El Alto de Los Casares de San Pedro Manrique: un oppidum en la antigua Idóubeda (original) (raw)
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Al-Madan, 2021
ano de 2021 trouxe-nos alguma serenidade e confiança para enfrentar a crise pandémica gerada pela COVID-19, graças ao intenso esforço de vacinação que protegeu a esmagadora maioria da população portuguesa. Infelizmente, isso não evitou que, no nosso país, se contabilizem mais de 18 mil mortes até à data, sendo que, a nível mundial, esse número ultrapassa já os 5 milhões e aumenta dramaticamente cerca de 200 mil pessoas por dia, com especial incidência nos países mais desfavorecidos ou mais descuidados na prevenção. Com o conforto relativo da situação presente, em Portugal, as pessoas e as diferentes áreas de actividade reagem a quase dois anos de dificuldades, ainda que de forma diferenciada e ajustada ao maior ou menor grau de afectação e à sua capacidade de resiliência. Nesse plano, o sector da construção civil regista um dos menores impactos, com valores mais baixos de recuo em 2020 e perspectiva de crescimento superior à do conjunto da economia nacional. Nesse particular, a reabilitação do edificado regista uma evolução positiva assinalável e bem-vinda por várias razões, entre as quais avulta a da sustentabilidade económica, social e ambiental. Quando, como é frequente, essa reabilitação incide sobre imóveis ou conjuntos com valor histórico ou patrimonial, levantam-se, contudo, questões mais complexas que decorrem dos normativos e das recomendações de boas práticas profissionais. A sua aplicação depende também da dinâmica resultante da investigação aplicada, da experiência acumulada e da partilha e diálogo multidisciplinar. Com esse objectivo, a Universidade de Aveiro organizou o CONREA 2021-Congresso da Reabilitação, dedicado precisamente à sua aplicação ao Património cultural edificado. Um pequeno lote de comunicações é publicado nesta Al-Madan, em dossiê que trata desde a reabilitação de uma anta do IV milénio a.C. (em Vouzela), à preservação das casas gandaresas que pontuam os municípios de Vagos, Mira e Cantanhede, ou das aldeias avieiras do Tejo, com destaque para a do Patacão de Cima (Alpiarça). Inclui ainda o estudo detalhado das argamassas, ligantes e rebocos aplicados tanto no Mercado do Bolhão e no Teatro Nacional de São João (ambos no Porto), como na Casa da Pesca da Quinta de Recreio dos Marqueses de Pombal (Oeiras). Termina com uma abordagem geral à metodologia de intervenção no Património arquitectónico português de influência brasileira construído no século XIX e início da centúria seguinte. Para lá desse dossiê, e ainda no âmbito da promoção de boas práticas profissionais, esta edição divulga um documento em que estas se dirigem para a gestão dos espólios arqueológicos, um dos mais prementes e graves problemas com que se depara a Arqueologia portuguesa. A consulta do índice ou o folhear do volume evidenciará certamente outros motivos de interesse, na área da Arqueologia e do seu percurso histórico, mas também na de outros campos científicos, da legislação do Património cultural e da História local. Por fim, há noticiário arqueológico diverso, agenda de eventos, novidades editoriais e recortes de imprensa. Como sempre, votos de boas leituras, em segurança e com saúde!
Resumo O trabalho que se apresenta foi realizado no âmbito do seminário de investigação neces-sário à conclusão da licenciatura em Arqueologia da Universidade do Algarve. Dão-se a conhecer os trabalhos de prospecção de superfície realizados no Cerro do Ca-vaco, com vista à obtenção de dados acerca da cronologia de ocupação e organização interna do sítio. Além da identificação de cerâmicas pré-romanas e romanas, enquadráveis em produções que vão do séc. IV ao I a.C., também se registaram diversas estruturas conservadas e ves-tígios de fundição. Abstract The work presented here was undertaken in partial fulfillment of the bachelor's degree in Archaeology, at the University of the Algarve, Portugal. In order to obtain data for the chronology of occupation and internal organization of the site, we undertook an archaeological survey at Cerro do Cavaco. Besides the identification of pre-Roman and Roman pottery, classifiable as productions dating between the IV and the I centuries BC, various features and the remains of smelting were also identified.
2013
In the late 5th century B.C. it is founded, in a well marked interior and few natural abilities landscape, in the frontier between the hillforts of the Serra do Caldeirão and the Alentejo Plains, the site of Mesas do Castelinho (Almodôvar, Baixo Alentejo, Portugal). Apparently, it breaks up with the regional ancient settlement traditions, structured along a place that can be interpreted as a village. Its urban plan is defined by the ramparts and the inner spaces that reflect the activities on hand in the immediate setting: livestock, agriculture and hunting. Hidden in the landscape and near a natural route of goods and people, it plays an important role in the sharing of the local and regional objects, of which the matrix-imprinted ceramics are the best example. The rural way of living is also reflected in the scarce expression of the items imported from the littoral, nonetheless demonstrating an absence in the burst of its circulation in the interior. These signs of stability spread out until the Second century B.C., when the material culture reveals one of the more ancients contacts with the Roman world known until our days in the region, with a population that maintains its intrinsically rustic ways of living, in a site which no longer uses its fortified perimeter and that constructs new habitations and workspaces over its ramparts.
El Alto das Malhadas: restos de ocupación de la Edad del Bronce en el Douro portugués
Cuadernos de Arqueología
Las representaciones artísticas de la Edad del Hierro identificadas en el Parque Arqueológico del Vale do Côa (PAVC) carecen de contextos de ocupación asociados, es decir, de los contextos estratigráficos necesarios para un marco cronológico e interpretativo. Ante la ausencia de evidencias de hábitat protohistórico en el entorno inmediato de los grabados, se buscó analizar otros yacimientos de la región en los que hubiera indicios de ocupación de la Edad del Hierro. Así, en el ámbito del proyecto RARAA - Repositorio Abierto de Arte Rupestre, financiado por el FCT COA/OVD/0097/2019, seleccionamos el yacimiento del Alto das Malhadas para realizar una intervención diagnóstica, debido a su relativa proximidad a la desembocadura del río Côa, asociada a la presencia de paneles rocosos con grabados, un guijarro con grabados incisos «protohistóricos» y materiales cerámicos artesanales. En este trabajo presentamos los resultados de esta intervención arqueológica, en la que el yacimiento del ...