O Estado e a Federação (original) (raw)
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Estado e Federação: uma discussão para o Brasil
Revista de Economia, 2007
Este artigo faz um balanço do federalismo fiscal brasileiro desde aRepública Velha até os primeiros anos do século XXI. Procura-se focalizar trêsgrandes etapas, a primeira, até o início dos anos 1960, marcada pela trajetóriade constituição da indústria pesada e do mercado interno do País. A segundaetapa, sob uma dinâmica industrial associada ao regime autoritário. Aterceira etapa, inicia-se com o período de redemocratização, contemplandoum processo de transição e consolidação democrática. Para além da questãocomplexa da periodização utilizada, o artigo mostra a predominância de relaçõesfederativas não cooperativas e, via de regra, com pouquíssimo grau decoordenação. Concomitantemente, aponta-se a vigência de uma tradiçãoestadualista, interrompida durante boa parte do regime autoritário e, maisrecentemente, debilitada por um processo de descentralização fiscal. O artigoconclui questionando a capacidade do Estado e dos entes federados de atenderàs demandas sociais num ambiente perpass...
CRÍTICA marxista ARTIGOS "[...] a questão do Estado é uma das mais complexas, mais difíceis e, talvez, a mais embrulhada pelos eruditos, escritores e filósofos burgueses. [...] Todo aquele que quiser meditar seriamente sobre ela e assimilá-la por si, tem de abordar essa questão várias vezes e voltar a ela uma e outra vez, considerar a questão sob diversos ângulos, a fim de conseguir uma compreensão clara e firme." V. I. Lênin 1 É bastante conhecido para ser retomado aqui o fato de que, embora constasse do projeto intelectual de Marx submeter o "Estado" a um tratamento mais sistemático -como atestam, por exemplo, suas cartas a F. Lassalle (de
E l Ti-0 7; = 0,40 0 = 0 3 0 12, = 0 u) u) 0 C. C. =
Descentralização e reforma do Estado: a Federação brasileira na encruzilhada
Economia e Sociedade, 2000
O artigo tem por objetivo recuperar os principais argumentos de Keynes em suas críticas ao liberalismo econômico, este entendido como as teorias e práticas de política econômica adotadas pelo mainstream no campo da Ciência Econômica e simbolicamente respaldado na máxima do laissez-faire. Embora as obras de maior fôlego de Keynes situem-se no campo da economia teórica, há trabalhos seus que permitem detectar sua ideologia e, mais explicitamente, o teor de sua crítica ao liberalismo clássico. O ensaio mostra que, em um mundo polarizado entre o nazi-fascismo e a experiência stalinista soviética, Keynes articula uma visão muito particular em rejeição a ambos e em defesa da democracia representativa e da livre iniciativa. Todavia, com possível respaldo no pragmatismo filosófico, o liberalismo econômico é entendido como uma construção mítica e incompatível com o capitalismo do século XX.
"Este escrito, que é um fragmento da 2ª edição do Império Cnuto-Germânico e a Revolução Social, e o mais conhecido da obra de Bakunin, traduzido para uma quinzena de idiomas, é objeto de pelo menos 75 edições. De 1882 a 1973, levantamos 71 edições em quinze idiomas diferentes". Neste mesmo livro há um outro artigo-"Balanço das publicações"-, onde Pécheaux declara que houve quatro versões de Deus e o Estado: a primeira, de 1882, de Carlo Cafiero e Elisée Reclus; a segunda, de 1895, de Max Nettlau; a terceira, uma combinação dos textos contidos nas duas anteriores e a quarta, do citado Nettlau, acrescida de outros escritos de 1870 e 1871. Em função dessas combinações variadas de textos, cria-se a confusão durante muitos anos a respeito do conteúdo de Deus e o Estado, título que coube a Carlo Cafiero, na edição de 1882, mas que foi aproveitado em diferentes edições subsequentes. A tradução para o português é de Plínio Augusto Coelho. Apresentação Esta apresentação foi escrita como advertência para a primeira edição desta obra, em 1882, por Carlo Cafiero e Elisée Reclus. A vida de Mikhail Bakunin já é suficientemente conhecida em seus traços gerais. Amigos e inimigos sabem que este homem foi grande no intelecto, na vontade, na energia perseverante; sabem que grau de desprezo ele ressentia pela fortuna, pela posição social, pela glória, todas estas misérias que a maioria dos humanos têm a baixeza de ambicionar. Fidalgo russo, aparentado da mais alta nobreza do império, entrou, um dos primeiros, nesta orgulhosa associação de revoltados que souberam se libertar das tradições, dos preconceitos, dos interesses de raça e de classe, e desprezar seu bem-estar. Com eles enfrentou a dura batalha da vida, agravada pela prisão, pelo exílio, por todos os perigos e todas as amarguras que os homens devotados sofrem em sua existência atormentada. Uma simples pedra e um nome marcam no cemitério de Berna o lugar DEUS E O ESTADO file:///C|/site/LivrosGrátis/deuseoestado.htm (1 of 76) [13/04/2001 15:13:33]