtos, acentua a importância dos pontos nodais para a implementação de redes e alimenta a polarização espacial das atividades.