Associação entre diferentes indicadores de obesidade e prevalência de hipertensão arterial (original) (raw)
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Associação do estado nutricional com a hipertensão arterial de adultos
Motriz: Revista de Educação Física, 2011
Objetivo: associar a hipertensão arterial por meio do sexo, estado nutricional e avanço da idade em adultos. Métodos: estudo transversal com 5.053 adultos de ambos os sexos (20 a 60 anos), da cidade de Curitiba, PR. O índice de massa corporal e pressão arterial foram classificados segundo recomendações da Organização Mundial da Saúde e Sociedade Brasileira de Hipertensão. Utilizou-se método descritivo, distribuição de freqüência, ANOVA one way e regressão logística binária para obtenção de "Odds Ratio", com p<0,05. Resultados: verificou-se elevada prevalência de indivíduos com sobrepeso (41,6%) e obesidade (31,2%). Entre os obesos, 15,7% dos homens e 13,8% das mulheres foram considerados hipertensos e apresentaram quatro vezes mais razão de chances de ter hipertensão quando comparados a seus pares com peso esperado. Conclusão: os homens com o avanço da idade e excesso de peso apresentam associação linear com o aumento da pressão arterial.
Revista Brasileira de Epidemiologia, 2007
OBJETIVO: O estudo teve como objetivo determinar a associação entre os diversos indicadores de obesidade e risco coronariano elevado (RCE) em adultos na cidade de Salvador-BA. MÉTODOS: O desenho foi de corte transversal, com amostra composta por 968 adultos de 30-74 anos de idade, sendo 391 (40.4%) homens. A análise constou da regressão logística, sendo calculadas as Odds Ratio (OR) entre o índice de conicidade (índice C), índice de massa corporal (IMC), razão circunferência cintura-quadril (RCCQ), circunferência de cintura (CC) e RCE. Utilizou-se intervalo de confiança a 95%. RESULTADOS: Após ajustamento por idade, as OR encontradas para homens foram: a) RCCQ: 5.81 (3.00-11.23), b) índice C: 5.52 (2.94-10.36), c) CC: 4.37 (2.31-8.26), d) IMC: 3.04 (1.62-5.73). Para mulheres dos 30 aos 49 anos e 50 aos 74 anos as OR encontradas foram, respectivamente: a) RCCQ: 7.85 (2.15-28.69) e 1.81 (0.98-3.36); b) IMC: 7.28 (1.61-32.97) e 1.09 (0.61-1.96); c) índice C: 6.88 (1.89 -25.11) e 2.89 (...
Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 2013
OBJETIVO: Analisar em uma grande amostra de adultos sedentários a possível associação entre hipertensão arterial e baixa aptidão cardiorrespiratória, obesidade geral e central. MÉTODOS: A amostra foi composta por 1.092 adultos sedentários brasileiros (429 homens e 633 mulheres). Pressão arterial foi acessada e hipertensão arterial diagnosticada. Três fatores de risco cardiovascular foram considerados: obesidade geral (índice de massa corporal), obesidade abdominal (circunferência de cintura) e baixa aptidão cardiorrespiratória (teste submáximo em cicloergômetro). RESULTADOS: A taxa de hipertensão arterial foi de 9,3% (IC95% = 7,6 - 11,2). Houve associação entre mais alta prevalência de hipertensão arterial e diagnóstico de obesidade (p = 0,001), valores elevados de circunferência de cintura (p = 0,001) e baixo VO2máx (p = 0,013). Independentemente de idade e sexo, indivíduos sedentários com simultaneamente baixo consumo máximo de oxigênio e obesidade geral (RP = 5,21 [IC95% = 8,94 -...
Correlação Entre Sobrepeso, Obesidade e Hiperglicemia Em Manaus-Am
Enciclopédia Biosfera, 2019
RESUMO A obesidade é considerada um dos maiores problemas de saúde pública do mundo, sendo uma doença complexa e multifatorial, tal doença é muito associada ao surgimento de diversas doenças crônicas, entre elas o diabetes mellitus do tipo dois. O objetivo do presente estudo foi comparar grupos de indivíduos de diferentes idades e gêneros em Manaus por avaliação antropométrica e glicemia capilar. Tratase de um estudo descritivo transversal. Quanto à metodologia, utilizou-se glicosímetro portátil, balança e estadiômetro. Os participantes foram divididos em 10 grupos de 30 indivíduos, sendo 5 grupos masculinos divididos por faixa etária (G2 18-24 anos, G4 25-44 anos, G6 45-54 anos, G8 55-64 anos e G10 ≥ 65 anos), e 5 grupos femininos divididos mesma forma e a glicemia foi avaliada pelo glicosímetro portátil. Quanto aos resultados, a média e desvio padrão do Índice de Massa Corpórea para os grupos foram G1 (
Relação Entre Obesidade, Pressão Arterial e Força Muscular De Idosas Obesas Hipertensas
2017
A hipertensao e uma doenca complexa e multifatorial no qual fatores de risco como obesidade estao envolvidos. Cerca de 48% da populacao brasileira feminina ja apresenta sobrepeso, sendo que a prevalencia de excesso de peso acomete 58% da populacao com idade maior ou igual a 65 anos de idade. Deve-se considerar que a obesidade e um fator de risco para hipertensao nessa populacao. Em mulheres de meia idade ja se verifica tambem a sua influencia negativa sobre a forca muscular, sugerindo reprodutibilidade dos resultados nessa populacao. O objetivo desse estudo e determinar se existe uma relacao negativa do IMC sobre a forca muscular e pressao arterial de idosas hipertensas e comparar a forca muscular de idosas hipertensas com e sem obesidade. Quarenta e oito idosas sedentarias e hipertensas participaram voluntariamente do estudo e foram divididas em dois grupos: grupo com IMC 30 kg/m² como criterio pratico para avaliar seu efeito nega- tivo sobre a forca muscular e pressao arterial de ...
Arquivos Brasileiros De Cardiologia, 2008
FUNDAMENTO: A hipertensão, importante problema de saúde pública, representa uma das principais causas de morbidade em todo o mundo. OBJETIVO: Estimar a prevalência da hipertensão arterial e seus fatores de risco em uma comunidade rural do nordeste do estado de Minas Gerais, Brasil. MÉTODOS: Estudo transversal realizado em 2004, em Virgem das Graças, comunidade rural localizada no Vale do Jequitinhonha. A amostra era composta por 287 indivíduos, com idades entre 18 e 88 anos. Hipertensão foi definida segundo os critérios da Joint National Committee (pressão arterial sistólica > 140 mmHg e/ou pressão arterial diastólica > 90 mmHg): indivíduos que já usavam medicamentos anti-hipertensivos também foram considerados hipertensos. Usou-se a análise bivariada para testar a relação entre as variáveis independentes e hipertensão, e a regressão logística para ajustar fatores de confusão e identificar interações. A força de associação foi mensurada usando-se odds ratio (OR) e seus intervalos de confiança de 95% [IC (95%)]. RESULTADOS: A prevalência bruta da hipertensão foi de 47,0% [IC (95%): 41,1 - 53,0], a prevalência ajustada por idade foi de 43,2% [IC (95%): 35,7 - 50,7], enquanto a prevalência ajustada por escolaridade foi de 44,1% [IC (95%): 43,9 44,3]. De acordo com a análise multivariada, observou-se que idade, triglicerídeos, circunferência da cintura e sexo eram fatores de risco independentes associados à hipertensão. CONCLUSÃO: Os achados fornecem evidências importantes de que a hipertensão é um problema de saúde pública associado à dislipidemia e à obesidade abdominal, na área rural de Minas Gerais.
Prevalência de obesidade abdominal em hipertensos cadastrados em uma Unidade de Saúde da Família
Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2010
Resumo Fundamento: A obesidade abdominal é importante fator de risco cardiovascular e, juntamente com as dislipidemias, a intolerância a glicose e a hipertensão arterial, compõe a síndrome metabólica. Objetivo: Verificar a prevalência de obesidade abdominal e fatores associados em hipertensos. Métodos: Estudo transversal com hipertensos de 20 a 79 anos cadastrados em uma Unidade Saúde da Família do município de Londrina, Paraná. A obesidade abdominal foi identificada por meio da relação cintura-quadril (RCQ) e da circunferência abdominal (CA), conforme pontos de corte recomendados pela Organização Mundial de Saúde (RCQ ≥ 1,0 e CA ≥ 102 cm para homens, e RCQ ≥ 0,85 e CA ≥ 88 cm para mulheres).