Adsorção de xantatos sobre pirita (original) (raw)
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Adsorption of xanthate on pyrite
Química Nova
Recebido em 18/7/00; aceito em 22/1/01 ADSORPTION OF XANTHATE ON PYRITE. This paper presents a study of adsorption of xanthate with alkyl chain of two (C 2 XK), four (C 4 XK) and eight (C 8 XK) atoms of carbon, on pyrite from Santa Catarina, Brazil. The results showed that pyrite surface changes from hydrophilic to hydrophobic when xanthate is adsorbed increasing the contact angle to 35 o for C 2 XK, and to 90 o for C 4 XK and C 8 XK. The rate of flotation of pyrite particles after adsorption increases with the increase of the number of carbon atoms in the alkyl chain in agreement with the results of contact angle measurements.
Eletroquímica da pirita e da arsenopirita na presença de amil xantato de potássio
Rem: Revista Escola de Minas, 2004
O ouro é encontrado freqüentemente na natureza associado a sulfetos, como pirita e arsenopirita. Geralmente, tais sulfetos são concentrados por flotação para posterior tratamento hidrometalúrgico. A flotabilidade dos sulfetos minerais depende do balanço hidrofílico/hidrofóbico, que é induzido, respectivamente, pelos produtos de oxidação formados nas superfícies minerais e pelo processo de adsorção do coletor, que, por sua vez, não pode ser completamente interrompido pela presença da camada de produtos de oxidação. No presente trabalho, foram tomadas medidas de potencial de repouso de pirita e de arsenopirita, indicando que tais minerais, após adição de solução de H2O2 10 % v/v a 1 mL/min, são oxidados a Fe(OH)3 e FeOOH, respectivamente. As voltametrias cíclicas indicaram que, tanto para a pirita, quanto para a arsenopirita, as espécies responsáveis por conferir hidrofobicidade aos sulfetos (xantato férrico e dixantógeno, respectivamente) se formam em potenciais mais elevados, na pre...
Comportamento de camadas de confinamento submetidas ao contato com rejeitos de pirita
Geotecnia, 2006
Esta pesquisa visa analisar o comportamento compressivo de camadas de confinamento de solo compactado submetidas à percolação de águas ácidas, por meio de um equipamento de coluna desenvolvido nesta pesquisa, adaptado a partir de um equipamento edométrico padrão. As concentrações de ácido sulfúrico nas soluções aquosas estudadas foram de 0, 2, 6 e 10% e foram percoladas nas amostras antes dos ensaios de compressão, com gradientes hidráulicos de 10 e 20. Quanto maior a concentração de ácido no percolado, maior foi o recalque. A variação na altura das amostras foi maior nas amostras percoladas sob gradiente hidráulico 20, comparando-se aquelas permeadas com gradiente hidráulico 10.
Isotermas De Adsorção De Cobre Por Bentonita
Revista Caatinga, 2008
Resumo-Em estudos ambientais é importante conhecer o processo de adsorção de metais pesados por minerais de argila, uma vez que estes são capazes de imobilizar tais metais. Sabendo-se que a adsorção de cátions é influenciada por vários fatores, objetivou-se com este trabalho estudar o processo de adsorção de cobre pela argila bentonita e avaliar a influência que o eletrólito da solução de tratamento e o pH exercem no referido processo. Para a determinação da quantidade de cobre adsorvido, 20 mL de soluções de NaNO 3 0,01 mol L-1 e 20 mL de água com diferentes quantidade de cobre (5, 10, 20, 40, 60, 80, 100, 120 mg L-1), ajustadas a pH 4 e a pH 6, foram adicionados a 2 g de bentonita, e deixados em equilíbrio por 24 horas. A equação de adsorção de Langmuir em sua forma linearizada foi utilizada para determinar a capacidade máxima de adsorção e a energia de ligação. As isotermas de adsorção, nos dois valores de pH estudados apresentaram duas porções lineares, mostrando que o fenômeno de adsorção ocorre em dois estágios distintos. A adsorção de cobre pela bentonita depende do pH e da força iônica tendo aumentado com a elevação do pH e diminuido ligeiramente com a força iônica. A capacidade máxima de adsorção e a energia de ligação variaram em função do pH, do eletrólito utilizado e da região de adsorção.
Utilização de rejeito de mineração (pirita) em processos Fenton e adsortivo para remoção de cor
2017
Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Engenheiro Químico, no Curso de Engenharia Química da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.Os processos adsortivo e Fenton vêm se destacando quanto à remoção de cor de efluentes têxteis. Neste trabalho foi investigada a aplicação da pirita, rejeito do beneficiamento na mineração na sua forma bruta e purificada, como fonte de ferro na reação Fenton e como adsorvente na remoção de cor de soluções. Na adsorção, foi avaliada a remoção de cor em pH 4,7 e 3 para ambas piritas. Apesar da baixa capacidade de remoção obtida para as duas amostras, observou-se melhor desempenho para a pirita purificada. No processo Fenton, investigou-se a influência de três variáveis na remoção da cor: concentração de pirita, concentração de peróxido de hidrogênio e pH. Verificou-se que as condições mais favoráveis à descoloração foram 0,5 g/L de pirita, 2 g/L de H2O2 e pH 4,3. Nestas condições, após 4 horas de reação, foram obtidos...