ESTRATÉGIAS PARA O CUIDADO DA PESSOA COM DOENÇA CRÔNICA (original) (raw)
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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE DOENÇAS CRÔNICAS EM UM PLANO DE SAÚDE, SÃO PAULO, BRASIL
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Atualmente as doenças crônicas não transmissíveis são as principais causas de morte no mundo. Consideradas doenças multifatoriais, têm em comum fatores de riscos modificáveis tais como inatividade física, colesterol elevado, excesso de peso, tabagismo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas e alimentação não saudável. Com o objetivo de verificar o impacto por um programa de Gerenciamento de Doenças Crônicas, após dois anos de acompanhamento, surgiu esta pesquisa. Trata-se de programa desenvolvido com um grupo de clientes de uma autogestão localizada no estado de São Paulo. É um estudo transversal realizado durante os anos de 2014-2015 com dados de prontuário eletrônico que foram comparados parâmetros clínicos e hábitos de vida de 1.509 indivíduos participantes de um programa de gerenciamento de doenças em dois momentos: na entrada ao programa e após dois anos de participação. Observaram-se resultados satisfatórios na melhora de parâmetros clínicos relacionados aos níveis pressóricos e à dosagem de glicemia em jejum, assim como diminuição do sedentarismo em indivíduos abaixo dos 60 anos.
COMUNICAÇÃO DO DIAGNÓSTICO: IMPLICAÇÕES NO TRATAMENTO DE ADOLESCENTES DOENTES CRÔNICOS
Psicologia em Estudo, Maringá, 2004
O estudo descreve, interpreta e discute aspectos comunicativos presentes na relação médico-paciente no atendimento de adolescentes portadores de doenças orgânicas crônicas. Foram entrevistados 15 médicos (generalistas e especialistas), 18 adolescentes portadores de doenças crônicas (13 com fibrose cística e cinco com outras doenças), 16 mães, e dois pais. As entrevistas semi-estruturadas foram gravadas, transcritas e analisadas segundo os três passos característicos da análise fenomenológica: descrição qualitativa, indução lógica e interpretação. Os resultados discutem as dificuldades da comunicação de más notícias e as implicações de equívocos nestes procedimentos que podem vir a prejudicar a adesão ao tratamento. As conclusões ressaltam o papel do psicólogo na equipe de saúde, oportunizando melhores condições para o desenvolvimento psicológico destes pacientes, auxiliando na comunicação médico-paciente e favorecendo a adesão ao tratamento. Palavras-chave: Relação médico-paciente, doença orgânica crônica, adolescência.
Gestão do cuidado em pessoas com doenças crônicas
Brazilian Journal of Development
Objetivo: Tem-se por objetivo analisar na literatura atual, como se dá a gestão do cuidado em saúde para pessoas com doença crônica. Método: Revisão sistemática da literatura, descritiva e qualitativa, realizada nas bases: Portal de Periódicos da CAPES, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde – LILACS, Medical Literature Analysis and Retrievel System Online – MEDLINE, Google acadêmico e Scientific Electronic Library Online – SciELO. Sendo assim, foram definidos os critérios de inclusão e exclusão: textos integrais, gratuitos, publicados entre 2012 a 2022, que abordassem de forma direcionada sobre o tema, no idioma inglês, português e espanhol. Após o processo de filtragem dos critérios de inclusão, leitura dos artigos integralmente e análise minuciosa, foram selecionadas 06 publicações. Resultados: Os temas mais citados foram: descontinuidade do cuidado, fragmentação em saúde, má comunicação entre os serviços e profissionais de saúde, e por fim, a necessidade de...
O CUIDADO DE SI DE PESSOAS EM TRATAMENTO CONSERVADOR DA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA 1
Trata-se de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida no ambulatório de uremia de um hospital público do sul do Brasil. Objetivou-se descrever como pessoas com insuficiência renal crônica, em tratamento conservador, cuidam de si. Participaram 15 pessoas com insuficiência renal crônica em tratamento conservador. Na coleta dos dados, utilizou-se a entrevista narrativa de vivências. Foram identificados os temas: estilo de vida, continuidade, mudanças e adaptações; o uso das medicações no cuidado de si; o acompanhamento ambulatorial no tratamento conservador; e a atividade física e o lazer no cuidado de si. Conclui-se que o cuidado de si dessas pessoas em tratamento conservador é expresso por atitudes que vão da renúncia à aceitação da situação de cronicidade. Compreende-se que é preciso pensar no sentido mais amplo da promoção da saúde, buscando a qualidade de vida das pessoas em tratamento conservador da insuficiência renal crônica para o cuidado de si.