Feelings expressed by twins (blinded and sighted): comparing three identifying procedures / Sentimentos expressos por gêmeas idênticas (cega e vidente): comparando três procedimentos de identificação (original) (raw)
RESUMO A expressão facial é crítica para a comunicação de emoções. Alegria, tristeza, medo, raiva, surpresa e nojo são emoções básicas de difícil expressão para crianças com deficiência visual. Por outro lado, a capacidade de identificar emoções, independentemente da deficiência, pode depender do tipo de procedimento adotado para isso. Este estudo compara a expressividade emocional de uma criança cega e uma vidente (gêmeas idênticas) e a eficiência de três procedimentos diferentes. Utilizando fotografias das crianças expressando as seis emoções básicas, 60 adolescentes foram solicitados a identificá-las: a) de forma livre; b) com base em seis opções dadas; c) comparando as fotos da criança cega e vidente. Os resultados mostraram diferenças significativas na identificação dos sentimentos das duas crianças, exceto para alegria e tristeza. Quanto mais facilmente as expressões eram identificáveis, menos relevante o procedimento adotado. São discutidas implicações dos resultados e sugeridas questões de pesquisa. Palavras-chave: Relações interpessoais; deficiência visual; emoções básicas; não verbal; educação especial. ABSTRACT Facial expression is to communicate emotions. Happiness, sadness, fear, rage, surprise and disgust are basic emotions hard for blind children to express. On the other hand, the competence to identify emotions, regardless the deficiency, may depends on the procedure used to do it. This study compares the emotional expressiveness of a blind and a sighted child (identical twins) and the efficiency of three different procedures to identify the feelings. Using photos of a blinded and a sighted child faces, expressing the six basic emotions, 60 adolescents were asked to identify them: a) in a free way; b) based on six given options; c) comparing the blinded and sighted child photos. The results showed significant differences between the blinded and sighted child facial expressions, except to happiness and sadness. The more easily identified the emotion, less relevant was the king of procedure. Implications of these results are discussed and research subjects are suggested.