Novos rumos para o município de Guimarães (original) (raw)
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Nota sobre um depósito de cruzados novos da região de Guimarães
Estuda-se um conjunto de 190 moedas portuguesas de prata (Cruzados Novos), cunhados entre 1750 e 1836, presumivelmente encontrados na região de Guimarães (Braga) em data anterior a 1951, analisando-se a sua composição e comparando-a com um tesouro similar descoberto na Régua (Vila Real).
Novas notas para a história da cartografia urbana e para a morfologia urbana de Guimarães
Comparado com outras cidades portuguesas, não é grande o número de documentos cartográficos conhecidos que representam a totalidade ou retalhos da cidade de Guimarães. De entre as quase quatro dezenas de documentos conhecidos e recentemente inventariados, com datas anteriores a meados do século XX, salientam-se quinze, por abrangerem partes importantes da cidade ou mesmo a sua totalidade coeva e porque são essenciais, e suficientes, para a compreensão da morfogénese urbana vimaranense contemporânea, cuja evolução, cartograficamente documentada, pode ser sintetizada em quatro "momentos" urbanos: 1863/69, 1890, 1916/24 e 1949/53.
GUIMARÃES: CIDADE E URBANIDADE
Num tempo em que o Planeta se urbaniza a um ritmo alucinante, as cidades têm dificuldade em manter os valores da urbanidade, traduzidos nas relações sociais, no património edificado, na política -a arte de gerir a polis. Hoje, cidade, metrópole, megalopolis, são muitas vezes sinónimos ou, pelo menos, sinal de ingovernabilidade. As grandes aglomerações urbanas perderam a harmonia física e a tensão social libertadora, promotora da inovação e do progresso, tecnológico e sócio-económico. Sucederam-lhes os conflitos étnicos e sociais. Muitas aglomerações urbanas passaram de cidades a arenas polivalentes e polifacetadas, onde o cidadão se apaga face ao gladiador.
2014
A realização deste projeto só foi possível através do apoio de algumas pessoas a quem gostaria de agradecer. Em primeiro lugar, gostaria de agradecer aos meus orientadores, o Dr. José Lopes Cordeiro e a Dra. Laurentina Vareiro, pela disponibilidade, pelas dicas e pelos incentivos que me deram no desenvolvimento deste projeto. Agradeço aos meus pais, pela ajuda e paciência, imprescindível no dia-a-dia, mas também pelo amor incondicional e pelo carinho que demonstraram até este momento. A eles, agradeço de coração, hoje e sempre. Ao meu namorado, Nuno, devo um agradecimento especial pelo apoio, pela compreensão, pela ajuda e disponibilidade, principalmente na aventura de procurar locais patrimoniais. Agradeço ainda às minhas amigas mais próximas, pelo apoio e ajuda que sempre me deram, especialmente ao longo do ano de desenvolvimento do projeto. Por último, deixo aqui o meu agradecimento a todos os que se mostraram disponíveis para responder aos questionários e às entrevistasquer as entidades de turismo, quer as agências de viagens-, essenciais para o desenvolvimento deste projeto. A todos um enorme obrigada. v vi Resumo O projeto, que incide sobre a cidade de Guimarães como destino turístico, procura compreender qual o nível atual de promoção turística de que a cidade dispõe por parte de dois atores intervenientes no setor turístico: as agências de viagens e as entidades de turismo. Assim, analisam-se os motivos e as razões que suportam ou não a promoção da cidade de Guimarães por parte das agências de viagens, mas procura-se também analisar as estratégias que as entidades responsáveis pelo turismo concretizam na promoção da cidade e da região. A atratividade e a notoriedade do destino e a sua oferta de bens e serviços, aliados ao seu real interesse económico, são possivelmente algumas das razões que levam as agências de viagens a promoverem mais um determinado destino turístico. Por sua vez, as entidades de turismo devem assegurar a promoção turística dentro da sua área de intervenção, difundindo informação turística e dinamizando os recursos turísticos existentes. Por fim, será idealizado um plano de marketingde que o município atualmente carecee que poderá ser utilizado pela Câmara Municipal para promover Guimarães como destino turístico, não só cultural e histórico. Potenciar outras vertentes turísticas não tão exploradas permitirá complementar a oferta da cidade, tornando-a mais diversificada e diferenciada. Pretende-se, com este plano, reforçar a promoção do destino turístico e proporcionar um aumento de visitantes à cidade, bem como a sua satisfação. Uma boa experiência dos visitantes levará, por sua vez, à recomendação a amigos, não carecendo este meio de divulgação de financiamento nem da intervenção de profissionais do setor turístico, funcionando como uma mais-valia na divulgação e promoção de Guimarães. Demarcar toda a oferta turística do concelho permitirá valorizar os seus potenciais recursos e os inúmeros produtos já existentes. Para tal, será necessário perceber de que modo os espaços turísticos existentes na cidade de Guimarães são potenciados a nível turístico. Palavras-chave: turismo, Guimarães, agências de viagens, entidades de turismo, destino turístico, plano de marketing.
Guimarães, cartografia urbana histórica e reabilitação urbana
Palavras chave: cartografia urbana, morfologia urbana, reabilitação urbana RESUMO: No âmbito das fontes para o estudo das aglomerações urbanas visando informar a intervenção em espaços urbanos consolidados, os documentos cartográficos apresentam-se como elementos incontornáveis, tornando-se o seu conhecimento um aspecto essencial para a compreensão da morfogénese urbana. Neste sentido, neste contributo visam-se explicitamente dois objectivos: por um lado, divulgar uma planta de Guimarães até agora desconhecida, por outro, relevar o rico manancial de informação que a planta fornece, certamente pertinente para várias áreas do conhecimento, como a geografia urbana histórica, o urbanismo, a arqueologia ou a história de arte. A planta, existente na Biblioteca Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro, para onde viajou no espólio da corte portuguesa na primeira década de Oitocentos, faz parte dos Mappas do Reino de Portugal e suas conquistas collegidos por Diogo Barbosa Machado, que faleceu em 1773, e foi divulgada por Maria Dulce de Faria, bibliotecária daquela instituição, na 21st International Conference on the History of Cartography (Budapeste, Julho de 2005).
Mapear a mobilidade, a partir de Gonça, Guimarães
2020
Ao Professor Mário Mesquita, pela confiança depositada, pelo apoio constante e otimismo contagiante. À Marlene, à Helena e à Manuela, sem as quais este trabalho não poderia existir, por toda a disponibilidade. Ao João, por ter sido casa, para mim e para o trabalho. Ao Bruno, por ter conseguido puxar mais por mim do que eu por ele. À Maria, por todo o tempo de me ouvir e de me ler. Aos meus pais, por terem criado a oportunidade e terem sido a força que me trouxe até aqui. A todos aqueles, já mencionados acima ou que ficam por nomear, famíliares ou amigos, pessoas, imagens ou letras, que tornaram este trabalho possível por me terem levado para longe dele, para lugares onde o sol brilha.