Microcrédito e capacidade de pagamento dos agricultores familiares: a experiência do programa RS Rural no Rio Grande do Sul (original) (raw)

Eficiência Econômica Das Políticas De Microcrédito Rural No Estado De Mato Grosso Do Sul

2008

O estudo teve como objetivo geral mostrar que ha uma relacao historica e teorica para explicar a dificuldade de implementar uma politica de credito para a agricultura familiar e que isso incorre em limitacao de seu acesso e aumenta os custos da intermediacao financeira. Verificou-se que os programas de credito como essenciais assim como em qualquer atividade produtiva, mas que especificamente no caso das atividades produtivas rurais tomam caracteristicas proprias dadas a especificidade do publico alvo dos programas e a dificil acessibilidade aos modos comuns de credito existente no mercado financeiro; procurou-se averiguar que assimetrias de informacao nesse contexto esta associada ao proprio risco da atividade e fortalece a logica de exclusao do mercado. A metodologia utilizada foi do tipo descritivo e quantitativo com formulas matematicas de comparacao dos emprestimos dado um historico de contratacao. Concluiu-se que os tomadores de credito com mais garantias estao menos sujeitos ...

Microcrédito Rural e Agricultura Familiar No Nordeste: Uma Análise Do Programa Agroamigo No Vale Do Açu-RN

Revista Geotemas, 2018

O objetivo do presente artigo é analisar a evolução e os limites do programa de microcrédito rural Agroamigo na microrregião do Vale do Açu, no estado do Rio Grande do Norte (RN), compreendendo o período de 2006 a 2013. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica abrangendo as principais publicações acadêmicas sobre o tema, bem como a tabulação de dados estatísticos obtidos por meio da Lei de Acesso Informação e entrevistas com mediadores locais do programa. Em linhas gerais, o trabalho mostra que o Agroamigo se converteu em uma política pública de financiamento importante para os agricultores familiares pobres do Vale do Açu. Ao longo dos seus anos iniciais de existência, o programa realizou mais de 7 mil contratos e investiu na microrregião um volume superior a R$ 15 milhões, sendo uma parcela significativa desses recursos destinada as mulheres rurais. Apesar de seus bons resultados operacionais e dos baixos índices de inadimplência, contatou-se que o microcrédito do Agro...

O microcrédito como estratégia de redução da pobreza no nordeste brasileiro: Uma avaliação a partir do programa Agroamigo

2017

O objetivo desse trabalho e verificar se as operacoes de microcredito podem influenciar na reducao dos indices de pobreza no Nordeste brasileiro. A avaliacao foi realizada a partir do programa Agroamigo do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) usando dados dos nove estados da regiao Nordeste no periodo de 2005 ate 2012. Foram realizadas estimacoes de fatores determinantes da pobreza utilizando dados em painel por meio do modelo de Minimos Quadrados Generalizados (GLS). Os resultados corroboram, de um modo geral, aos achados da literatura para as variaveis tradicionalmente utilizadas. No caso do microcredito, mostra-se que este pode influenciar na diminuicao da pobreza na regiao.

Um retrato do lado pobre da Agricultura Familiar no Estado do Rio Grande do Sul

Redes

O objetivo deste artigo é evidenciar a dimensão social e analisar as características socioeconômicas e produtivas dos agricultores familiares pobres, classificados segundo as regras do PRONAF Grupo B, no estado do Rio Grande do Sul (RS). Em termos teórico-metodológicos, recorreu-se a abordagem das capacitações de Amartya Sen e ao approach de Frank Ellis para reunir os elementos conceituais necessários ao entendimento das “múltiplas carências produtivas” deste grupo específico de agricultores. Os dados utilizados para fundamentar a análise são oriundos de tabulações especiais do Censo Agropecuário 2006, do IBGE. A pesquisa mostra que os estabelecimentos agropecuários de baixa renda enquadráveis no Grupo B do PRONAF estão presentes em todas as microrregiões do RS, chegando a englobar metade dos agricultores familiares em algumas áreas e aproximadamente 30% do segmento no estado. Os resultados da investigação também apontam para a grande vulnerabilidade social destes produtores gaúchos...

Previdência Rural e Programas de Desenvolvimento: Os Impactos das Transferências Diretas e Indiretas para o Setor Agrícola dos Municípios do Estado do Rio Grande do Norte

Revista De Estudos Sociais, 2014

RESUMO:A organização das unidades federativas nacionais sofreu algumas mudanças importantes e que merecem uma atenção. Após a Constituição de 1988 houve uma reorientação dessa estrutura federativa. As unidades subnacionais adquiriram mais autonomia e houve uma mudança na dinâmica federativa do país. As transferências diretas para a população, também se apresentam como fator preponderante na análise desse tema, posto que mesmo em quantidades pequenas, esses recursos constituem maior parte da renda dos agricultores familiares. A execução das atividades no campo dos pequenos agricultores familiares é observada a partir de uma comparação entre os pressupostos de dinamismo e diversificação, gerando competitividade para estes, conforme trabalhado por Veiga, e a concepção de José Graziano que afirma que a agricultura deveria trabalhar em conjunto com a indústria, só assim se teria esse dinamismo. A síntese dessa temática é apresentada por Van Der Ploeg conceituando a existência de um modelo camponês-empresarial. Outra característica importante é que embora haja cooperação e associativismo para angariação de recursos, existe uma grande dependência desses recursos de transferência. Assim, o governo exerce um papel fundamental nesse contexto. Assim, compreende-se que existe uma dependência dos municípios do RN e, por conseguinte, dos pequenos agricultores familiares destes municípios. Observa-se a variação do PIB agropecuário em relação ao movimento das curvas das variáveis de transferência FPM, PRONAF,

IMPACTO DOS PROGRAMAS DE ELETRIFICAÇÃO RURAL EM COMUNIDADES RURAIS DE ARROIO GRANDE, RS

O artigo analisa a experiência recente dos Programas governamentais de Eletrificação Rural no campo, tendo por base um estudo realizado junto ao município de Arroio Grande, no extremo sul do Rio Grande do Sul. A universalização do acesso à energia elétrica é vista como elemento fundamental para o desenvolvimento, tendo em vista não somente a questão do fomento às atividades agropecuárias, mas sobretudo em face das novas vocações que estão sendo atribuídas aos espaços rurais.

MICROCRÉDITO NO COREDE-CENTRO, RS: O CASO DOS FUNDOS MUNICIPAIS DE CRÉDITO RURAL

sober.org.br

O acesso ao crédito à agricultores familiares descapitalizados esbarra nas limitações do sistema financeiro tradicional. Neste contexto, tanto organizações públicas quanto privadas tem buscado formas inovadoras de propiciar acesso a crédito ao público que não é atendido pelo sistema financeiro tradicional. O presente trabalho de pesquisa objetivou caracterizar o papel, estrutura e trajetória dos Fundos Municipais de Crédito Rural (FMCR) nos municípios da região de abrangência do COREDE-Centro,RS. Os resultados mostraram que os FMCR foram criados em 31 dos 35 municípios do COREDE-Centro/RS, principalmente depois de 1995. Quanto ao papel evidenciou-se que as preocupações com a modernização tecnológica das pequenas propriedades rurais e a diversificação da produção foram as principais estratégias pensadas para melhorar as condições de vida dos agricultores. Quanto a estrutura, verificou-se que, onde os FMCR estão ativos, os municípios estabeleceram uma forma organizacional específica, adaptada à sua realidade. Quanto a trajetória e desempenho, verificou-se que nos FMCR ativos, a maioria dos municípios (17) financiou um volume inferior a R$50.000,00, 4 municípios um volume entre R$ 50 -100.000,00 e 1 município, financiou um volume superior a R$100.000,00.