Tumores Dos Anexos Cutâneos – Revisão De 10 Anos (original) (raw)
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Timpanoplastias II e III- Revisão de 10 anos
2014
Este trabalho tem como objectivo avaliar as diferenças epidemiológicas e funcionais entre as timpanoplastias II (T2) e III (T3) de Portmann e factores de sucesso funcional. Estudo retrospectivo dos doentes submetidos a T2 ou T3 no Serviço de Otorrinolaringologia dos HUC entre 2000 e 2009. Avaliaram-se 171 doentes: 119 T2 e 52 T3. As T2 apresentaram um rinne audiométrico (GAP) pré-operatório de 28,1±8,5dB e limiar aéreo médio (LAM) de 47,1 ± 15,2dB, enquanto as T3 apresentaram um GAP pré-operatório de 32,8±8,0dB e LAM de 55,9 ± 16,4dB (p<0,05). A melhoria média foi 9,7±13,8dB e 7,0±11,8dB para as T2 e T3, respectivamente (p<0,05). Observou-se uma diferença significativa no sucesso funcional das T2 (82%) relativamente às T3 (63,5%), p<0,05. As T2 e T3 diferem na idade à data da cirurgia, LAM e GAP préoperatório e tipo de prótese mais usada. O LAM pré-operatório é um factor preditivo do sucesso nas T2. O sucesso funcional é maior nas T2 do que nas T3.
Ampliação De Margens Em Cão Com Mastocitoma Cutâneo - Relato De Caso
Ars Veterinaria, 2020
Objetiva-se relatar a reintervenção cirúrgica para ampliação de margens em um paciente diagnosticado com mastocitoma cutâneo. Um canino, macho, Bulldog Francês, com 7 anos foi atendido com histórico de retirada de nódulo cutâneo em região abdominal há 15 dias, com diagnóstico histopatológico compatível com mastocitoma grau I e margens cirúrgicas comprometidas. Optou-se então pela realização de um segundo procedimento cirúrgico para ampliação das margens de segurança, o qual foi precedido por planejamento de 5 cm de margens cutâneas e uma camada de fáscia e um plano muscular como margem profunda, juntamente com a linfadenectomia inguinal. Durante o procedimento, foi possível a síntese sem a necessidade do uso de técnicas reconstrutivas, a partir da divulsão do subcutâneo e da utilização do padrão Walking Suture. Não houve intercorrências transoperatórias, e a formação de hematoma foi a única complicação pósoperatória observada. O material foi enviado para análise histopatológica, confirmando mastocitoma cutâneo baixo grau/grau I com margens livres, sem evidências de metástase em linfonodo. Dessa forma, não foram instituídas terapias adjuvantes, e após 320 dias pós-operatórios, o paciente apresentava-se em ótimo estado geral, sem evidências de recidiva ou metástases à distância na radiografia torácica e ultrassonografia abdominal. Conclui-se que a reintervenção cirúrgica pode ser uma alternativa para o tratamento do mastocitoma baixo grau/grau I com margens comprometidas, sendo o diagnóstico histopatológico e o planejamento cirúrgico essenciais para redução de complicações trans e pósoperatórias, aumentando as chances de sucesso e cura do paciente.
Cancro Cutâneo Não-Melanoma No Serviço De Dermatologia Dos Huc – Revisão De 5 Anos
Journal of the Portuguese Society of Dermatology and Venereology, 2011
O cancro cutâneo não-melanoma (CCNM), designação conjunta para os carcinomas basocelulares (CBC) e espinhocelulares (CEC), é o tipo de neoplasia cutânea maligna mais frequente. Com vista à caracterização epidemiológica deste grupo de tumores, foi realizada uma análise retrospectiva dos doentes portadores de CCNM identificados por análise histológica de todas as biopsias cutâneas incisionais ou excisionais ao longo de 5 anos (2004-2008) num serviço de Dermatologia. Foram identificados 3075 CCNM, representando 88% do total de neo- plasias malignas diagnosticadas no mesmo período (n=3493). Destes, 68,3% eram CBC. No seu conjunto, a popu- lação de CCNM era predominantemente constituída por indivíduos idosos e do sexo feminino, tendo sido observado um aumento consistente de frequência ao longo do período avaliado (5,25%/ano). A maioria dos CCNM (n=1443, 81,7%) foi identificada nas áreas de pele foto-exposta, representando 95,1% de todas as neoplasias malignas em áreas foto-expostas. O CC...
Melanoma Cutâneo em um Hospital Universitário, 2001-2016
Revista Brasileira de Cancerologia, 2020
Introdução: O melanoma e a principal causa de morte entre as neoplasias malignas cutâneas primarias. Sua incidência mundial vem aumentando progressivamente, entretanto, existem escassas informações epidemiológicas nacionais. Objetivo: Analisar os perfis epidemiológico e histopatológico de melanomas cutâneos diagnosticados em hospital universitário nos últimos 16 anos. Método: Serie histórica de casos de melanoma cutâneo realizada por meio da revisão de prontuários e laudos histopatológicos de 2001 a 2016. Resultados: A frequência manteve-se com média de 2,99 melanomas por mil novos atendimentos ambulatoriais. A casuística foi de 224 melanomas cutâneos em 211 pacientes, brancos (98,6%), mulheres (55,9%), com idade média de 57,3 anos. O tempo médio entre o aparecimento da lesão (desde surgimento da lesão ou desde que a lesão começou a se modificar, relatado pelo paciente) e o diagnóstico foi 4,8 anos. O tamanho predominante foi de 0,5 a 2 cm, acometendo principalmente a região cefálic...
Revista Brasileira De Coloproctologia, 2007
RESUMO: Foram analisados, retrospectivamente, 49 casos de pacientes com neoplasia de ânus, sendo 23 de 1979-1996 e 26 de 1997-2004, 49% masculinos e 51% femininos. Em 81,6% dos pacientes o tratamento foi adjuvante, com radioterapia e esquema de NIGRO, 12,2% metástases à distância e 36,7% perderam o seguimento. Óbitos ocorreram em 20,4%. Notou-se diminuição da necessidade da cirurgia de Miles (30,8% vs 43,3%). A perda de seguimento foi menor (19,5% vs 56,5%), mas a mortalidade foi discretamente maior (23,1% vs 17,4%). O tratamento neo-adjuvante com radio e quimioterapia em 96% dos pacientes com neoplasia anal foi capaz de promover remissão da lesão na maioria dos casos (57,5%), confirmados pela biópsia da cicatriz residual, evitando-se amputação cirúrgica do reto. Dados mais recentes mostram que 45% dos pacientes permanecem sem recidiva (seguimento médio 3,5 anos). A alta taxa de mortalidade e o diagnóstico de lesões avançadas podem decorrer da procura tardia do serviço médico. Palavras chave: neoplasia maligna de ânus, incidência, epidemiologia. ARTIGOS ORIGINAIS ABRIL / JUNHO 2007 Vol. 27 Nº 2 Rev bras Coloproct Abril/Junho, 2007 INTRODUÇÃO Uma variedade de neoplasias pode afetar o canal anal e o ânus. Eles constituem achado raro na prática médica 12, 18, 24, 48 , representando cerca de 1-2% dos tumores em coloproctologia e cerca de 4% dos tumores malignos anorretais 8, 27, 32, 40 . Entretanto, o cirurgião, seguramente, irá encontrar alguns pacientes com esta patologia durante sua carreira 18 , o que reforça a importância do assunto. De todos os cânceres do ânus, 85% são do canal anal 1 . O tipo histológico mais freqüente, representando cerca de 75% das neoplasias da região anal, é o carcinoma epidermóide 1, 5, 7, 10, 14, 18, 19, 22, 48 . Entre outros, estão incluídos o adenocarcinoma (geralmente invasão secundária de um adenocarcinoma de reto baixo que desce para o canal anal), o carcinoma de células basalóides, o linfoma, o melanoma e o tumor de Busch-Loweistein.
Lesões Cutâneas Em Recém-Nascidos Sob Cuidados Intensivos: Revisão Integrativa
RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218, 2021
A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) é um ambiente terapêutico apropriado para o tratamento do RN em estado grave, que conta com tecnologia de ponta e equipamentos diversificados, além de profissionais altamente capacitados e protocolos específicos para a assistência ao RN. Objetiva-se analisar e descrever as evidências científicas sobre os fatores de risco para o desenvolvimento de lesões cutâneas e os cuidados para manutenção da integridade da pele do recém-nascido em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, de natureza descritiva e abordagem qualitativa. A busca de dados foi realizada por meio da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), e suas respectivas bases de dados: BDENF, MEDLINE, LILACS e IBECS. Foram incluídos trabalhos completos, disponíveis na íntegra, que abordassem o tema: integridade da pele, com ênfase em cuidados e práticas adotadas na UTI neonatal, incluindo fatores de risco e incidência de lesões, além...
Metástases Cutâneas e Neoplasia de Reto: Relato de Caso
2020
Introdução: As metástases cutâneas são as neoplasias que acometem a derme ou o tecido celular subcutâneo e podem ser um indicador de neoplasia desconhecida de mau prognóstico. Metástases cutâneas em adenocarcinoma de reto são consideradas raras. Relato do caso: Mulher de 80 anos de idade, hipertensa e diabética, apresentou dor abdominal e hematoquezia, relatando histórico familiar de câncer. Realizou colonoscopia com resultado de biópsia para adenocarcinoma. Um ano depois, recebeu terapia neoadjuvante e radioterapia concomitante por quatro meses, com boa resposta ao tratamento. Porém, relatou lesão mandibular de crescimento rápido, com o trato gastrointestinal como sítio primário de acordo com a biópsia. Em tomografias de reavaliação, foram diagnosticados também vários nódulos diminutos em tecido subcutâneo de abdome inferior, mama e pulmão. Foi realizada nova biópsia dos nódulos de mama e imuno-histoquímica, procedimentos que sugeriram o reto como sítio primário das lesões. Sendo a...
Revista Academica Ciências Agrarias e Ambientais, 2014
A casuística de tumores cutâneos em cães nos arquivos do Laboratório de Anatomia Patológica do InstitutoBiológico no período de 1996 a 2013 foi revisada. De 79 amostras enviadas, 44,30% foram benignos e55,69% malignos. De 75 cães avaliados: 43,03% eram machos, 45,56% fêmeas e 6,32% não tiveram o sexoinformado. Quanto à idade: 9,33% tinham entre 1-3 anos, 16,00% entre 4-6 anos, 38,66% entre 6-9 anos,30,66% com 10 anos ou mais e 5,33% não tiveram idade informada. Os tumores não neoplásicos totalizaram13,92% (11/79), sendo: 11,39% cistos dermóides e 2,53% cistos foliculares. Os neoplásicos foramclassificados como epiteliais (34,17%), mesenquimais (48,10%) e melanocíticos (3,79%). Dos 27 tumoresepiteliais, 37,03% foram benignos e 62,96% malignos: carcinoma de células escamosas (13,92%), adenomaperianal (6,32%), carcinoma de células basais (5,06%), adenoma sebáceo (2,53%), papiloma (2,53%),carcinoma perianal (1,38%), cistoadenocarcinoma de glândula sudorípara (1,26%), cistoadenoma papila...
TVT Cutâneo Disseminado: Relato De Caso
2022
A editora IME é a editora vinculada ao I Congresso Brasileiro Online de Práticas Veterinárias: Uma abordagem para animais de grande porte e produção Animal (I GRANVET). A publicação dos anais do respectivo evento está a cargo desta editora. A editora IME tem como objetivo difundir de forma democrática conhecimento científico, portanto, promovemos a publicação de artigos científicos, anais de congressos, simpósios e encontros de pesquisa, livros e capítulos de livros, em diversas áreas do conhecimento. Os anais do I GRANVET estão publicados na Revista Multidisciplinar em Saúde (
Marcadores Tumorais: Revisão de Literatura
Revista Brasileira de Cancerologia, 2007
Os marcadores tumorais são macromoléculas presentes no tumor, no sangue ou em outros líquidos biológicos, cujo aparecimento e/ou alterações em suas concentrações estão relacionados com a gênese e o crescimento de células neoplásicas. Este trabalho apresenta uma revisão da literatura nacional e internacional sobre o papel dos marcadores tumorais no manejo clínico de pacientes com câncer, desde o auxílio no diagnóstico e estadiamento até a avaliação da resposta terapêutica, detecção de recidivas e prognóstico, além de auxiliar na decisão da terapia a ser utilizada, bem como terapias adjuvantes. De todo o levantamento bibliográfico realizado, pode-se dizer que pacientes que inicialmente apresentam um marcador tumoral em nível elevado, e que se normaliza com a intervenção terapêutica invariavelmente têm uma resposta favorável; já aqueles que apresentam um marcador tumoral persistentemente elevado ou em ascensão apresentam alta probabilidade de doença recorrente ou progressiva e devem se...