Correlação entre as classificações de Pfirrmann e Modic na degeneração do disco intervertebral lombar (original) (raw)
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Associação entre tropismo facetário e doença degenerativa de disco lombar
Coluna/Columna, 2013
Objetivo: Documentar a presença de degeneração de disco e tropismo facetário em pacientes portadores de dor lombar crônica e sua distribuição por sexo e faixa etária. Avaliar também a associação de tropismo facetário e degeneração discal lombar além de avaliar a orientação das facetas de acordo com sexo e faixa etária. Métodos: Estudo retrospectivo de imagens de ressonância magnética obtidas em 288 pacientes (N = 288; 118 homens e 170 mulheres) com média de idade de 53,33 anos, portadores de dor lombar crônica. As imagens foram avaliadas por dois médicos assistentes especialistas em cirurgia da coluna para avaliar e quantificar a orientação das facetas, o tropismo facetário e o grau de degeneração discal dos níveis L3-L4, L4-L5 e L5-S1. Foi analisada a associação entre tropismo facetário e doença degenerativa discal, além de associação com sexo e idade. Resultados: Observa-se que 85,8% dos discos apresentam classificação de Pfirrmann superior ou igual ao Tipo III. Com relação ao grau de degeneração discal, não houve diferença entre os sexos e aumentou com o aumento da faixa etária. Com relação ao grau de tropismo, não difere entre os níveis avaliados e o sexo, aumenta de acordo com a elevação da faixa etária. Houve aumento do grau do degeneração discal com o aumento do grau de tropismo facetário. Conclusão: A maioria dos discos intervertebrais analisados de pacientes com dor lombar crônica encontram-se degenerados e grau de degeneração aumenta com a idade. O grau de tropismo facetário aumenta com a idade e se relaciona com o grau de degeneração discal.
Existe alguma associação entre gravidade de degeneração discal e dor lombar?
Revista Brasileira de Ortopedia, 2021
Resumo Objetivo Avaliar a possibilidade de maiores graus de degeneração discal levarem a maiores dor e disfunção. Métodos Exames de imagem por ressonância magnética (IRM) de 85 pacientes com lombalgia idiopática por mais de 12 semanas foram avaliados, sendo quantificado o grau de degeneração discal de acordo com a escala de Pfirrmann. O grau de Pfirrmann em cada espaço discal de L1-L2 a L5-S1, o grau máximo de Pfirrmann (Pfirrmann-max) entre os discos lombares, e a soma dos graus de Pfirrmann (Pfirrmann-soma) foram correlacionados (por meio do teste de Spearman) com o Índice de Incapacidade de Oswestry (IIO) e a escala visual analógica (EVA) de dor. Resultados No total, 87% dos pacientes tinha degeneração discal moderada ou acentuada medida pelo Pfirrmann-max, sendo L4-L5 e L5-S1 os discos mais degenerados. Houve uma correlação de fraca a moderada entre o Pfirrmann-max (r = 0,330; p = 0.002) e a Pfirrmann-soma (r = 0,266; p = 0,037) e o IIO, e entre o grau de Pfirrmann em L1-L2 e o ...
Coluna/Columna, 2010
INTRODUÇÃO: a estabilização dinâmica pedicular tem sido utilizada desde os anos 1990 para o tratamento da doença lombar degenerativa como uma alternativa aos métodos de fusão. Devido às suas características de não-fusão, estes implantes tendem a reduzir a carga nos discos intervertebrais adjacentes e na coluna posterior, com o objetivo de não prejudicar a biomecânica da coluna, diminuindo assim a chance de degeneração do disco adjacente. OBJETIVO: O objetivo deste estudo retrospectivo foi avaliar, por meio do questionário SF-36, os resultados dos pacientes que se submeteram à estabilização dinâmica pedicular para o tratamento da patologia degenerativa lombar. MÉTODOS: foram avaliados 31 pacientes que se submeteram à estabilização dinâmica pedicular, de abril de 2004 a junho de 2008, por meio do questionário de qualidade de vida SF-36. RESULTADOS: o SF-36 mostrou um índice de melhora na qualidade de vida desses pacientes durante o período de acompanhamento, variando de 33,15% no pré-...
Revista Brasileira de Ortopedia, 2015
Objetivo: comparar a técnica de bloqueio interlaminar com a de bloqueio transforaminal, quanto ao quadro álgico e à presença ou não de complicaç ões. Método: estudo prospectivo, de caráter descritivo e comparativo, duplo-cego e randomizado, em que são sujeitos 40 pacientes, de ambos os sexos, portadores de lombociatalgia por hérnia de disco, do tipo centro-lateral ou foraminal, sem resposta a 20 sessões de fisioterapia e sem instabilidade, diagnosticada em exame de radiografia dinâmica. O tipo de bloqueio, transforaminal (grupo 1) ou interlaminar (grupo 2), a ser feito foi determinado por meio de sorteio e constituiu 20 pacientes do grupo 1 e 20 do grupo 2. Resultados: foram avaliados 40 pacientes, 17 do sexo masculino, média de 49 anos, nos quais houve melhoria significativa do quadro álgico em todos os submetidos ao bloqueio radicular em ambas as técnicas, embora a técnica transforaminal apresentasse melhores resultados quando comparada com a interlaminar. Conclusão: ambas as técnicas são eficazes no alívio da dor e apresentam baixa taxa de complicação, mas a transforaminal foi mais eficaz do que a interlaminar.
Coluna/Columna, 2009
INTRODUÇÃO: na última década, a instrumentação interespinhosa vem sendo mais frequentemente utilizada. Apesar dos inúmeros artigos publicados em revistas internacionais de reconhecido mérito científico, são escassas as referências à modificação da altura do disco no segmento tratado, secundária àquela instrumentação. OBJECTIVO: quantificar uma eventual modificação da altura discal decorrente da aplicação de instrumentação interespinhosa (DIAM - Cousin-Biotech - Medtronic Sofamor Danek Inc©). MÉTODOS: o autor avalia um grupo de 20 pacientes com patologia degenerativa da coluna lombar e os seguintes critérios de inclusão: idade >40 e <80; índice de massa corporal <40; dor visual analogue scale (VAS) >6; Oswestry Disability Index (ODI) >30; Zung Depression Rating Scale <39; Modified Somatic Perception Questionnaire (MSPQ) <15; degenerescência vertebral tipo 2 e 3 da classificação de Benzel e discal tipo 3 e 4 da classificação de Pfirrmann. Utilizando uma fórmula ma...