DISCURSO FOTOGRÁFICO E O HUMANO: UMA ANÁLISE DAS FOTOGRAFIAS HISTÓRICAS DE SEBASTIÃO SALGADO E OS DISCURSOS QUE PERPASSAM UMA IMAGEM (original) (raw)

HUMANIZAÇÃO DO DISCURSO EM FOTOGRAFIAS DE ENTREVISTA: análise crítica de publicações do SP invisível

Revista de Comunicação Dialógica

Este artigo analisa a proposta de humanização das fotografias de entrevista do coletivo fotográfico SP invisível. Por meio da abordagem da Gramática do Design Visual, verificam-se os recursos de interação nas imagens, e as características essenciais humanas nas legendas. Conclui que a humanização dos retratados ocorre parcialmente, sendo mais uma sensibilização orientada para os usuários do site de rede social do que para as pessoas em situação de rua.

ARTE E CULTURA A OBRA DE SEBASTIÃO SALGADO E O DESVELAMENTO DO OLHAR

O Projeto de Extensão “Cine Freud, Cultura e Arte” apresentou em 2016 o filme-documentário “O Sal da Terra”, codirigido por Wim Wenders e Juliano Ribeiro Salgado. A película narra a trajetória do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, que tem como marca fundamental de sua obra “o olhar”. A partir dos efeitos suscitados pelo filme e pela obra do fotógrafo, recorreu-se às concepções de Jacques Lacan sobre “o olhar”, a “função quadro” e a “função mancha” para direcionar este estudo. A investigação permitiu observar que Sebastião Salgado subverte certo lugar comum na fotografia – e que coincide com uma posição do “eu” como aquele que "vê" ou "domina" o objeto visado – instaurando um olhar particular que descentraliza o Eu: nesta fotografia, somos vistos em nosso ponto de desfalecimento. O relato de experiências apresenta ainda algumas concepções e considerações para promoção de debates sobre o olhar e a fotografia social

A FOTOGRAFIA COMO FONTE PARA A HISTÓRIA SOCIAL

How photography can be used as a source for social history. Previously published as: “Fotografia e História Social, Utilização da Fotografia como Fonte para a História” in Revista de Estudos do Século XX, nº11, 2011 pp. 105-117*

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ GISELLE GODOY VERDI FRANÇA DOS SANTOS DO OUTRO LADO DA CÂMERA: O HOMEM SIMBÓLICO NO PROCESSO FOTOGRÁFICO DE LUIZ

Este trabalho é o resultado de todas as experiências sentidas ao longo da minha existência, somadas aos ensinamentos e vivências compartilhadas com as pessoas que por ela passaram. Este espaço não seria o suficiente para agradecer a todas, então, peço licença para citar algumas que, neste momento, de maneira direta ou indireta, fizeram-se mais presentes. Agradeço primeiramente a Deus, pelo dom da vida e por ter me iluminado em todos os momentos, dando-me força, lucidez e tornando possível esta pesquisa. Agradeço, especialmente, à minha orientadora Dra. Anuschka Lemos, por ter acreditado no meu projeto, por ter confiado em meu trabalho, dando-me a liberdade para que fluíssem as reflexões, e pela orientação segura e tranquila, durante todo esse processo. Aos meus pais, Antônio e Neusa, pela fonte inesgotável de amor e pela minha formação pessoal, por terem me ensinado a nunca desistir diante dos obstáculos da vida. Ao meu esposo Walter, por ter me encorajado durante todo o percurso, por ter sido o meu apoio, por ter compreendido as minhas ausências, suportado as minhas ansiedades, dando incentivo para o desenvolvimento e término desta pesquisa. Ao meu filho Victor que, à sua maneira, contribuiu com seu afeto e pela ajuda importantíssima para lidar com "os ambientes virtuais" e assuntos de internet, em um mestrado que, inesperadamente, fez-se de forma remota. Não poderia deixar de agradecer à Biblioteca de Colombo, representada pela pessoa de Ângela Motin, pelo trabalho de digitalização e catalogação dos negativos de vidro e que, ao longo do processo desta pesquisa, tornou-se também uma amiga, com quem pude conversar muito sobre o acervo. À Casa de Cultura de Colombo, que mantém o compromisso de conservação dos negativos de vidro de Luiz Franceschi. À Associação Italiana Padre Alberto Casavecchia, pelo importante trabalho de manter vivas as memórias dos imigrantes italianos, representada aqui pelo casal Diego Gabardo e Mara Motin, em quem encontrei, além da partilha, que foi muito relevante para o desenvolvimento desta pesquisa, apoio e amizade e que, literalmente, abriram a porta da sua casa e o baú de fotografias antigas, para que eu pudesse, por meio delas, acessar um passado que, somente essas fotografias podem re(a)presentar. À família Franceschi pelas importantes contribuições. A todos os meus professores, sem os quais eu não teria chegado até aqui: sem eles e sem seus ensinamentos, nada disso teria sido possível. Aos professores André Tezza e Roberlei Bertucci, por terem se disponibilizado a ler e avaliar esta dissertação, agradeço igualmente pelas críticas, sugestões e arguições das ideias desenvolvidas, o que a tornou mais rica e consistente. Aos meus colegas de mestrado que dividiram comigo, em meio a uma pandemia, e de uma forma virtual como nunca visto antes, as suas preocupações e dúvidas, mas principalmente as alegrias de estar passando por esse processo enriquecedor, que é o Mestrado; especialmente ao Cezar, amigo da mesma linha de pesquisa, com quem pude dividir mais de perto, as minhas ansiedades e dúvidas neste percurso. À Gabi e ao Léo pela revisão de texto. Aos meus irmãos, meus amigos, os de ontem e os de hoje, e todas as pessoas que de alguma forma fizeram parte das minhas vivências e contribuíram para a formação da minha essência e das minhas lentes simbólicas! E por fim, agradeço a UTFPR pelo auxílio valioso durante o tempo que fui bolsista (UTFPR/Recursos Próprios2020), o que oportunizou me dedicar com mais afinco às atividades do Mestrado. Meu muito obrigada! Palavras-chave: Fotografia. Luiz Franceschi. Carl Mitcham. Fotógrafo. Tecnologia.

IMAGENS QUE PENSAM, GESTOS QUE LIBERTAM: APONTAMENTOS SOBRE ESTÉTICA E POLÍTICA NA FOTOGRAFIA1

Resumo: Este artigo discute a crise da visão e as relações entre estética e política na imagem, particularmente na fotografia e no gesto de fotografar. Parte da noção de um imbricamento entre esses campos, para tentar explorar os problemas que surgem desse nó e as possibilidades teórico-metodológicas de situar-se nesse limiar. Como dois momentos possíveis de resistência da imagem, destacam-se a liberdade como ampliação de possíveis em torção com o programa e a pensabilidade da imagem, que cria zonas de indeterminação e pode movimentar a invenção de cenas e a cisão do ver.

A IMAGEM FOTOGRÁFICA COMO FONTE PARA A PESQUISA EM HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

Traçar métodos para a utilização das fontes, especialmente quando se trata de fontes iconográficas, é uma necessidade, pois disso dependerá a própria qualidade da pesquisa. O presente artigo refere-se a uma pesquisa maior, realizada no Curso de Mestrado em Educação da Fae/UFPel, cujo tema é a Educação durante o Governo de Augusto Simões Lopes (1924)(1925)(1926)(1927)(1928), intendente da Cidade de Pelotas, pelo Partido Republicano Rio-Grandense (PRR). Para a realização desta pesquisa estão sendo utilizadas fontes escritas e iconográficas (fotografias).

O fotojornalismo durante o Sidonismo

2021

O regime de Sidónio Pais promoveu uma encenação pública do poder centrada no chefe. Ao tempo, o fotojornalismo era já uma prática consolidada, ganhando expressão na Ilustração Portuguesa, única revista ilustrada de informação geral que circulava em Portugal. De que maneira o discurso fotográfico refletiu, cro- nologicamente, a marcha do tempo e a coreografia do poder orquestrada pelo Sidonismo e como é que isto se entrelaçou com, ou afetou, os princípios da noticiabilidade e os critérios de valor-notícia? Esta investigação procura responder à questão, recorrendo a uma análise do discurso qualitativa das manifestações fotográficas do Sidonismo na referida revista. Concluiu-se que o discurso fotográfico da Ilustração Portuguesa alimentou o mito de Sidónio Pais, afetando o imaginário e a memória histórica, e que os critérios de noticiabilidade foram influenciados de maneira a acomodar o discurso mediático à situação política. A notoriedade da personagem sobrepôs-se a outros valores-not...

CARTOGRAFIAS DO IMAGINÁRIO: POR UMA CARTOGRAFIA HUMANISTA E CRIATIVA

XIII COLÓQUIO DE CARTOGRAFIA PARA CRIANÇAS E ESCOLARES, 2024

da de Cartografia Crítica) com práticas de criatividades e invençções cartográficas, como formas de reflexão a respeito do espaço vivido e da cultura visual de estudantes. O objetivo deste texto é argumentar em favor de práticas cartográficas criativas em sala de aula, considerando as potencialidades da Cartografia como uma forma de arte visual e também como fonte de reflexões geográficas. Para isto são articulados textos do campo da Geografia Humanista acerca de temas como a Cartografia, o espaço vivido, a infância e a cultura visual. Trabalho originalmente disponível em: https://evento.unicentro.br/anais/coloquiocarto