A razão em Feuerbach como base da unidade do homem e da natureza (original) (raw)
Resumo: Feuerbach trata a natureza, na sua primeira obra, A Razão Una, Universal e Infinita, desde a perspectiva do panteísmo, no qual ele vê a superação do dualismo entre o espírito e a natureza, ou seja, a reconciliação entre eles, que vale simultaneamente como negação da subjetividade individual, abstrata, e da personalidade como determinação de Deus. Trata-se aqui de um direcionamento de Feuerbach para a natureza, em clara oposição à teologia cristã-monoteísta, que manifesta um abandono completo à natureza (ao " não sagrado " , ao " não divino "). Enquanto a teologia cristã está em oposição à natureza e, com isto, também à natureza originária do homem, porque Deus é para ela um ser " exclusivo " , " extramundano " ou " estranho ao mundo " , trata Feuerbach a natureza, a matéria, panteisticamente, em unidade com Deus ou com o espírito. Palavras-chave: A natureza no panteísmo, A natureza no jovem Feuerbach, Feuerbach Abstract: Feuerbach treats nature on his first work On the Infinitude, Unity, and Universality of Reason from the view point of pantheism which is seen by him as a source for superseding the dualism of spirit and nature, i.e., the reconciliation between the two which is worth simultaneously as the negation of individual abstract subjectivity and personality as determined by God. One deals here with a directive from Feuerbach towards a clear opposition to the Christian monotheist theology that displays a complete abandonment to nature (to the " un-sacred " , " un-divine "). While Christian theology in its proposition that God is an " exclusive extramundane being " opposes nature, and by so doing man's original nature as well, Feuerbach treats nature as matter which is pantheistically tied to God and spirit.