Atividade Antimicobacteriana De Extratos Vegetais Frente a Mycobacterium Fortuitum e Mycobacterium Malmoense (original) (raw)
2009, Vittalle Revista De Ciencias Da Saude
As micobactérias não-tuberculosas são espécies ambientais com crescente relevância clínica, por sua relação com diversos tipos de infecções. Geralmente, apresentam maior resistência intrínseca aos antimicobacterianos convencionais, impulsionando assim a busca de novas alternativas farmacológicas, como as obtidas de fontes naturais. Este estudo avaliou a atividade de clássicos antituberculosos, como estreptomicina (SMR), etambutol (EMB), isoniazida (INH) e rifampicina (RIF), bem como extratos vegetais oriundos da Mata Atlântica (Brasil) frente ao Mycobacterium fortuitum e Mycobacterium malmoense. Foram observadas as seguintes concentrações mínimas inibitórias (CMI) para o M. fortuitum: EMB = 16µg/mL; SMR = 4µg/mL; INH e RIF 1µg/mL; extrato bruto Plathymenia foliolosa = 200µg/mL. Já para o M. malmoense, as CMI encontradas foram: SMR = 4µg/mL; INH = 1µg/mL e RIF = 0,25µg/mL. O EMB não inibiu o crescimento bacteriano desta espécie. Os compostos naturais ativos contra o M. malmoense foram os extratos Siparuna arianeae, Cedrela fissilis e Peschiera affinis, que apresentaram CMI de 200µg/mL, enquanto a CMI de Ficus gomelleria foi de 100µg/mL.