Vitamina A em dieta de juvenis de pacu cultivados em tanques-rede (original) (raw)

Proteína e energia na alimentação de pacus criados em tanques-rede

Revista Brasileira de Zootecnia, 2010

RESUMO -O objetivo neste trabalho foi avaliar o desempenho de pacus (Piaractus mesopotamicus) criados em tanquesrede e alimentados com dietas contendo níveis de proteína bruta (PB) e energia digestível (ED). Foram utilizados 3.960 peixes com 293,38 ± 5,67 g de peso inicial, distribuídos em 18 tanques-rede de 5 m 3 , com 220 peixes por unidade experimental (44 peixes/m 3 ), em esquema fatorial 3 × 2, composto de três níveis de proteína bruta (25, 30 e 35%) e dois de energia digestível (3.250 e 3.500 kcal/kg). O arraçoamento foi realizado quatro vezes ao dia (às 9 h, 11h30min, 14 h e 17 h) até a saciedade aparente dos animais. Não foram observadas diferenças no ganho de peso, na taxa de sobrevivência, na conversão alimentar aparente nem na taxa de crescimento específico. No entanto, houve diferença na deposição de gordura visceral, que foi maior nos animais alimentados com as rações de maior nível energético. Também não foi observada influência dos níveis de proteína e energia da dieta nos teores de umidade, proteína bruta, matéria mineral e lipídio dos filés. Rações contendo 25% de proteína bruta e 3.250 kcal/kg de energia digestível promovem melhores resultados de desempenho.

Desempenho produtivo e parâmetros fisiológicos de juvenis de pacu criados em tanques-rede em diferentes densidades de estocagem

Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, 2013

Objetivou-se investigar a influência da densidade de estocagem no desempenho zootécnico e parâmetros fisiológicos de juvenis de pacu (Piaractus mesopotamicus) criados em tanques-rede. Um total de 630 pacus (56,81 ± 7,76g) foi distribuído aleatoriamente em nove tanques-rede (1m³). O delineamento foi inteiramente casualizado, com três densidades (30; 70 e 110 peixes/m³) e três repetições. O experimento durou 90 dias com biometrias realizadas a cada 30, para mensuração do peso, comprimento total, taxa de crescimento específico e cálculo do fator de condição. Ao final dos 90 dias, os peixes foram submetidos à coleta de sangue para avaliação de glicemia, hematócrito, hemoglobina, proteína plasmática total e cloreto e foram retirados dos tanques-rede para a avaliação dos parâmetros de produtividade. Os resultados foram analisados por análise de regressão. Aos 30; 60 e 90 dias de criação, foi verificada efeito linear negativo para peso e comprimento, os quais diminuíram com o aumento das d...

Proteína e energia na dieta de jundiás criados em tanques-rede

Revista Brasileira de Zootecnia, 2011

RESUMO -Objetivou-se com este trabalho avaliar a influência de dois níveis de energia digestível (3.250 e 3.500 kcal kg -1 ) em combinação a três níveis de proteína bruta (25, 30 e 35%) sobre o desempenho produtivo de juvenis de jundiá (Rhamdia voulezi). Utilizaram-se 240 juvenis de jundiá com peso inicial de 95,55±6,70 g e 20,43±1,13 cm de comprimento total, distribuídos ao acaso em 24 tanques-rede (370 L cada) em delineamento fatorial com seis tratamentos e quatro repetições. O arraçoamento foi realizado quatro vezes ao dia, à vontade. Ao final do período experimental, a análise fatorial de variância evidenciou influência significativa nos parâmetros zootécnicos avaliados. Foram observados melhor ganho de peso e comprimento final médios e menor deposição de gordura visceral nos peixes alimentados com a dieta contendo 30% de proteína bruta e 3.250 kcal de energia digestível kg -1 . Portanto, recomendam-se para juvenis de jundiá dietas que contenham no mínimo 30% de proteína bruta e 3.250 kcal de energia digestível kg -1 de ração.

Exigência de proteína bruta para juvenis de curimatã-pacu

Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia

RESUMO O objetivo deste estudo foi determinar a exigência de proteína bruta (PB) de juvenis de curimatã-pacu (Prochilodus argenteus). O experimento foi conduzido por um período de 60 dias, utilizando um delineamento inteiramente ao acaso, com quatro tratamentos (dieta contendo 24,0; 28,0; 32,0 e 36,0% de PB) e cinco repetições cada, em que 100 juvenis (peso inicial de 0,33 ± 0,01g) foram distribuídos em 20 aquários experimentais com volume de 130L, sendo considerada como unidade experimental uma caixa com cinco peixes, sob recirculação de água. Avaliaram-se o desempenho produtivo, o crescimento heterogêneo, os parâmetros morfométricos, fisiológicos e a viabilidade econômica das rações em função do nível de PB. Pela análise de regressão, foi verificado um aumento linear nos parâmetros de desempenho, morfométricos e fisiológicos, com o aumento do nível proteico nas rações. Quando comparados pelo teste de Tukey, o melhor resultado (P>0,05) foi obtido com 36% de PB. Verificou-se meno...

Feijão-caupi autoclavado na nutrição de juvenis de tambaqui

Pesquisa Agropecuária Brasileira, 2013

O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito da inclusão de feijão-caupi (Vigna unguiculata) na ração sobre o desempenho de juvenis de tambaqui (Colossoma macropomum). O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições de 20 juvenis de tambaqui (10 g), alocados em caixas d'água de 310 L. Os peixes foram alimentados por 60 dias com rações isonitrogenadas e isoenergéticas, com seis níveis de inclusão de feijão-caupi: 0, 5, 10, 15, 20 e 25%. Foram determinadas as relações corporais e de desempenho produtivo. Não houve diferença significativa entre os tratamentos. Juvenis de tambaqui podem ser alimentados com inclusão de até 25% de feijão-caupi na ração.

Exigência de proteína bruta para juvenis de pacamã

Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, 2013

O pacamã (Lophiosilurus alexandri) é uma espécie de peixe com hábito alimentar carnívoro, apropriada para o cultivo, porém, ainda pouco estudada. O objetivo deste estudo foi determinar a exigência de proteína bruta (PB) do pacamã, L. alexandri, na fase juvenil. O experimento foi conduzido por um período de 45 dias utilizando um delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (dieta contendo 36,2; 38,2; 42,0; 44,4 e 48,8% de PB) e quatro repetições cada, onde 100 juvenis (5,19 ± 0,01g) foram distribuídos em 20 caixas com volume útil de 36 L, sendo considerada como unidade experimental uma caixa com cinco juvenis. Foram avaliados os parâmetros de peso final, percentagem de ganho de peso, taxa de crescimento específico, sobrevivência, índice hepatossomático, rendimento de carcaça com e sem cabeça, comprimento total, comprimento da cabeça, largura e altura. Pela análise de regressão foi verificada uma redução linear (P<0.01) nos parâmetros de desempenho em função do níve...

Taxa alimentar no desempenho de juvenis de robalo-peva em tanque-rede

Acta Scientiarum. Animal Sciences, 2011

RESUMO. O conhecimento da taxa ótima de alimentação para uma determinada espécie não só é importante para promover o maior crescimento e a melhor eficiência na alimentação, mas também para prevenir a deterioração de qualidade de água como resultado do excesso de alimento. O presente estudo teve como objetivo avaliar o desempenho do robalo-peva, Centropomus parallelus cultivado em tanques-rede flutuantes sob o efeito de diferentes taxas alimentares (1; 1,5; 2 e 2,5% da biomassa ao dia e a taxa controle que foi até a saciedade), em condições de cultivo no ambiente natural. Durante 40 dias, cada tratamento foi avaliado em triplicatas e foram verificados os parâmetros biológicos (sobrevivência, taxa de crescimento específico, peso e comprimentos médios finais) e nutricionais (taxa de conversão alimentar aparente). A análise de regressão polinomial da taxa de crescimento específico sugere que em temperaturas médias de 25°C a taxa alimentar que resulta em melhor crescimento para juvenis de robalo-peva é de 1,7% da biomassa viva por dia.

Densidade de estocagem e parâmetros eritrocitários de pacus criados em tanques-rede

Revista Brasileira de Zootecnia, 2010

-O objetivo neste trabalho foi avaliar o manejo, as características eritrocitárias e o nível de glicose sanguínea de pacus (Piaractus mesopotamicus) estocados em diferentes densidades em tanques-rede. Foram utilizados 2.700 peixes com peso inicial de 142,11 ± 10,54 g, distribuídos em nove tanques-rede de 5 m 3 de volume útil durante 240 dias. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com três densidades (200, 300 e 400 peixes por tanque), cada uma com três repetições. Somente o peso final e o ganho de peso diminuíram com o aumento da densidade de estocagem. A biomassa final aumenta de acordo com o número de animais estocados por unidade produtiva. As densidades de criação não influenciaram o rendimento de carcaça, mas afetaram o comprimento total, que foi maior nos peixes criados em baixa densidade, que não diferiram daqueles cultivados em densidade intermediária. Os peixes criados em menor densidade apresentaram maior deposição lipídica, mas não diferiram significativamente daqueles estocados em densidade intermediária. As variáveis eritrocitárias, como eritrócitos totais, hemoglobina, hematócrito, volume corpuscular médio e concentrações de hemoglobina corpuscular média e de hemoglobina corpuscular média, não apresentaram diferenças estatísticas entre as densidades utilizadas e permaneceram na faixa normal para a espécie. Os níveis de glicose no sangue não diferiram significativamente entre as densidades trabalhadas. A densidade de estocagem não influencia os parâmetros eritrocitários, o nível de glicose nem o rendimento de carcaça de pacus. A densidade de 200 peixes/tanque resulta em maior peso final e ganho de peso, porém reduz a produtividade por área e aumenta a deposição lipídica dos peixes. Palavras-chave: criação intensiva, desempenho, espécie nativa, parâmetros hematológicos, Piaractus mesopotamicus