REPUTAÇÃO: a âncora das organizações em tempos de redes sociais (original) (raw)

REPUTAÇÃO: a âncora das organizações em tempos de redes sociais / REPUTATION: the anchor of organizations in times of social networks

Anice B. Pennini; Ivone L. Oliveira. Revista Dispositiva, v. 2, n. 2, 2013

https://doi.org/10.5752/P.2237-9967.2013v2n2p60-73 | Resumo: O artigo propõe uma reflexão sobre as relações que se dão no contexto organizacional, a partir da utilização das redes sociais na internet. O ruído, interpretado como inerente ao processo comunicativo, encontra na polifonia dessas redes sociais o espaço fértil para ser potencializado. Com o olhar nas perspectivas que se apresentam nesse cenário, este estudo busca contribuir para se pensar as práticas comunicativas das organizações, bem como a importância da reputação organizacional.

REPRESENTAR OU REPRESENTAR-SE: O PAPEL DAS TRAGÉDIAS NA REPRODUÇÃO SOCIAL * Fernanda Mattos da Silva

Phoînix, 2007

Resumo: O presente artigo trabalha o suicídio sob a perspectiva comparada. Sendo um fenômeno atemporal, determinamos um período especifico, Atenas no V século a.C., para analisar como eles costumavam vivenciar essa experiência. Palavras-chave: suicídio; tragédia; Sófocles; Atenas; democracia. Abstract: The following report focus on the suicide under the comparative sight. Of it being a timeless theme, we determined a specific period, Athens on de V century B. C, to analyze how it cus tom was experienced to do so. Keywords: suicide; tragedy; Sophocles; Athens; democracy.

A Função Apaziguadora Dos Rituais Nas Organizações

Revista Psicologia Diversidade E Saude, 2013

é o atual Representante da FELS para o Brasil. Resumo Passamos grande parte de nossas vidas envolvidos em Organizações, grupos sociais e profissionais nos quais os inevitáveis conflitos de interesses são amenizados por práticas rituais. Os ritos atualizam mitos, reforçando, assim, os fundamentos e as forças aglutinadoras que justificam a existência das organizações. Na base dessas práticas encontramos uma tendência unificadora do mundo, herdada da mitologia clássica, que está na origem da necessidade de comunicar.

A representação das organizações no espaço midiatizado

2006

Este ensaio teórico visa situar o estudo da representação das organizações socia is no espaço midiatizado. Ao retomar conceitos como representação, espaço midiatizado e campo dos media, constatamos que a fisiologia da sociedade contemporânea funciona através de uma lógica midiática e, portanto, a análise da constituição da representação das organizações exige a análise dos meios, suportes tecnológicos e digitais, que reconfiguram as lógicas de produção de sentido e planejamento da comunicação. Com isso, novas formas de perceber, pensar e representar a realidade são geradas através de comunicação instantânea, simultânea e real, mediada por interesses sociais, políticas governamentais e estratégias de negócios. É através das inter-relações entre essas instâncias que se estrutura a representação das organizações no espaço midiatizado. Palavras-chave representação; espaço midiatizado; comunicação organizacional Introdução A sociedade contemporânea está imersa em um espaço midiatizado (SODRÈ, 2006) caracterizado pela hibridização de formações discursivas como texto, som e imagem que ocasionam o chamado hipertexto ou hipermídia, fenômeno que transporta a 1 Trabalho apresentado ao NP Comunicação Organizacional-XXIX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação/2006.

Democracia, Representação e redes Sociais

Blog, 2019

As eleições presidenciais no Brasil acenderam uma lâmpada vermelha que já alarmou e, tudo indica, haverá de alarmar novamente estudiosos e defensores da democracia: o uso intensivo das redes sociais nas campanhas tornou os processos eleitorais altamente imprevisíveis e vulneráveis. Imprevisíveis não só para observadores experientes, mas inclusive para atores políticos com longas trajetórias. Afinal, as vitórias de Trump, do Brexit e de Bolsonaro também representaram derrotas de vulto às classes políticas dos respectivos contextos nacionais. Imprevisíveis? Incerteza faz parte do jogo democrático, mas essa imprevisibilidade é de outra natureza e diz respeito ao caráter iliberal e potencialmente antidemocrático de pautas e candidaitos que, inesperadamente , conseguem alinhar a maioria do eleitorado. É claro que as tecnologias utilizadas para tornar as redes sociais motores das campanhas não são monopólio de candidatos com agendas iliberais, e que o mercado as tornará disponíveis para serem utilizadas maciçamente por todos os candidatos com capacidade de comprá-las. Ainda haveremos de ver os resultados de campanhas com essa características. A questão é que os filtros operados para a seleção de candidatos pelos canais tradicionais de recrutamento e ascensão na carreira política, em maior ou menor medida sobre o controle da elite política, bem como os filtros operados para a seleção de temas a serem aventados na disputa pelo alinhamento político da sociedade, sob controle dessa elite e, é claro, da mídia tradicional, tornaram-se obsoletos ou, pelo menos, perderam eficiência ao ponto de tornar imprevisíveis os termos da disputa eleitoral. Vulneráveis porque o uso intensivo das redes sociais desestruturaram a relação entre e representação eleitoral e comunicação política exercida pela mídia tradicional, arriscando levar de roldão a própria democracia. Sabe-se que historicamente a democracia tem mostrado grande adaptabilidade, mas é fato que não conhecemos outros modelos que organizem a comunicação política nas democracias sem passar pela representação política e pelos mídia de massas. A representação eleitoral é costumeira e singelamente descrita como um processo de delegação e o trabalho da mídia, como mera transmissão de informação. Os mecanismos internos e processo comunicativos que produzem essa delegação são, todavia, complexos. Do ponto de vista da comunicação, a disputa entre candidatos a representantes foca a atenção pública nos problemas e soluções (temas) aventadas pelos principais candidatos, e isso se torna possível porque os meios massivos de comunicação reforçam a seletividade do processo eleitoral aplicando critérios de relevância política próprios do campo do jornalismo político, sempre mediados pela posição do meio específico no mercado do jornalismo. Os diagnósticos

ORGANIZAÇÕES EM REDE – O FENÔMENO DA INTERATIVIDADE

Pasmem! O mundo não é mais centralizado! É globalizado, mas não é mais centralizado. O mundo das organizações não é mais participativo, agora é interativo. Participação era a atividade típica de organizações mecanicistas e industriais. No mundo globalizado, a interação é constituída pela sua engenharia em rede.

Redes Sociais nas Organizações numa Reflexão Psicológica

In social networks there is a communication methodology that spreads through post information, trivia, news that incorporate a mode of action that may or may not provoke a reaction from anyone connected to the large network of global reach, the Internet. This reaction encourages the individual to "like", "share" or "express their opinion" on the subject posted which in turn can be viewed not only by the issuer of the action, but by the entire network of linked virtual relationship to it . This sharing of information encourages the spread of content, opinions and experiences creating an environment of great interaction between people. Realizing the power of this movement some organizations interested in participating in this new medium and realize that social media is a great opportunity to strengthen and promote your brand. To understand this spread behavioral and organizational psychology has tools that can assist recognition of this plurality, complexity as well as its usefulness in organizations through this social networking.

Política e representação nas redes sociais

II Semninário Nacional de Sociologia da UFS (anais), 2020

Este paperanalisa as práticas eleitorais digitais de políticos profissionais em Sergipe. Os políticos profissionais, em sua grande maioria, compõem a elite política online sergipana, isto é, o grupo de candidatos que possuem mais de 10 mil seguidores no Facebook ouno Instagram. Seu objetivo é compreender como esse grupo mobilizou as redes sociais em suas campanhas e em que medida isso produziu transformações nas suas práticas eleitorais. O paper investiga, assim, a seguinte problemática: como os políticos profissionais mobilizam essas ferramentas em suas campanhas? O que delas fazem aqueles que mais concentram a visibilidade online? Com isso, buscou-se entender como a carreira na política profissional se reflete no uso que os candidatos fazem das redes. O trabalho se baseia na observação direta e na análise qualitativa de publicações feitas no Facebook e no Instagram, durante as eleições de 2018, por quatro candidatos eleitos para o cargo de deputado estadual. A análise das postagens revelou que as redes foram utilizadas na construção de um vínculo de identidade entre a candidatura e seu eleitorado, o que já era uma estratégia eleitoral antes do advento da internet. Além disso, constatou-se que o uso das redes ocorreu de forma integrada com práticas eleitorais offline (carreatas, comícios, passeatas, etc.). Tudo isso indicaque aincorporação das mídias digitais pela esfera política não provoca uma transformação radical de suas práticas, mas se dá através de uma lógica própria dessa ordem de atividades.Palavras-chave:Redes Sociais; Eleições (Brasil, 2018); Representação.

RESPEITÁVEL PÚBLICO: O ESPETÁCULO DAS REDES SOCIAIS

2021

A Pós-modernidade alterou alguns hábitos dos seres humanos. O indivíduo passou a reservar um tempo do seu dia para as redes sociais, tanto é que, segundo a pesquisa "2015 Brazil Digital Future in Focus", os brasileiros gastam, em média, 650 horas por mês em redes sociais. Com advento da internet, houve uma ampla aproximação entre as pessoas em todo o mundo, através das redes sociais. Diversas plataformas virtuais permitem a comunicação rápida, como e-mails e mensagens, além de apps específicos para conhecer amigos e parceiros amorosos. No entanto, esses serviços são também usados como um meio de propagação de conduta violenta. Entende-se como violência para esse estudo: ofensas, difamações e Cyberbullyng. A sociedade cresce com os olhos no celular e na opinião alheia. Isto tornou-se uma possibilidade para a vivência de comportamento diversos nas redes sociais; como a manifestação de ódio e repúdio (como forma de violência) entre pares que expressam opinião opostas. Estes comportamentos sugerem uma convivência que não considera uma perspectiva saudável, respeitosa e responsável. O Brasil sugere ser um país que não está realmente livre do racismo, LGBTfobia, misoginia, machismo e outros preconceitos, que podem estar diretamente relacionados com tais comportamentos. Dessa forma, o presente estudo busca refletir comportamento violento que surgiu nas redes sociais, com mais força no Brasil a partir do ano de 2018. Através de um estudo bibliográfico, que contempla autores como Baumann, Zimbardo e King, que trouxeram importantes contribuições a reflexão das consequências entre a interação humanidade e tecnologias.

CAPITULO 5 A ABORDAGEM ESTRUTURAL DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS

RESUMO De entre os desdobramentos da teoria das representações sociais criada por Moscovici salienta-se a chamada abordagem estrutural das representações, proposta por Jean Claude Abric. O presente capítulo debruça-se sobre a abordagem estrutural das representações sociais. Ao longo do capítulo analisa-se a representação social como um conjunto organizado e estruturado de informações, crenças, opiniões e atitudes, composta de dois subsistemas-o central e o periférico. Da definição e disseminação da Abordagem Estrutural, aprofundam-se os conceitos de núcleo central e de sistema periférico, analisando-se o papel de ambos no funcionamento e dinâmica das representações sociais. Conclui-se que o estudo das representações sociais através da sua abordagem estrutural oferece um valioso contributo para a compreensão das complexas redes de significados presentes nos processos e práticas sociais. Palavras-chave: Representações sociais; Abordagem Estrutural; Abric; Núcleo central; Sistema periférico. Introdução O interesse pela Teoria de Representações Sociais é explicado pelo fato de que o seu estudo proporciona um contexto de análise e de interpretação que permite compreender as relações entre o universo individual e as condições sociais nas quais os atores sociais interagem. Permite, ainda, compreender os processos que intervêm na adaptação sociocognitiva dos indivíduos às realidades quotidianas e ao seu ambiente social e ideológico. Daí o grande interesse pela proposta teórica inicial criada por Moscovici, em 1961, que criou condições