Sobre o centro, a crítica e a busca da liberdade na práxis acadêmica (original) (raw)
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A ofensiva contra a liberdade de pensamento, cátedra e pesquisa
Estadão (blog O Estado da Arte), 2021
o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Carlos Von Doellinger, enviou aos diretores, pesquisadores e técnicos do órgão um ofício no qual informa que os estudos e pesquisas são direito patrimonial do órgão, motivo pelo qual só sua cúpula tem a prerrogativa de definir tanto o momento quanto a forma de sua divulgação. O ofício também trata das relações dos técnicos e pesquisadores do Ipea, que é vinculado ao Ministério da Economia, com os meios de comunicação. Diz que somente podem ser divulgados estudos e pesquisas após “conclusão e aprovação” pela direção do órgão. E ainda afirma que o descumprimento das novas diretrizes configura descumprimento de dever ético e infração disciplinar.
Anais I Simpósio de História, Ensino e Pesquisa - liberdade em foco
Anais I Simpósio de História, Ensino e Pesquisa - liberdade em foco, 2019
Resumo Completo de minha reflexão quanto ao papel da Hagiografia como Instrumento Didático, ocorrido durante o I Simpósio de História, Ensino e Pesquisa: liberdade em foco, 2019, em Canoas (RS - Brasil).
O campo do “centro”, na “periferia” da Antropologia
Este artigo tem como ideia inicial indagar porque o chamado “centro” da nossa sociedade ocupa um lugar periférico na antropologia. Observando certas correlações e deslocamentos de “áreas etnográficas” da antropologia para análise dos campos de preferência da disciplina, procura-se explorar os efeitos que noções de “centro” e “periferia” têm numa abordagem antropológica do estado. Nesse trajeto, procuraremos entender como conceitos atrelados às noções acima se comportariam em “contextos deslocados” de seu viés tradicional, por exemplo, tomando o “político” como “domesticação”.
ANAIS - I Simpósio História, Ensino e Pesquisa: liberdade em foco
Anais I Simpósio de História, Ensino e Pesquisa: liberdade em foco, 2019
Com grande satisfação, o Grupo Autônomo de Pesquisa Sair da Grande Noite e o Centro Acadêmico de História Marielle da Maré, trazem os Anais do I Simpósio de História, Ensino e Pesquisa: liberdade em foco. O evento ocorreu nos entre os dias 27 a 29 de maio de 2019, na Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) campus Canoas, reunindo pesquisadores, graduandos, mestres e doutores com interesse comum de contribuir para a disseminação do conhecimento, lutar por uma educação de qualidade, aprimorando os conhecimentos obtidos na academia e complementando suas pesquisas, no intuito do crescimento intelectual. Em uma singular união, entre um grupo autônomo de pesquisa e um centro acadêmico, o evento contou com apoio da Ulbra/Canoas, ANPUH-RS, mestres, mestrandos, graduados e graduandos em História, todos em prol do desenvolvimento pessoal, do conhecimento aberto e livre. ISBN 978-65-81057-00-8
Discussão sobre a liberdade na perspectiva da filosofia de Sartre no ensino médio
2014
Anais do II Seminário Seminário Estadual PIBID do Paraná: tecendo saberes / organizado por Dulcyene Maria Ribeiro e Catarina Costa Fernandes — Foz do Iguaçu: Unioeste; Unila, 2014Este trabalho tem como objetivo apresentar a teoria do filósofo francês do século XX, Jean- Paul Sartre, conhecido como representante do existencialismo. Existencialismo é um termo aplicado a uma escola de filósofos dos séculos XIX e XX que, apesar de possuir profundas diferenças em termos de doutrinas, partilhavam a ideia que o pensamento filosófico começa com o sujeito humano, não meramente o sujeito pensante, mas o sujeito cotidiano, em seu aspecto individual. Tendo em vista isso, será tratado do conceito de Liberdade para o filósofo Sartre e de como a sua teoria é abordada em sala de aula na matéria de filosofia no ensino médio. Busca-se mostrar aos jovens que a liberdade sartreana não deve ser entendida como uma libertinagem, mas sim como uma liberdade que é acompanhada de responsábilidad
Liberdade acadêmica e partidarismo
jornal Estado de São Paulo, 2018
Artigo publicado no jornal Estado de São Paulo, contra as primeiras investidas na linha da "escola sem partido", do governo Bolsonaro.
Escrita acadêmica e criticidade
Raído
De uma maneira geral, o gênero acadêmico-científicos surge a partir da necessidade de se divulgar o conhecimento produzido através do método científico, com uma discussão que exija também um arcabouço de discurso científico. No Brasil, a produção científica está intrinsecamente ligada à Universidade, especialmente, a pública, cuja produção e respectiva publicação estão vinculadas, boa parte, ao financiamento dado à pesquisa. Mas este quadro de ‘perfeição’ científica é atravessado pela realidade da quantificação, deixando, muitas vezes, o aspecto qualitativo de lado. A quantificação ganha força, na medida em se a produtividade de um pesquisador também é avaliada pelo número de trabalhos apresentados ou publicados em eventos e revistas de grande relevância no âmbito científico, sem que se considere o impacto do trabalho na área de atuação do seu autor. E a busca pelo cumprimento de metas numéricas, chamada por alguns de produtivismo, acaba se tornando mais importante que a relevância...