Percurso Zenon Lotufo, Icaro e Eduardo de Castro Melo e o processo de Modernizaçao do Interior (original) (raw)
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SATYRO MAIA, Doralice, 2016
The vehicle of progress at the cities in brazil's territory's interior: the railway, conductor of modernity, progress and/or a utopia (Abstract) The railway became an icon of modernity. Although, for many, the modernity is a fact, a reality clearly observed, for other It is a perfect solution, a fetish, a phantamasgoria and utopia as well. Marx‟s quote “everything that is solid melts into air” requires conscious of illusion, the fetish of goods, the contradictions of bases, which holds of modern society. That was established with the promise of being better, a better life, therefore, an utopic. There is however, to understand the project, the projections, the idealization of Modernity that marked many of these outlined at the time of vehicle speed yearning: the railway. Then, It would Modernity Utopia? In other words, Is It the railway an utopia? These questions drive the reflection. Therefore, as the object of analysis are chosen projections and "promises" of a better world that would arise with the railway. This vehicle would be a driver of the solution of the problems of drought and dry season in the cities "bocas de sertão" - Feira de Santana, Bahia and Campina Grande, Paraíba.
Os Devaneios Modernizadores De Hugo Carneiro
Das Amazônias, 2018
No primeiro capítulo do livro "Fábulas da modernidade no Acre: a utopia de Hugo Carneiro (1927 a 1930)" o escritor dialoga com vários autores buscando entender as mudanças nos cenários urbanos e o papel social, econômico e cultural por trás dessas transformações a partir do governador que representou essas "reorganizações". O estudo aqui apresentado trata da constituição do espaço urbano da cidade de Rio Branco, entre os anos de 1927 a 1930, quando o advogado Hugo Ribeiro Carneiro assumiu o governo do "Território do Acre".
Edifícios Institucionais Modernos em Florianópolis
2015
O artigo analisa as edificacoes institucionais do periodo moderno em Florianopolis, identificando suas manifestacoes e impactos na epoca de sua producao, entre 1930 e 1980. Estas obras encontram-se distribuidas em tres ciclos temporais: o primeiro definido pela insercao do ideario modernista e de coexistencia de diversas linguagens arquitetonicas; o segundo pela difusao do modernismo, influenciado por outras experiencias brasileiras; e o terceiro pela verticalizacao e sofisticacao tecnologica, com a expansao do uso do concreto armado. A pesquisa define espacialmente cinco setores do municipio onde os exemplares estao situados. Estes configuram centralidades urbanas, demonstrando que o investimento publico claramente condicionou a ocupacao. Constata-se ainda a presenca de 32 edificios, sendo7 originarios de instituicoes federais, 18 do poder estadual, 2 municipais e 5 de outras categorias. Suas novas tipologias, resultantes formais e espaciais, inseridas na paisagem e no contexto dos...
Cerâmica Portuguesa e Barroco Intemporal
ao cérebro da cabeça lhe ocorreu a ideia de uma pintura, ou música, ou escultura, ou literatura, ou boneco de barro, o que ele faz é manifestar o desejo e ficar depois à espera, a ver o que acontece. Só porque despachou uma ordem às mãos e aos dedos, crê, ou finge crer, que isso era tudo quanto se necessitava para que o trabalho, após umas quantas operações executadas pelas extremidades dos braços, aparecesse feito. Nunca teve a curiosidade de se perguntar porque razão o resultado final dessa manipulação (...) se assemelha tão pouco ao que havia imaginado antes de dar instruções às mãos. Note-se que, ao nascermos, os dedos ainda não têm cérebros, vão-nos formando pouco a pouco com o passar do tempo e o auxílio do que os olhos vêem. O auxílio dos olhos é importante, tanto quanto o auxílio daquilo que por eles é visto. Por isso o que os dedos sempre souberam fazer de melhor foi precisamente revelar o oculto.» 1 Muita da olaria e da cerâmica vidrada portuguesa, na diversidade tecnológica, nas formas e nos cambiantes ornamentais que se lhe conhecem, desde um passado que começa no fim da Renascença e são reconhecíveis, em maior ou menor grau, ainda presentemente, é o repositório de várias diferentes estéticas eruditas. Autores como de Rocha Peixoto (1868-1909) e, depois, Emmanuel Ribeiro, chamaram a atenção para a persistência de formas da Antiguidade Clássica na olaria. 2 Precisemos que tais formas, clássicas ou pré-clássicas, remontando alto no tempo, são perpetuadas, exactamente como eram outrora, sem que a sua transmissão tenha sequer sido apoiada ─ e isso é o mais notável ─ em quaisquer livros de padrões. São disso exemplo hidrocerames como o asado do Carapinhal (Miranda do Corvo) e a ânfora do Barlavento algarvio, mas também um tipo de taça do Redondo, carenada à maneira de uma forma da tipologia de Dragendorf para o estudo da cerâmica romana que, no presente contexto, não nos parece indispensável precisar, e o cantil, disseminado um pouco por todo o país. a No que respeita a aspectos ornamentais, e cingindo-nos a um caso, parece-nos evidente que a técnica empregue na decoração, após vidragem das peças enchacotadas, mas anterior à cozedura do revestimento vítreo, praticada nas olarias do Redondo, deriva do esgrafito que foi profusamente praticado, entre os séculos XI e XVII, na área geográfica dos mundos bizantino e post-bizantino, de onde se disseminou para o ocidente da bacia do Mediterrâneo. 3 Para além desta filiação, e à medida que o nosso interesse sobre a olaria e a cerâmica portuguesas foi aumentando, fomos reunindo intuições várias sobre uma outra fonte, por assim dizer, das características deste artesanato, a saber, o estilo barroco. Tendo olhado, mais atentamente e sob esse prisma, não só a dita produção cerâmica, mas igualmente outros objectos artesanais hodiernos, fomos acumulando elementos que parecem legitimar a asserção
TEMPO E MODERNIDADE, ESPAÇO E OS PARADOXOS DE ZENÃO. COM UMA APOSTILA SOBRE O CONCEITO DE ESPAÇO
Revista de Teoria da História, vol. 16, nº 2, Goiás, UFG, pp. 197-222, 2016
Tem sido, desde sempre, uma questão essencial a forma como os seres humanos lidam com os conceitos de tempo e espaço, ou melhor, a maneira como o tempo e o espaço se impõem ao homem, o que não é bem a mesma coisa. Nessa ordem de ideias, procurou-se nesta singela investigação ilustrar alguns pontos fundamentais dessa relação dialética e íntima que condiciona a própria existência humana e tem, ao limite, o poder de nos condicionar a viver, hoje em dia, na nossa opinião, "diluídos na pura temporalidade". Palavras-chave: Tempo, Espaço, Modernidade As they are important frameworks of human behavior, all past cultures have always had to deal with the concepts of time and space. Therefore, that crucial and dialectic relation is at the core of this paper, which aims to understand how contemporary society came to live under a state of "absolute submersion on time".