UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E METODOLOGIA DA CIÊNCIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA (original) (raw)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA MESTRADO EM FILOSOFIA CÉLIA REGINA ODY BERNARDES

O racismo de Estado é estudado por Michel Foucault como um dos paradoxos do biopoder: o dispositivo que garante a função assassina do Estado em um regime de poder que se exerce sobre a vida. A genealogia do racismo se desenvolve enquanto fragmento da ontologia histórica do presente no contexto da crítica da razão governamental, atividade filosófica que se ocupa da análise dos tipos de racionalidade (histórica) que informam os mecanismos pelos quais o Estado dirige a conduta dos homens e, ao mesmo tempo, das possibilidades de sua superação. A questão é uma possível via de acesso a uma compreensão mais aguda do modo contemporâneo de exercício do poder, o que introduz, no domínio da vida, o corte entre o que deve viver e o que deve morrer, de acordo com o princípio segundo o qual a morte do outro implica o fortalecimento biológico de si próprio na medida em que se é membro de uma população, elemento de uma pluralidade unitária e viva. O problema das resistências frente aos totalitarismos é enfrentado a partir da introdução da noção de governamentalidade, através da qual Foucault incorpora a questão da constituição do sujeito autônomo à problemática das relações entre saber e poder, perspectiva a partir da qual o sujeito assujeitado da analítica do poder cede lugar ao sujeito agente da estética da existência. E é neste plano, das tecnologias de si, que tem lugar privilegiado o cuidado de si, praticado a partir de e em função do cuidado do outro.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS

Juventude Imigrante: Estigma, lazer e sociabilidade na cidade de São Paulo. , 2020

Esta pesquisa aborda a inserção de jovens imigrantes e filhos de imigrantes bolivianos, peruanos e paraguaios nos espaços de lazer da cidade de São Paulo. Conforme abordado ao longo das análises, os imigrantes das respectivas nacionalidades convivem diariamente com os estigmas criados pela sociedade local. Esses estigmas são passados de pais para filhos e influenciam nos modos como estes últimos constroem sua identidade, ocupam os espaços da cidade para atividades de lazer, relacionam-se com brasileiros e outros imigrantes e ainda como reagem à caracterização negativa produzida pela sociedade de recepção. A pesquisa se justifica pelo fato de evitar a tendência de visualizar os imigrantes unicamente como força de trabalho (Sayad, 1998). As metodologias adotadas foram a observação de campo nos lugares frequentados pelos jovens imigrantes bolivianos, peruanos, paraguaios e outros sul-americanos, como a rua Coimbra e a praça Kantuta, a realização de entrevistas semiestruturadas com os jovens imigrantes e seus familiares bem como conversas informais, realizadas em diferentes momentos com interlocutores brasileiros e imigrantes. Pode-se dizer que a rua Coimbra não é o único lugar frequentado pela juventude imigrante, pois outros espaços vêm se consolidando na região metropolitana de São Paulo. Dentre eles, se destacam as baladas localizadas na Vila Maria, Pari e Centro, como também a batalha de rap batizada por seus organizadores como Batalla Callejera

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA

Tese apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Doutor em Filosofia Porto Alegre/2003 AGRADECIMENTOS Ao Prof. Dr. Luís Alberto De Boni, orientador e amigo, por seu zelo, compreensão e, sobretudo, por sua amizade, ao longo da realização deste trabalho. Ao Prof. Dr. Gregorio Piaia, que me orientou durante o período em que estive pesquisando na Università degli Studi di Padova, Itália, pela atenção carinhosa dispensada à pesquisa e ao pesquisador. À CAPES que, através da bolsa de estudos (PICDT) e da bolsa de doutorado sanduíche, proporcionou as condições materiais para a realização desta pesquisa. Ao departamento de Filosofia do Instituto de Ciências Humanas da Universidade Federal de Pelotas, na pessoa dos colegas e amigos João Hobuss e Clademir Araldi, pela dispensa das atividades e incentivo em todos os momentos da pesquisa. Ao Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, na pessoa dos professores Roberto Pich, Reinholdo Ullmann, Urbano Zilles e Draiton Gonzaga de Souza, pelas orientações, sugestões e amizade. Ao Grupo de Estudos em Filosofia Medieval da PUC-RS, na pessoa dos colegas e amigos Idalgo José Sangalli e Pedro Leite Júnior pelas sugestões, trocas de idéias e, sobretudo, pelas lições de amizade sincera.