Megaesôfago secundário a miastenia grave em uma cadela da raça Pastor Alemão (original) (raw)
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Megaesophagus is a common cause of regurgitation being one of the possible etiologies the myasthenia gravis characterized by a neuromuscular disorder that result in weakness of the skeletal muscles, of the esophagus, of the larynx and of the pharynx. The present report describes a case of a female German shepherd dog, with report of muscles weakness and frequent vomits, which was diagnosed as a megaesophagus secondary to myasthenia gravis. The radiograph of the animal presented an accentuated cervical and thoracic megaesophagus. After the institution of the recommended therapeutic protocol the animal presented visible improvement when walking, however the regurgitations worsened and it began to present cough. New radiograph was accomplished with presence, besides megaesophagus, of aspiration pneumonia. The owner opted for the euthanasia of the animal and the necropsy revealed severe pneumonia and an accentuated dilation of the posterior portion of the esophagus, collaborating with s...
Megaesôfago Secundário a Estenose Esofágica Em Gato: Relato De Caso
Nucleus Animalium, 2016
Megaesôfago é caracterizado por uma dilatação esofágica com comprometimento do seu peristaltismo. O presente estudo relata um caso clínico de megaesôfago secundário a estenose esofágica em uma gata, siamesa, com 1 ano de idade, com histórico de regurgitação crônica refratária ao tratamento. O animal apresentava histórico de vômito recorrente após ser submetida à castração e receber medicação pós-operatória na forma de comprimidos. O paciente apresentava emagrecimento progressivo, regurgitação crônica e grave desidratação. O exame radiográfico mostrou acúmulo de conteúdo no esôfago torácico sugerindo obstrução que foi confirmado no exame contrastado. A paciente foi estabilizada e submetida à esofagectomia para restabelecimento do fluxo da ingesta no esôfago. No pós-operatório recebeu tratamento suporte com fluido intravenoso, antibiótico e antiinflamatório e foi instituído manejo alimentar com dieta líquida ministrada com o animal em posição bipedal. A recuperação do paciente foi satisfatória. Concluindo-se que a estenose esofágica é uma alteração grave que pode levar ao megaesôfago e que seu tratamento pela esofagectomia parcial e manejo alimentar é eficiente permitindo a completa recuperação do animal.
Megaesôfago em cães - revisão de literatura
Scientific Electronic Archives
O megaesôfago é causado pela presença de hipomotilidade e consequente dilatação esofágica. O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão literária de megaesôfago em cães, discutindo os principais sinais clínicos, diagnóstico e tratamento da doença. O principal sinal clínico associado a doença é a presença de regurgitação em animais jovens e o subdesenvolvimento do filhote após o desmame. O diagnóstico do megaesôfago é realizado com base nos sinais clínicos e principalmente com radiografia contrastada de região de tórax, que evidenciará dilatação esofágica. Até o seguinte momento não há cura ou tratamento clínico-cirúrgico que solucione a debilidade esofágica congênita. Inicialmente, deve-se realizar o tratamento dietético-conservador, diminuindo os riscos de dilatação e aspiração de conteúdo alimentar. O animal deve ser alimentado com alimentação pastosa, em uma plataforma elevada de maneira que o paciente fique em estação, com apoio dos membros posteriores, fazendo com que a gra...
Miastenia gravis adquirida em cão da raça Golden Retriever: Relato de caso
Pubvet
A Miastenia gravis (MG) é a doença mais comum da junção neuromuscular em cães e gatos, cujas manifestações clínicas variam dependendo de sua classificação, podendo ser classificada em focal ou generalizada e em congênita ou adquirida. É comum gerar como consequência megaesôfago e pneumonia aspirativa, sendo muito importante que ambas as enfermidades sejam identificadas e tratadas. O padrão-ouro para o diagnóstico de MG em cães e gatos é a mensuração da concentração dos autoanticorpos contra receptores nicotínicos de acetilcolina (AChR) pelo rádioimunoensaio. Todavia, outra maneira é pela administração de inibidores da acetilcolinesterase. Para esse diagnóstico, em que se espera uma melhora explícita da fraqueza muscular. O tratamento se baseia no uso de inibidores da acetilcolinesterase, como o Brometo de piridostigmina e neostigmina, imuno-supressor tratamento de suporte. Este trabalho objetivou relatar o caso de um cão, idoso, da raça Golden Retriever, diagnosticado com Miastenia ...
Megaesôfago Congênito Em Cão – Relato De Caso
REVISTA FOCO
O objetivo deste trabalho foi relatar o caso de um cão, mestiço, de dois meses de idade, atendido no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) com histórico de emagrecimento progressivo, diarreia e vômito. Ao exame clínico, foi observado mucosas pálidas e sopro grau IV em foco mitral. Foram realizados exames radiográficos simples e contrastados e, posteriormente, atribuído o diagnóstico de megaesôfago. Devido a complicações posteriores, o animal foi submetido à eutanásia e encaminhado ao Departamento de Patologia Animal - UFU. À necropsia, foi visualizado cordão brancacento cilíndrico com origem no coração, comprimindo traqueia e esôfago. Acima dele, observou-se dilatação esofageal com presença de líquido leitoso. O megaesôfago foi atribuído à persistência do arco aórtico direito (PAAD). A PAAD é considerada a alteração de anel vascular mais comum em cães. Em animais jovens, caracteriza-se por ser a principal causa de disfagias e dilatações do esôfago. Durante...
Megaesôfago idiopático: relato de caso
Latin American Journal of Development, 2021
o objetivo foi relatar um caso de megaesôfago idiopático que foi tratado por cardiomiotomia videolaparoscópica a Heller-Pinotti em um paciente masculino, de 29 anos. Foi realizada triagem inicial com anamnese e exame físico e o paciente alegou disfagia progressiva sem alterações dos hábitos intestinais associadas; exame físico abdominal sem alterações. A investigação diagnóstica laboratorial incluiu tireoideopatia, doença de Chagas e doença do refluxo gastroesofágico. Após extensa investigação foi detectada acalasia (confirmada por esofagomanometria) idiopática, sendo assim realizada a cardiomiotomia videolaparoscópica a Heller-Pinotti. Posteriormente ao tratamento cirúrgico, o paciente apresentou boa evolução pós-operatória, não havendo queixas de pirose ou regurgitação e desaparecendo a queixa de disfagia. Declara-se boa experiência com o tratamento cirúrgico proposto, no entanto, novos estudos se tornam necessários para aprimoramento da técnica cirúrgica e consequente maior benef...
Estenose pulmonar em duas cadelas: Relato de caso
Research, Society and Development, 2021
A estenose pulmonar é uma doença congênita que causa obstrução parcial do fluxo sanguíneo entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar, sendo encontrada principalmente em animais jovens e machos. Este trabalho relata os casos de duas cadelas das raças Spitz Alemão e Yorkshire Terrier, com 8 meses e 9 anos, respectivamente. Os animais foram submetidos a radiografias latero-lateriais e ventro-dorsais torácicas que evidenciaram aumento cardíaco direito e dilatação do tronco da artéria pulmonar. Também foram submetidas ao exame ecocardiográfico que demonstrou valvas pulmonares com função e morfologia alterada e dilatação pós-estenótica, com fluxo de velocidade aumentada e turbulento na região dessa valva. Após o diagnóstico, estabeleceu-se tratamento clínico com o uso de vasodilatadores, diuréticos, inibidor da fosfodiesterase e β-bloqueador dependendo da necessidade de cada animal, sendo recomendada a avaliação clínica periódica das pacientes e realização de exames complementares p...
Cardioplastia esôfago diafragmática em filhote de cão com megaesôfago congênito
Medicina Veterinária (UFRPE)
O megaesôfago é uma dilatação esofágica, resultante de uma doença primária ou secundária, determinando distúrbio motor da deglutição. Dos vários procedimentos terapêuticos preconizados, o tratamento cirúrgico representa uma opção, por proporcionar alívio dos sinais clínicos e melhorar o estado nutricional. Entretanto, contestações surgem quanto à melhor técnica cirúrgica em animais com megaesôfago após tratamento conservador prévio. O presente trabalho teve como objetivo descrever a técnica cirúrgica denominada cardioplastia esôfago diafragmática em filhote de cão com megaesôfago congênito generalizado. Nesse relato, um filhote canino foi levado ao atendimento médico veterinário devido a regurgitações cada vez mais frequentes. Na radiografia contrastada, foi observado que o esôfago torácico se encontrava acentuadamente dilatado, sendo a imagem sugestiva de megaesôfago generalizado. Devido ao agravo dos episódios de regurgitação e perda de peso progressiva após duas semanas de tratam...
Mastite com septicemia em caninos causada por Staphylococcus intermedius
Acta Scientiae Veterinariae
Os casos de mastite em caninos ocorrem mais comumente no período pós-parto ou como complicação de casos de pseudociese. Os microrganismos mais isolados nestes casos têm sido enterobactérias, estreptococos e estafilococos. Neste relato, são descritos três casos de cães com mastite aguda que evoluíram para óbito. Os animais apresentavam vômitos, abatimento, dificuldade respiratória e hálito urêmico. Na necropsia havia mastite gangrenosa e abscessos mamários nas mamas abdominais caudais e inguinais. No exame histopatológico, encontrou-se extensas áreas de necrose e hemorragia associadas à inflamação purulenta e presença de cocos gram positivos. Trombos sépticos foram encontrados em órgãos parenquimatosos. As glândulas mamárias com lesão macroscópica foram encaminhadas para exame bacteriológico. Houve crescimento de colônias circulares, lisas, brilhantes e com presença de hemólise parcial e total no ágar sangue. Em todos os casos relatados, foi isolado o Staphylococcus intermedius, que é o principal representante do grupo dos agentes bacterianos coagulase positivos encontrados em cães. Apesar de não ser possível descartar a hipótese de uma bacteremia, os casos observados podem estar associados à produção de toxinas. Este relato objetiva levantar a hipótese de associação de toxinas com os casos aqui descritos.