Arqueologia da Persuasão: Estudo Arqueológico da Primeira Igreja Rococó da América (original) (raw)
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Resumo: O texto discute o a importância dos contigentes de indígenas nas tropas portuguesas que resistiram à invasão da Cidade de Salvador pelos holandeses em 1624. A atuação dos indígenas resultou do trabalho missionário jesuíta que, por meio dos aldeamentos, promoveram uma homogeneização sócio-cultural dos nativos com a adesão ao projeto metropolitano. Palavras-chave: Invasão holandesa. Jesuítas, Tropas Indígenas Abstract: The text discusses the relevance of the Indian participation on the resistance against the Dutch invasion of Salvador in 1624. The Indians acted in response to the missionary activities in their villages, which sought to promote a homogeneous culture among Indian communities, compelling them to participate in the broader project of the Metropolis.
Revista Habitus - Revista do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia
Na presente pesquisa retomamos a primeira coleção arqueológico do Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás, relacionada ao curso ministrado por Igor Chmyz, em 1972, visando a formação de pesquisadores em arqueologia deste museu. Buscamos investigar questões relacionados à história da arqueologia no Estado de Goiás e as práticas arqueológicas efetuados durante as etapas de campo no sítio arqueológico Cachoeira (GO.Ca-01), localizado no município de Orizona/GO. na pesquisa original. Consideramos que as práticas calcadas em relações informante/arqueólogo aprofundam a estratigrafia do abandono proposto por Bruno (2014) para os acervos arqueológicos brasileiros.
Arqueologia da Escravidão em Fazendas Jesuítas: Primeiras notícias da pesquisa
2012
These preliminary research notes present theoretical and methodological questions regarding a recently inaugurated investigation in historical archeology that intends to analyze daily life under slavery, demographic regimes, cultural practices, and so on. A survey of archeological sites on former 'senzalas' (slave quarters) and slave-owning fazendas in the Paraíba Valley and northern part of the state of Rio de Janeiro is currently in progress. With the cooperation of historians, archeologists, and anthropologists, records of the material culture of slave populations, which originally comprised indigenes and later Africans, are being located at excavations underway on the fazenda that is part of the Jesuit school in Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, first run by the clergy and later by members of the laity in the seventeenth, eighteenth, and nineteenth centuries. Keywords: historical archeology; slavery; material culture; sugar plantations; Campos dos Goytacazes.
Arqueologia da escravidão em fazendas jesuíticas: primeiras notícias da pesquisa
História, Ciências, Saúde-Manguinhos, 2012
Nesta nota de pesquisa apresentamos questões teóricas e metodológicas sobre uma investigação em arqueologia histórica iniciada recentemente, que visa analisar o cotidiano da escravidão, regimes demográficos, práticas culturais etc. Um levantamento de sítios arqueológicos em antigas senzalas e fazendas escravistas do Vale do Paraíba e norte fluminense está sendo realizado. Com a cooperação de historiadores, arqueólogos e antropólogos, registros da cultura material de populações escravas de origem indígena e depois africana estão sendo localizados nas escavações iniciadas na fazenda jesuítica do Colégio em Campos dos Goytacazes (RJ), administrada por religiosos e depois leigos nos séculos XVII, XVIII e XIX.
Breve História da Arqueologia Bíblica: Contribuição e Crítica Estadunidense
Caminhando, 2017
A arqueologia bíblica, ramo da arqueologia que se dispõe a estudar as evidências materiais relacionadas de forma direta ou indireta a partir de relatos bíblicos ou evidenciados ao texto das Escrituras judaico-cristãs tem sua origem com o nascimento da própria arqueologia. Suas técnicas, inclusive, são as mesmas. Seu escopo não é o de objetivamente comprovar a fé ou desvelar supostos erros cometidos pelos autores dos textos bíblicos, mas tão somente instrumentalizar o estudante da Bíblia e/ou da arqueologia em geral para que melhor se compreenda e visualize os textos históricos. O objetivo do presente trabalho é, de forma incipiente, relacionar os principais nomes e acontecimentos deste ramo arqueologia desde suas origens, ainda no século XIX até o presente, a partir da história da arqueologia tradicional e apresentar a contribuição estadunidense para pesquisa e divulgação e crítica à arqueologia bíblica.
Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, 2011
O artigo traça um modelo de ocupação jesuítica portuguesa no litoral brasileiro, a partir dos resultados de três projetos de pesquisa em igrejas (Nossa Senhora da Assunção, em Anchieta, Espírito Santo; Reis Magos, em Serra, Espírito Santo; e São Lourenço dos Índios, em Niterói, Rio de Janeiro). Em sua análise, parte da ideia de que as edificações - estejam elas íntegras ou nos variados estágios possíveis de arruinamento - devem ser entendidas como artefatos (ou superartefatos), construídos pelo homem tanto quanto a cultura material móvel fragmentada. Considera esses superartefatos como inseridos num dado tempo e espaço, estando, portanto, carregados de valores e simbolismos. São, nesta medida, produtos e produtores de relações sociais, relações estas que devem ser desveladas e compreendidas, enriquecendo os resultados da pesquisa e da história do bem, sob uma ótica necessariamente interdisciplinar. A partir dessa abordagem, o texto apresenta uma análise da espacialidade dessas igrej...
Considerações Sobre a Trajetória Inicial Da Arqueologia Bíblica
Revista Mosaico, 2009
Arqueologia Bíblica surgiu como uma maneira de confirmar o texto bíblico. Seu objetivo inicial era, antes de tudo, comprovar, por meio da cultura material, a narrativa bíblica. Neste artigo, esboçamos algumas considerações preliminares sobre os inícios da disciplina.
A Igreja pré-românica de São Pedro de Lourosa
A igreja de São Pedro de Lourosa tem sido um dos mais incompreendidos templos construídos em território português nos obscuros séculos que coincidem com os primórdios da (Re)conquista. Na primeira metade do século XX, quando foi descoberta para a História da Arte e, posteriormente, quando foi restaurada pela Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), foi um dos monumentos mais discutidos pela comunidade científica nacional. No entanto, as últimas décadas reservaram-lhe um progressivo esquecimento, conferindo-lhe um lugar menor no pré-românico português. Este estatuto secundário deve-se, do nosso ponto de vista, a duas conclusões amplamente generalizadas na historiografia artística portuguesa, mas que se revelam claramente inadequadas: os pretensos moçarabismo e ruralismo da igreja de São Pedro de Lourosa.