Estadão Noite_O Estado de São Paulo #56 - Política externa sem aventuras (original) (raw)

A POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA E AS OPERAÇÕES DE PAZ

Revista brasileira de estudos políticos, 2008

Tradicionalmente defendendo a necessidade de respeito ao Direito e as instâncias internacionais, o Brasil tem aumentado sua presença em organizações multilaterais. Esta tem se dado através de disputa pela direção das mesmas, bem como pela participação ativa em operações de paz conduzidas pela ONU. Espera com isso ampliar seu papel como grande agente das relações internacionais, utilizando os dois ministérios diretamente envolvidos nesta preocupação: Relações Exteriores e Defesa.

Política Externa é Política Pública: reflexões sobre a política externa brasileira

A partir do entrelaçamento entre o nível doméstico e o nível internacional, a política externa deve ser considerada pelos tomadores de decisão como sendo uma política pública, uma vez que ela passa pelo processo de politização de agenda e conta com a participação de atores não estatais. Trazendo a teoria para o caso da política externa brasileira, será discutido como o deslocamento do Itamaraty do centro exclusivo das decisões, o aumento da politização da agenda e da participação de outros atores, convergem para tornar a política externa mais transparente e democrática, como, por exemplo, através da criação do Conselho Nacional de Política Externa.

Brasil NAO tem Politica Externa - Gazeta do Povo (11/04/2020)

Entrevista com o diplomata Paulo Roberto de Almeida, 2020

1342. “Entrevista com o diplomata Paulo Roberto de Almeida”, Gazeta do Povo, jornalista Gustavo Nogy (11/04/2020; link: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/gustavo-nogy/entrevista-com-o-diplomata-paulo-roberto-de-almeida/). Divulgada no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/04/a-diplomacia-brasileira-em-tempos-de.html) e na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/42705673/A\_diplomacia\_brasileira\_em\_tempos\_de\_olavo-bolsonarismo\_um\_ponto\_fora\_da\_curva\_-\_Entrevista\_com\_o\_diplomata\_Paulo\_Roberto\_de\_Almeida\_2020\_). Relação de originais n. 3629 (“A diplomacia brasileira em tempos de olavo-bolsonarismo: um ponto fora da curva”).

Política Externa e Atores Não Tradicionais em uma América Latina em crise

Boletim NEAAPE, 2017

O Boletim NEAAPE divulga análises sobre o processo decisório de política externa de distintos países, bem como sobre temas que integram as agendas de política exterior. A publicação tem periodicidade quadrimestral e é composta por editorial e textos dirigidos a leitores interessados em ter acesso rápido a informações de qualidade sobre temas contemporâneos.

Apogeu e Demolicao da Politica Externa: itinerarios da diplomacia brasileira (2021)

Apogeu e Demolicao da Politica Externa: itinerarios da diplomacia brasileira, 2021

Índice Nota liminar Uma história sincera do Itamaraty? 1. Relações internacionais do Brasil: uma síntese historiográfica 1.1. A historiografia: uma quase esquecida na história das ideias 1.2. A historiografia brasileira das relações exteriores: principais historiadores 1.3. Varnhagen, o pai da historiografia, o legitimista da corte 1.4. João Ribeiro inaugura a era dos manuais de história do Brasil 1.5. Oliveira Lima: o maior dos historiadores diplomatas 1.6. Pandiá Calógeras: o início da sistematização da história diplomática 1.7. Interregno diversificado: trabalhos da primeira metade do século XX 1.8. Os manuais didáticos de história diplomática: Vianna, Delgado e Rodrigues 1.9. O ideal desenvolvimentista: Amado Cervo e Clodoaldo Bueno 1.10. A diplomacia na construção da nação: Rubens Ricupero 1.11. A historiografia brasileira das relações internacionais: questões pendentes 2. As relações internacionais do Brasil em perspectiva histórica 2.1. Padrões e tendências das relações internacionais do Brasil 2.2. Etapas das relações internacionais do Brasil 2.2.1. O Império: a construção da nação e as bases da diplomacia 2.2.2. A Velha República: os mitos e as deficiências da política externa 2.2.3. A era Vargas: escolhas estratégicas, a despeito de tudo 2.2.4. O regime militar: consolidação do corporatismo diplomático 2.3. A redemocratização e as relações exteriores do Brasil 2.3.1. Uma periodização diplomática para o período contemporâneo 2.3.2. A restauração constitucional e os erros econômicos 2.3.3. Os anos turbulentos das revisões radicais do momento neoliberal 2.3.4. Estabilização macroeconômica e nova presença internacional 2.3.5. A primeira era do Nunca Antes: a diplomacia personalista de Lula 2.3.6. Uma transição pouco convencional: retornando a padrões anteriores 2.3.7. Uma segunda era do Nunca Antes: a diplomacia bizarra de Bolsonaro 2.4. O que concluir de tudo isto? Que lições ficam de nossa trajetória histórica? 2.5. Nota final: reformas internas e inserção na globalização 3. Processos decisórios na história da política externa brasileira 3.1. O que define um processo decisório: observações preliminares 3.2. A diplomacia brasileira como instituição 3.3. A estrutura orgânica da diplomacia brasileira 3.4. Os processos decisórios na diplomacia brasileira 3.5. Virtudes e defeitos do processo decisório na diplomacia lulopetista 3.6. A degradação da cadeia de decisão no governo Bolsonaro 3.7. Conclusões: como funciona, como talvez devesse funcionar... 4. A política da política externa: as várias diplomacias presidenciais 4.1. Participação dos presidentes em política externa: da omissão ao ativismo 4.2. O início da liderança presidencial em política externa: a era Vargas 4.3. JK e o desenvolvimentismo: a caminho da política externa independente 4.4. O regime militar: tudo pelo “Brasil Grande Potência” 4.5. Redemocratização: crise externa e integração regional 4.6. Os anos FHC: enfim, uma diplomacia presidencial 4.7. Os anos Lula: o ativismo como norma, o personalismo como finalidade 4.8. A tímida diplomacia presidencial de Michel Temer 4.9. A antidiplomacia de Bolsonaro e dos assessores aloprados: afundamento 4.9. Conclusões: caminhos erráticos da diplomacia presidencial brasileira 5. O outro lado da glória: o reverso da medalha da diplomacia brasileira 5.1. Tropeços na independência e durante o império 5.2. Os fracassos da primeira diplomacia republicana 5.3. A difícil construção de uma diplomacia autônoma, e consciente de sê-la 5.4. A diplomacia profissional, como base da diplomacia presidencial 5.5. A deformação da política externa sob a diplomacia bolsolavista 6. Um exercício de planejamento estratégico para a diplomacia Introdução: demolição e reconstrução da diplomacia brasileira 6.1. A política externa e a diplomacia no desenvolvimento nacional 6.1.1. Etapas percorridas em 200 anos de história institucional 6.1.2. Os desafios: uma matriz dos recursos e das debilidades nacionais 6.2. Campos de atuação da diplomacia e da política externa 6.2.1. Multilateralismo, regionalismo e bilateralismo como instrumentos 6.2.2. A política externa multilateral: interfaces políticas e econômicas 6.2.3. A geografia política e a geoeconomia global das relações exteriores 6.2.4. América do Sul: eixo de um espaço econômico integrado 6.2.5. O multilateralismo econômico: eixo da inserção global do país 6.2.6. Ambientalismo e sustentabilidade: eixos dos padrões produtivos 6.2.7. Direitos humanos e democracia: eixos da proposta ética do país 6.2.8. Blocos e alianças estratégicas na matriz externa 6.2.9. Relações com parceiros bilaterais e regionais 6.2.10. Vantagens comparativas e exploração de novas possibilidades 6.2.11. Integração política externa e políticas de desenvolvimento 6.3. O Itamaraty como força motriz da inserção global do Brasil 6.3.1. Gestão da Casa, com base nas melhores práticas da governança 6.3.2. Responsabilização, abertura e transparência nas funções 6.3.3. Capital humano de alta qualidade: base de uma diplomacia eficaz 6.4. Planejamento estratégico como prática contínua da diplomacia Apêndice: O Estado do Brasil em 1587 e sua condição atual Bibliografia e referências Nota sobre o autor Livros do autor

POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA PARA O SAARA OCIDENTAL Pragmatismo e ruptura

Revista Brasileira de Ciências Sociais, 2021

Este artigo analisa a posição brasileira sobre o conflito entre o Marrocos e o Saara Ocidental. No centro da discussão desse conflito está o direito do Saara Ocidental a sua autodeterminação. O princípio da autodeterminação dos povos está previsto na Constituição brasileira e é parte indissociável das manifestações diplomáticas ao longo da história. No entanto, a atual chancelaria tem emitido declarações que evidenciam uma ruptura da tradição brasileira nesse tema. Este artigo analisa a seguinte questão: o que teria motivado o atual governo a descumprir o princípio da autodeterminação e abandonar uma tradição histórica da diplomacia brasileira? Tendo o método dedutivo e a documentação indireta como técnicas de pesquisa, abordou-se a situação do Saara Ocidental e um ato internacional ilícito cometido pelo Marrocos. Sobre o Brasil, realizou-se pesquisa histórica e documental do posicionamento sobre a autodeterminação dos povos. Ao final, constatou-se que fatores comerciais motivaram a mudança do posicionamento brasileiro sobre o conflito em questão.

056) Estrategias da Política Externa Brasileira, 1964-1978 (1978)

Estratégias da Política Externa Brasileira, 1978

Estratégias da Política Externa Brasileira [Paulo Roberto de Almeida] (autoria não identificada) Brasília, agosto de 1978, 6 p. Análise das diversas etapas da diplomacia brasileira, preparada como texto de apoio à campanha presidencial do PMDB, inserido no documento “Justificativas para uma possível reformulação da política externa brasileira na África”. Entregue, em setembro de 1978, ao staff do candidato do Partido, General Euler Bentes Monteiro. Inédito. Documento constando dos fundos do Arquivo Nacional, sob o título: “Justificativa para uma possível reformulação da política externa no Brasil na África”, como tendo sido elaborado por “grupo subversivo de esquerda”; Fundo: SNIG; AC_ACE_11577_78.PDF; A1157711-1978; DATA: 17/9/1978; 30 páginas. [Nota PRA: Algumas expressões, como por exemplo chamar o golpe militar de 1964 de “Revolução”, deve-se ao fato de o documento destinar-se a ser lido por um general, ainda que da oposição, daí o cuidado na terminologia.] JUSTIFICATIVAS PARA UMA POSSÍVEL REFORMULAÇÃO POLÍTICA EXERNA DO BRASIL NA ÁFRICA TEXTO PRELIMINAR O Brasil é, nas palavras de seus dirigentes, candidato efetivo ao status de “Grande Potência” nas próximas duas ou três décadas. O rápido processo de modernização e de crescimento econômico assistido nos últimos anos parece, realmente, ter dado consistência ao projeto, acalentado em determinados setores, de fazer do Brasil um membro do “fechado e seleto clube das nações industriais”. (...)

2683) Política Externa e Diplomacia Partidária no Brasil Atual (2014)

2683. “Política Externa e Diplomacia Partidária no Brasil atual”, Hartford, 2 outubro 2014, 12 p. Respostas a questões colocadas pelo Prof. Dr. José Renato Ferraz da Silveira (jreferraz@hotmail.com), coordenador do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Maria, para a Revista InterAção (v. 6, n. 6, 2014, link: http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/interacao/issue/view/829/showToc; artigo em html: http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/interacao/article/view/8-23/9653; artigo em pdf: http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/interacao/article/download/8-23/9653). Relação de Publicados n. 1146.