Subalternidades e Silenciamentos na Sociedade: A luta pela visibilidade do segmento LGBT (V Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade - 2011) (original) (raw)

Subalternidade, representação e participação da comunidade LGBTQIAP+ no cenário político brasileiro

Conjecturas, 2022

O artigo aqui estruturado apresenta-se em três partes distintas e entrelaçadas, a primeira debruça-se sobre a criação e trajetória do movimento “LGBT” e da emergência de um novo sujeito político como cerne de novas exigências políticas, a segunda, por sua vez, analisa e explica como se estabeleceu (e ainda se estabelece) a questão da subalternidade deste movimento e sua exclusão de debates politizados e decisórios comumente no Brasil e a terceira, estuda e observa como é engendrada a representação política brasileira de membros da comunidade LGBTQIAP+ e seus efeitos na elaboração de políticas públicas eficazes às minorias sexuais. Também propõe como finalidade primordial a análise da subalternidade e suas manifestações diversas pela comunidade LGBTQIA+, além de demonstrar como tal fenômeno se reflete no campo político, questionando acerca de sua representação e participação políticas. Traçando um breve histórico do Movimento LGBT, almeja-se entender como se consolida a posição desse...

O movimento LGBT da Baixada Cuiabana e a segmentação de identidades. Algumas questões para reflexão e debate

Este texto tem como objetivo levantar algumas problematizações acerca do processo de construção histórica do movimento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) na baixada cuiabana . É importante ressaltar que mais do que traçar todo histórico deste movimento nessa área metropolitana este artigo pretende apenas esboçar alguns dos principais momentos, fluxos e influxos que marcaram a discussão LGBT nesta capital.

Homoerotismo e subalternidade Remate de Males 2018.pdf

Remate de Males, 2018

Propongo cinco tropos para relacionar las manifestaciones de homoerotismo con las de subalternidad en Paulicea desvariada (1922), de Mário de Andrade: mujeres enmendadas, imposibles, desamparadas; paseos nocturnos o mirar el peligro; congreso de marginales; el miedo incita el deseo; y normalidad cautiva. Más allá de la estilización poética, la homofobia internalizada de Mário de Andrade permite suponer el motivo por el cual no hay una clara expresión de las ideas homoeróticas y explica en parte el rechazo del imaginario obsceno. La estilización en Paulicea atestigua como la sociedad condenó prácticas y personas a la ignominia y al silencio. Las insinuaciones poéticas instigan cuestionamientos, pensamiento e imaginación. Con conceptos de la teoría queer, del análisis del discurso, de la historia, de la historiografía de la homosexualidad en Brasil, a través de pesquisa en textos, músicas y la medicina de la época junto con la correspondencia de Mário de Andrade, exploro la temática homoerótico y lo político que yaz en la poesía del musicólogo. I propose five tropes to relate the manifestations of homoeroticism and those of subalternity in Paulicea desvairada (1922), of Mário de Andrade: amended, impossible, helpless women; night’s outing or aim at the danger; marginals’ congress; fear nurture desire; and captive normality. In addition to poetic stylization, internalized homophobia allows one to suppose why there is no clear expression of homoerotic ideas and partly explains the rejection of obscene imagery. Stylizations testify to the manner in which society has condemned practices and people to ignominy and silence. Poetic adumbration stirs questionings, thinking and the imagination. With concepts from queer theory, discourse analysis, history, the historiography of homosexuality in Brazil, through research in texts, music and medicine of the time plus the correspondence of Mario, I explore the homoerotic and political theme that lies in the musicologist’s poetry. Proponho cinco tropos para relacionar as manifestações de homoerotismo com as de subalternidade em Paulicea desvairada (1922), de Mário de Andrade: mulheres emendadas, impossíveis, desamparadas; passeios noturnos ou mirar no perigo; congresso de marginais; o medo incita o desejo; e normalidade cativa. Além da estilização poética, a homofobia internalizada de Mário de Andrade permite supor o motivo pelo qual não há clara expressão das ideias homoeróticas e explica em parte a rejeição do imaginário obsceno. A estilização em Paulicea é testemunha de como a sociedade condenou práticas e pessoas à ignomínia e ao silêncio. As insinuações poéticas instigam questionamentos, pensamento e imaginação. Com conceitos da teoria queer, da análise do discurso, da história, da historiografia da homossexualidade no Brasil, através de pesquisa em textos, músicas e a medicina da época mais a correspondência de Mário de Andrade, exploro a temática homoerótica e política que jaz na poesia do musicólogo.

Corpos que importam e gestos que apagam: entre os rastros da violência e o movimento LGBT na atualidade (Revista Temática)

Resumo A pesquisa aborda as contribuições do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) na mídia eletrônica através de sites e seus reflexos na busca dos direitos humanos, sobretudo no que diz respeito à cidadania homossexual. Como tal movimento é amplo e perpetuado por diversas ONGs em muitos sites e blogs na Bahia, delimitamos o presente estudo enquanto qualitativo de natureza bibliográfica, tendo como foco a análise de conteúdos do site oficial do GGB-Grupo Gay da Bahia. Cabe ressaltar que o GGB desenvolve relatórios no site do próprio grupo referentes a crimes homofóbicos, bem como relacionados à promoção dos Direitos Humanos e Cidadania Homossexual. Neste contexto, percebemos que os objetivos do GGB visam estimular a criação de iniciativas que objetivam conter e problematizar (a falta de) iniciativas para conter crimes homofóbicos, a fim de que, documentando e divulgando a incidência e problemática dos crimes homofóbicos, possa-se assim alertar a sociedade e incitar os poderes públicos de modo a erradicar tais ocorrências. Palavras-chave: Direitos Humanos. Cidadania Homossexual. GGB. Sites e Blogs. Abstract The research discusses the contributions of LGBT movement (lesbians, Gays, bisexuals, transvestites and transsexuals) in electronic media through websites and your reflexes in the pursuit of human rights, especially with regard to homosexual citizens. As such movement is broad and perpetuated by various ONGs in many websites and blogs in Bahia, pinpoint the current study qualitative bibliographic in nature, while focusing on the analysis of content of the official website of GGB-Gay Group of Bahia. It is noteworthy that the GGB develops Group's own website reports relating to homophobic crimes, as well as related to the promotion of human rights and citizenship Homosexual. In this context, we realize that the goals of the GGB aim to stimulate the creation of initiatives that aim to contain and to problematize (the lack of) initiatives to contain

Barreiras à ambição e à representação política da população LGBT no Brasil (Revista Ártemis - Estudos de Gênero, Feminismo e Sexualidades - 2017)

Revista Ártemis - Estudos de Gênero, Feminismo e Sexualidades, 2017

O presente artigo tem por objetivo refletir sobre as barreiras que impedem ou dificultam o desenvolvimento da ambição política entre a população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) no Brasil para a disputa de cargos políticos no Estado. Para tanto, desenvolvo, por meio de uma pesquisa bibliográfica, um conjunto de reflexões sistematizados em três seções: a primeira discute o conceito de representação política, a segunda explora trabalhos que explicam os fatores para a sub-representação política de mulheres como indícios para a exclusão política de LGBT e a terceira e última seção analisa as barreiras que obstaculizam o desenvolvimento da ambição política e promovem a ausência do segmento LGBT nas esferas representativas brasileiras. Palavras-chave: Democracia. Representação Política. Política de Presença. Diversidade Sexual. Movimento LGBT.

Revista COR LGBTQIA+, Curitiba, v. 1, n. 2, jan/2022 – Conservadorismos e Retrocessos Sociais

Revista COR, 2022

Desde as eleições de 2018, o Brasil enfrenta uma derrocada rápida dos Direitos LGBTI+, fazendo com que ideais que se acreditavam ter ficado no passado, voltassem a assombrar nossa comunidade. Com parte da população clamando pelo retorno da repressão e declarando abertamente o ódio a todos àqueles que não pertencem à uma elite branca cis heteronormativa, ficou mais do que evidente que a luta pela conquista e, principalmente, a permanência de direitos é uma guerra constante, não uma batalha. Diante desse cenário, nossa atitude não poderia ser diferente: a Revista COR LGBTI+ está de volta para mais uma edição de enfrentamento, luta e resistência. Composta por alunas(os), pesquisadoras (os), professoras (os), militantes e artistas LGBTI+, em um esforço coletivo para a sobrevivência de espaços livres de qualquer retrocesso, a 2ª Edição tem como tema “Conservadorismo e Retrocessos Sociais”. A intenção, com essa publicação, segue a mesma: proporcionar um espaço de liberdade para que todos aqueles que desejam se posicionar contra a onda conservadora, o ódio e o preconceito, tenham voz. Link: https://corlgbti.wordpress.com/2022/01/28/revista-cor-lgbtqia-curitiba-n-2-v-1-jan-2022-conservadorismos-e-retrocessos-sociais/ Leitura: https://issuu.com/corlgbtqia/docs/revista\_cor

A Construção de Novas Subjetividades LGBT a Partir da Conquista de Direitos Civis na América Latina: O caso do Brasil e da Argentina (II Seminário Internacional Desfazendo Gênero - 2015)

2015

Diz-se, em termos de direitos humanos no ocidente, que a última trincheira a ser trespassada é a da sexualidade, englobadas aqui a garantia aos direitos reprodutivos das mulheres e o reconhecimento de direitos civis à população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e outras categorias que não se enquadram dentro de uma moldura heteronormativa). Neste sentido, no que diz respeito ao tema da diversidade sexual, estamos vivendo um momento histórico único de luta por equiparação de direitos, algo que pode ser comparado à luta contra o racismo ou à luta feminista de outros tempos. Não obstante o que se vê em países africanos ou do eixo oriental médio, exemplos da dificuldade enfrentada na internacionalização dos direitos humanos, temos assistido, na América Latina, ao debate e à conquista de direitos tais quais o do casamento igualitário, leis que garantam o reconhecimento da identidade de gênero, a criminalização da homofobia e o avanço de políticas públicas e de ações afirmativas no sentido de garantir à população LGBT o tratamento igualitário e dignificante que historicamente lhes tem sido negado.

Revista COR LGBTQIA+, Curitiba, n. 2, v. 1, jan.2022 - Conservadorismos e Retrocessos Sociais

Revista COR LGBTQIA+, 2022

Resistir é um compromisso permanente. A luta só termina quando nenhum de nós estiver sofrendo sob o peso da opressão Desde as eleições de 2018, o Brasil enfrenta uma derrocada rápida dos Direitos LGBTI+, fazendo com que ideais que se acreditavam ter ficado no passado, voltassem a assombrar nossa comunidade. Com parte da população clamando pelo retorno da repressão e declarando abertamente o ódio a todos àqueles que não pertencem à uma elite branca cis heteronormativa, ficou mais do que evidente que a luta pela conquista e, principalmente, a permanência de direitos é uma guerra constante, não uma batalha. Diante desse cenário, nossa atitude não poderia ser diferente: a Revista COR LGBTI+ está de volta para mais uma edição de enfrentamento, luta e resistência. Composta por alunas(os), pesquisadoras (os), professoras (os), militantes e artistas LGBTI+, em um esforço coletivo para a sobrevivência de espaços livres de qualquer retrocesso, a 2ª Edição tem como tema “Conservadorismo e Retrocessos Sociais”. A intenção, com essa publicação, segue a mesma: proporcionar um espaço de liberdade para que todos aqueles que desejam se posicionar contra a onda conservadora, o ódio e o preconceito, tenham voz. Curadoria: ANABELLA PAVÃO | ANDREI DOMINGOS FONSECA | HELOISA PANCOTTI | ISABEL CECCON IANTAS | KLEIRE ANNY PIRES DE SOUZA | MARINA DE FÁTIMA DA SILVA | NIZAR AMIN SHIHADEH | PÉRICLES DE SOUZA MACEDO | WEZELLEY CAMPOS FRANÇA