A História Indígena no Brasil e em Mato Grosso do Sul (original) (raw)
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Resenha - História indígena no sul do Brasil
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, 2022
A coletânea História indígena no sul do Brasil, século XX reúne 23 autores (inclusos os organizadores) para tratar, como o subtítulo indica, da produção de histórias indígenas a partir de pressupostos teóricos decoloniais. A matéria é dividida em três seções, respectivamente dedicadas às teorias decoloniais, às histórias dos direitos indígenas e às demonstrações de protagonismo indígena.
El Arte Indígena en Mato Grosso do Sul, Brasil
Revista Euroamericana de Antropología, 2019
Resumo: Este texto discute a produção artística de etnias indígenas de Mato Grosso do Sul, situando-as no campo da antropologia da arte. Pesquisas sobre cultura material e, em específico, sobre arte indígena, ainda são embrionárias no estado de Mato Grosso do Sul, em parte porque a escola antropológica adotada nos cursos universitários aborda essencialmente aspectos de organização social e pouca atenção dá à cultura material. Acreditamos que o conteúdo aqui apresentado possa contribuir para estudos futuros, mais sistemáticos e capazes de aprofundar a discussão sobre as formas artísticas dos povos indígenas sulmatogrossenses. Palavras-chave: antropologia da arte; arte indígena; índios; Mato Grosso do Sul; Brasil.
Revista Discente Ofícios de Clio
A política indigenista brasileira não constituiu em algo uniforme ao longo da história do país, variando à medida que se modificou o contexto histórico do Brasil. Sabe-se, todavia, que as disputas pelas terras indígenas consistiram em um fenômeno constante na realidade nacional, perpetuando-se até a contemporaneidade. Apesar das medidas teoricamente protetoras dos nativos e de suas propriedades, um balanço histórico nos permite averiguar que o conflito de terras esteve inerente à história indígena. Dessa forma, o objetivo desse texto consiste em adentrar na história indígena brasileira com o intuito de identificar as formas como o Estado procedeu na disputa pelas terras dos povos nativos. Também discutiremos o caso da Terra Indígena de Pinhalzinho, localizada na cidade de Tomazina (PR), a fim de demonstrar as expressões regionais dos conflitos analisados.
A Presença Indígena na Fitotoponímia da Região Sul de Mato Grosso do Sul
Signum: Estudos da Linguagem, 2005
Resumo: Este trabalho discute a questão da influência indígena na toponímia sul-mato-grossense, a partir do exame da fitotoponímiatopônimos de índole vegetal-dos municípios localizados no Sul do Estado de Mato Grosso do Sul, região que ainda concentra um grande contingente de povos indígenas. O estudo centra-se na questão da etimologia dos designativos, destacando o índice de ocorrências de nomes indígenas nessa categoria de topônimos e a importância do estudo dos nomes de lugares como resgate de particularidades regionais. Palavras-chave: léxico, toponímia, etimologia, interferência indígena, fitotoponímia.
Uma Outra História: a Escrita Indígena no Brasil
Alguns estudiosos definem a escrita como parte do comportamento comunicativo humano de transmitir e trocar informações; ou seja, a escrita pode ser vista como uma forma de interação pela qual uma ação das mãos (com ou sem um instrumento) deixa traços numa superfície qualquer; nesse sentido, a escrita pode ser concebida como uma forma não apenas alfabética para representar idéias, valores ou eventos. Entendido assim, a escrita sempre esteve presente nas culturas indígenas no Brasil na forma de grafismos feitos em cerâmica, tecidos, utensílios de madeira, cestaria e tatuagens.
Revista de História da UFBA
O presente artigo apresenta-se como resultado de um projeto de catalogação e análise da produção historiográfica recente sobre História Indígena na Bahia. Os objetivos perseguidos durante a pesquisa foram identificar e analisar dissertações e teses sobre História Indígena desenvolvidas na Bahia e sobre povos indígenas da Bahia no período de 2008 a 2018. Este recorte temporal foi escolhido a partir do ano de elaboração do projeto, motivado pela passagem da primeira década de vigência da Lei 11.645/2008, que estabeleceu como obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena na educação básica. Embora a ampliação e a renovação dos estudos referentes à temática indígena não possam ser creditadas exclusivamente à vigência da lei, constata-se que a mesma contribuiu para a formação e a consolidação de um campo histórico que vem se expandindo desde então, em particular no cenário baiano. Para além das questões educacionais e acadêmicas envolvidas, entende-se que o reconh...
Revisitando Histórias Dos Povos Indígenas No Brasil
Revista Habitus - Revista do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia, 2020
Federal do Sul da Bahia, unindo artigos de pesquisadores, de todo o Brasil que estudam sobre temática indígena. A coletânea está dividida em duas partes. A primeira, intitulada de "Protagonismos Indígenas em diferentes espacialidades, temporalidades e discursividades" é formada por 8 artigos, dentre os quais estão os trabalhos dos professores Jorge Eremites,
2020
Resumo: Este artigo apresenta um breve panorama da trajetória dos estudos etnológicos, sobretudo em terras nacionais. Aborda a questão de gênero enquanto um campo de investigação privilegiado no âmbito da Antropologia. A trajetória dos estudos etnológicos parte de Malinowski e seu trabalho com a comunidade trobriandesa, passa pelos funcionalistas como Kuper e Radcliffe-Brown, este nomeado em Oxford para a primeira cátedra em antropologia social. Em terras brasileiras, a partir de meados do século XIX, os estudos etnológicos emergem desde indianistas como Gonçalves Dias, bem como, através de trabalhos posteriores, propriamente antropológicos, como os de Nimuendaju e Darcy Ribeiro. No campo desses estudos destacam-se as investigações a respeito da construção de gênero no âmbito da etnologia indígena brasileira, que tendo como ponto de partida o trabalho do Projeto Harvard Brazil Central (PHBC), coordenado por Malbrury-Lewis, evolui rumo aos questionamentos mais atuais a respeito da projeção da cultura ocidental capitalista sobre as etnias indígenas.
Uma Visão Dos Indígenas Do Sul De Minas Nos Relatos De Alguns Memorialistas
Campos de Saberes da História da Educação no Brasil 2, 2019
Mendes-MG RESUMO A pesquisa sobre a história das localidades do sul de Minas Gerais revela diversos relatos de memorialistas que contam a história dos municípios sulmineiros e oferecem um panorama da formação do sul de Minas. Vamos analisar como a presença indígena no sul das Gerais é abordada pelos memorialistas Luís Barcelos de Toledo e Monsenhor José do Patrocínio Lefort, além do jornalista Bernardo Saturnino da Veiga e da historiadora Thalita de Oliveira Casadei. A análise dos relatos destes autores possibilita-nos ter um panorama do pensamento sobre o indígena e das formas como se o mencionam ou estudam fora do meio acadêmico e oferece o enriquecimento das informações e conhecimentos sobre a presença indígena no sul de Minas, ajudando no esforço de resgate da história indígena em pequenas localidades interioranas. PALAVRAS-CHAVE: Indígenas; Memorialistas; Ponto de vista.