BIBLIOGRAFIA: CAMINHOS DA HISTÓRIA CONTADA E DA HISTÓRIA VIVIDA BIBLIOGRAFÍA: DE CAMINOS ANTIGUOS A LAS FORMAS ACTUALES (original) (raw)

O PIBID E O TRABALHO COM DOCUMENTOS BIBLIOGRÁFICOS: o elo entre a história feita no passado e a feia no presente

Este trabalho relata uma experiência de ensino de História desenvolvida por licenciandos de História da UNESP- Campus de Franca, via Programa Institucional de Bolsa a Iniciação a Docência (PIBID), junto a alunos do Ciclo II do Ensino Fundamental da Escola Estadual Carmen Munhoz Coelho, município de Franca/SP. Levando em conta o Currículo do Estado de São Paulo e o conteúdo da disciplina de História optou-se por trabalhar com uma metodologia de ensino que utilizasse documentos históricos, como elemento fundamental no entendimento dos temas a serem tratados. Para tanto, selecionamos a leitura e análise de trechos do livro “O Diário de Anne Frank, obra escrita por uma jovem judia de 13 anos de 1942 a 1944 quando estava escondida com sua família em Amsterdã, durante a ocupação nazista. O diário foi elo de ligação entra os acontecimentos históricos do período e a realidade de uma jovem em idade similar aos alunos da escola envolvida. Os alunos puderam ao final do projeto escrever diários que relatassem sua história de vida, ampliando assim seu entendimento da história neste período, bem como aprimorando a leitura, a escrita e o entendimento da importância do documento na construção da História. A atividade proporcionou a inserção dos alunos na História do lugar e da sociedade em que pertencem de forma ampla e crítica, percebendo-se como sujeito ativo e participativo de seu presente.

HISTÓRIAS: DOS CAMINHOS DE TEMPO, O CHITÃO DE PALAVRAS EM UM BORBOTAR DE IMAGENS

RESUMO: Esse texto apresenta algumas histórias sobre o ensino da arte, narradas a partir da análise dos termos usados para denominar as relações entre arte e educação no Brasil desde os anos de 1970, destacando as vinculações políticas e epistemo-metodológicas implicadas nessa nomenclatura. A escrita desse texto é resultado de uma pesquisa bibliográfica, direcionada pela busca pelo entendimento do ofício da narração de uma história, juntamente pelo entendimento também do ofício do arte/educador e sua inserção na história, no conhecimento e reconhecimento do conjunto de práticas e reflexões que constituíram nossa área de trabalho e pesquisa: a arte/educação. Partindo desse objetivo, abordamos a relevância dos elementos fundantes da historiografia: o tempo, as palavras, as imagens. Palavras-chave: história; arte; educação ABSTRACT: This abstract presents pieces of history about teaching art that will be told from the analyses of words used to nominate the relationship between art and education in Brazil since the 70's, highlighting the political and epistemic-methodological bonds implied in this terminology. This text is a result of a bibliographic research guided by the pursuit in understanding the art of telling history, along with the pursuit of understanding the commitment of the art/educator and their place in history in the acknowledgment and recognition of a set of practices and considerations that have built our line of business and survey: art/education. Based on this premise, we have addressed the importance of base elements in historiography: the time, the words, the images.

HISTORIOGRAFIA & NARRATIVA: DO ARQUIVO AO TEXTO

RESUMO: Este texto apresenta um debate teórico e metodológico acerca das práticas de produção do texto historiográfico em suas múltiplas relações com as diversas fontes documentais. As reflexões tem como referência as regras estabelecidas no campo da história, e estabelece vários diálogos com outras áreas do conhecimento, em especial, a filosofia e a literatura. ABSTRACT: This paper presents a theoretical and methodological debate about the production practices of historiographical text in its multiple relationships with the various documentary sources. Reflections has reference to the rules established in the field of history, and sets out various dialogues with other fields of knowledge, especially philosophy and literature.

BIBLIOTECA E VITRAL DO COLÉGIO SANTA CRUZ: UM LUGAR QUE REMEMORA E UM ARTEFATO QUE CONTA HISTÓRIA

Revista Humanidades e Inovação, 2021

Este artigo objetiva estudar dois espaços do Colégio Santa Cruz dedicados ao intelectual que contribuiu na elaboração do projeto pedagógico da referida escola, onde é considerado a alma da instituição: Paul-Eugène Charbonneau. Isto posto, e considerando que as instituições escolares abrigam memórias de um passado ainda presente, este artigo destaca que estes dois espaços mantêm a memória do padre intelectual ao mesmo tempo que retratam todo o processo histórico educativo da escola, incluindo seus ideais e princípios. Assim, a ideia de comunicação com o passado se torna relevante no sentido de que a escola não se autodestrói, ela se reconstrói, mediante a observação da atuação de determinados sujeitos que, mesmo pertencentes a um passado remoto, têm uma ligação particular com a instituição e revelam símbolos que são preponderantes no processo de continuidade do espaço escolar, sobretudo no que diz respeito a ter respaldo para se modernizar.

A EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE RISCO UMA ANÁLISE HISTÓRICA DA BIBLIOGRAFIA

1.  gestão, s. f. (…) 6. Utilização racional e controlada de certos recursos disponíveis, feita em função de determinados objectivos. (…) Ou seja, é possível falar numa Gestão dos Riscos, com objectivos bem definidos -minimizar os riscos de forma a reduzir a frequência dos acidentes e a gravidade dos que, 2 Recorde-se o trabalho comunitário, o trabalho escravo, o trabalho feudal, o trabalho artesanal, o trabalho industrial, o trabalho doméstico, o trabalho manual, o trabalho intelectual, o trabalho artístico, o trabalho académico, para citar apenas os principais tipos. 3 E, obviamente, todos os outros tipos de risco presentes na vida de cada um de nós, nomeadamente, riscos domésticos, de lazer, desportivos, de tráfego, económicos, financeiros, sociais, políticos… TRABALHO ACIDENTE Destino/Natureza (eventualmente deificada) Consequência "natural" do trabalho Ferramentas e materiais utilizados Falha do homem Energias postas em jogo Erro humano Corresponsabilidade Máquinas/instalações/produtos perigosos Etc. Tempo

RICARDO TACUCHIAN: CAMINHOS ESTÉTICOS E REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Simpósio Brasileiro de Pós-graduandos em Música (SIMPOM), 2010

Este artigo se divide em duas etapas sobre as quais se objetivam cumprir dois propósitos: 1) Como proposta primeira, tecer um breve panorama sobre a trajetória do compositor brasileiro Ricardo Tacuchian (1939), que será dividida em 04 vertentes de atuação: como regente; como professor; como animador e líder cultural; e, finalmente, como compositor. Na análise desta última, será proposta também uma subdivisão de sua produção artística em 05 distintos momentos criativos, revelando as inclinações estéticas que orientaram a produção do compositor entre as décadas de 1970 e 2000; 2) Como proposta segunda, será apresentada uma primeira e inédita revisão bibliográfica sobre o objeto de estudo, dividindo a literatura disponível sobre o tema em 04 níveis de categorização: 1) Verbetes em dicionários ou enciclopédias de música; 2) Citações em livros de música e, especialmente, história da música brasileira; 3) Artigos publicados em revistas especializadas e trabalhos acadêmicos de autores diversos; 4) E, finalmente, artigos publicados em revistas especializadas e trabalhos acadêmicos do próprio compositor. Palavras-chave: Ricardo Tacuchian; fases composicionais; revisão bibliográfica.

UMA MORFOLOGIA DA HISTÓRIA: AS FORMAS DA HISTÓRIA ANTIGA

O artigo tem como objeto a História, enquanto disciplina científica, e como objetivo definir as maneiras como os historiadores narram o passado por meio de "formas" que conferem sentido a conteúdos desconexos. O artigo analisa, em particular, as formas que operam na chamada "História Antiga", procedendo a uma desmontagem dos pressupostos que dão sentido à disciplina.

DE OLHO NO PRESENTE: HISTÓRIA ANTIGA E LIVROS DIDÁTICOS NO SÉCULO XXI

Resumo: A presente pesquisa tem por objetivo analisar livros didáticos para Ensino Fundamental – Séries Finais – produzidos a partir do ano 2000 com o intuito de perceber a maneira como a História Antiga foi abordada, levando-se em conta que tais obras visavam estar em acordo com o PNLD (Plano Nacional do Livro Didático). Contudo, mais do que uma análise propriamente dita dos aspectos formais ou didáticos dos livros em questão, se esperava traçar um diagnóstico da apropriação de valores atribuídos à Antiguidade presentes na sociedade brasileira, uma vez que – ao considerarmos os livros didáticos como artefatos culturais que apresentam uma dinâmica própria de produção e circulação – ocorrem processos interativos entre autores, editoras, público leitor e Estado.

Antigos e Novos Caminhos em História Literária

O presente artigo pretende apontar alguns impasses e sugerir possibilidades de superação dos mesmos no fazer historiográfico literário. Para tanto, comenta especialmente os apontamentos do professor português João Barrento (1986), que indica novos fazeres no campo da história da literatura, além de outros autores relevantes no campo dos estudos teóricos da história da literatura, os quais fomentariam o imbricamento entre literatura e história.