TEOREMA DE PITÁGORAS: O USO DA HISTÓRIA NO ENSINO DA MATEMÁTICA (original) (raw)
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CONTRIBUIÇÃO DA HISTÓRIA PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES: ORIGENS DA MATEMÁTICA
Resumo: Novas descobertas recentes lançaram luz sobre as mais antigas origens da matemática. Essas descobertas permitem remontar às origens dessa ciência, há aproximadamente setenta mil anos atrás. O objetivo da presente apresentação é dar conhecimento, aos participantes, dessas descobertas que reorientaram a pré-história da matemática. A metodologia contemplará a utilização de imagens que remetem às orígens da matemática. Palavras-chave: educação matemática; história da matemática; pré-história; origens da matemática. 1. Introdução O estudo da História da Matemática é fundamental para que os alunos compreendam que essa disciplina não é uma ciência incorpórea, etérea, imutável, única, história é o que permite auferir uma visão da dinâmica evolutiva desta ciência. 2. Estágios da evolução dos processos cognitivos da matemática No transcorrer do curso serão apresentados resumidamente os vários estágios da evolução dos processos cognitivos da matemática, a saber: Cassirer define o Homem...
Boletim Cearense de Educação e História da Matemática, 2016
No ensino da Matemática, a História da Matemática surge como uma alternativa metodológica para o estudo dos conteúdos. Por meio dela, podemos também mostrar a contextualização política, econômica e social que influenciaram e contribuíram para evolução dos mais variados conceitos. Além disso, a História da Matemática, apresenta diversos caminhos que podem ser explorados em sala de aula, os quais podemos destacar, os instrumentos matemáticos históricos, que trazem em seu próprio desenvolvimento características específicas e cálculos matemáticos referentes a cada época em que foram confeccionados e utilizados. Dentre esses instrumentos matemáticos históricos, podemos destacar aqueles que eram utilizados na agrimensura, como por exemplo, o báculo de Jacob, outros usados na astronomia, como a esfera armilar, até aqueles presentes na náutica, no caso a Balestilha, e ainda aqueles mais complexos e sofisticados, como as Réguas de Cálculo. Por meio de cada instrumento matemático, é possível trabalhar a Matemática de maneira lúdica e manipulativa, tornando as aulas mais dinâmicas e atrativas para os alunos. Proporcionando assim, uma aprendizagem mais significativa e consolidada, e ainda estimulando o senso crítico dos mesmos por meio do contexto histórico no qual os conceitos matemáticos foram originados e desenvolvidos. No intuito de contribuir com o tema proposto, apresentamos neste trabalho uma reflexão acerca das contribuições do uso desses instrumentos matemáticos históricos em sala de aula. Apontamos algumas propostas de uso desses instrumentos descrevendo-as sobre um propósito de traçar um pensamento inicial para o planejamento dos professores. Assim, por meio deste estudo buscamos contribuir para a compreensão das potencialidades que os instrumentos matemáticos históricos fornecem para a Educação Matemática. Palavras-chave: Ensino da Matemática, História da Matemática, Instrumentos Matemáticos Históricos.
HISTÓRIA DA MATEMÁTICA NA BAHIA: UMA "CURIOSIDADE
Sitientibus. Revista da Universidade Estadual de Feira de Santana., 2000
Tomando como referência duas declarações de Leopoldo Nachbin, um dos mais proeminentes matemáticos brasileiros deste século, analisarei alguns aspectos importantes dessas declarações que dizem respeito à história recente da Matemática no Brasil. Inicialmente analisarei a tese, segundo a qual a criação das universidades brasileiras é o marco de início da implantação da Matemática no Brasil, examinando algumas de suas conseqüências para a historiografia. Na segunda parte, analisarei sua afirmativa, segundo a qual a Bahia é um contra-exemplo curioso na História da Matemática no Brasil contemporâneo. Para isso, desloco o foco da narrativa histórica dos centros, como, São Paulo e Rio de Janeiro e busco contribuições interessantes na história da Matemática da Bahia, mais especificamente a participação efetiva das mulheres para o desenvolvimento da Matemática na Universidade da Bahia no período 1943-1968.
A DIVULGAÇÃO DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA ATRAVÉS DAS ENCICLOPÉDIAS
Pré-Publicações DMUC, 2024
Que conhecimento tem havido em Portugal sobre a Matemática e os seus maiores cultores? Neste trabalho analisamos os conteúdos de História da Matemática em duas enciclopédias portuguesas do século XIX: E. M. Campagne – Dicionário Universal de Educação e Ensino. Trasladado a portuguez por Camillo Castello Branco (1873); Diccionario popular historico, geographico, mythologico, biographyco, artistico, bibliographico e litterario (1876-1890) dirigido por Manuel Joaquim Pinheiro Chagas (1842-1895).
O USO PEDAGÓGICO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
2009
Resumo: O uso de histórias em quadrinhos em salas de aula tem sido discutido no Brasil há muito tempo. Desde que os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's) foram elaborados pelo Ministério da Educação do Governo Federal e incorporaram os quadrinhos como um dos recursos pedagógicos nas disciplinas de língua portuguesa e artes, muitos educadores os têm utilizado e apresentado os resultados desta prática. Este artigo faz uma revisão de literatura, a fim de apresentar alguns argumentos contrários e outros favoráveis ao uso pedagógico dos quadrinhos. Inicialmente faz-se uma contextualização do assunto na seção 1; e em seguida, na seção 2, apresentam-se os argumentos contrários a esta prática. Na seção 3 apresentam-se a posição do autor do ensaio e os argumentos que o apóiam. Finalmente, na seção 4, são apresentadas as conclusões a respeito do assunto discutido. Palavras-chave: histórias em quadrinhos eletrônicas, recurso pedagógico, sala de aula.
2024
A lista completa com informações dos autores está no final do artigo RESUMO Este trabalho apresenta uma pesquisa realizada no contexto da formação continuada em serviço do professor de Matemática, mediante a aplicação de uma situação didática, constituída por uma situação-problema de Geometria plana, mais especificamente sobre área de figuras planas. O Objetivo do trabalho se deu em verificar como a TSD, auxiliada pelo GeoGebra, pode contribuir para a formação continuada em serviço do professor de Matemática. A metodologia de pesquisa utilizada foi a da Engenharia Didática de Formação (EDF), por ser apropriada ao cenário de formação docente. A fundamentação teórica, por sua vez, se deu por meio da Teoria das Situações Didática (TSD), que se refere a um modelo teórico de ensino, pautado por quatro fases dialéticas, a saber: ação, formulação, validação e institucionalização. Para tal, organizou-se um momento de formação, no qual teve como sujeitos, a princípio, um grupo de oito professores de Matemática do Ensino Médio, de duas escolas estaduais, localizadas no município de Caucaia/CE. Na ocasião, realizou-se a aplicação de uma situação didática, no intuito de analisar as ações e estratégias manifestadas no decorrer do processo. Como forma de auxiliar a percepção visual, durante a resolução da situação-problema, utilizou-se o software GeoGebra para visualização e manipulação dos elementos geométricos presentes. Em seguida, realizou-se um questionário final, a fim de verificar as percepções que os participantes tiveram ao vivenciarem as etapas da TSD. Destarte, ao final do estudo, ficou evidente que a formação realizada neste trabalho despertou o interesse dos professores participantes, em relação ao uso do GeoGebra em sala de aula, e ainda provocou, diante da análise dos preceitos advindos da TSD, uma reflexão de suas práticas docentes.
RESUMO O presente trabalho tem como objetivo geral estimular o uso da História da Matemática nos anos iniciais para o desenvolvimento do pensamento algébrico. Este trabalho caracteriza-se como uma pesquisa bibliográfica aliada a um estudo de caso de forma qualitativa. Durante todo o processo de construção procurou-se compreender como a Matemática é vista diante da sociedade e como a Álgebra em anos iniciais pode ser melhor abordada aliada ao uso da História da Matemática. O movimento conhecido como Early Algebra é defendido por autores renomados como uma forma de alfabetização matemática, que permite que os alunos tenham uma base para lidarem com a Álgebra após o Ensino Fundamental. Procuramos explicitar o papel da História da Matemática como recurso metodológico em sala de aula, colocando-se os pontos positivos e negativos quanto ao seu uso. Contextualizamos a construção da Álgebra no decorrer do tempo, apresentando alguns exemplos práticos para serem utilizados em sala de aula. Como incentivo à aprendizagem da Matemática, abordamos a importância das Olímpiadas de Matemática aliado ao uso da História da Matemática tendo como principal desafio a falta de estímulo das escolas. A pesquisa realizada entre medalhistas de Olimpíadas de Matemática revelou que o uso da História da Matemática contribui positivamente para o desempenho dos alunos em Olimpíadas de Matemática, ajudando a descobrir jovens talentos e contribuir para o melhoramento da educação básica para professores e alunos.
A POTENCIALIDADE DO USO DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NO ENSINO DE QUÍMICA: UMA BREVE REVISÃO
2023
O presente estudo objetivo revisar e avaliar o potencial do uso de histórias em quadrinhos como recurso pedagógico no ensino de Química. Essa é uma pesquisa de natureza qualitativa que utiliza análise de documentos, tais como dissertações e teses, para a construção do corpus de análise. Foi realizada uma busca na base de dados científicos Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). Pesquisou-se pelas seguintes palavras-chave: História em Quadrinhos, Ensino de Química e Métodos de Ensino, transferiu a obtenção de trabalhos dentro do recorte temporal de 2019 a 2023.. Foram retornados cinco trabalhos. Dentre esses, apenas três estavam alinhados com a proposta dessa revisão, analisar a construção e utilização de HQs como recurso didático no Ensino de Química. Para a análise tomei-se como aportes teóricos: Fagundes (2019), Linsingen (2008), Oliveira (2021), Rodrigues (2021), dentre outros. Com a análise dos trabalhos selecionados, foi possível perceber que os estudos apresentam abordagem predominantemente qualitativa, de caráter exploratório, partindo de uma pesquisa bibliográfica e documental. Além disso, o uso de HQs é um importante recurso disponível para a problematização de conceitos científicos e suas implicações ambientais, sociais e políticas. Apesar de ser um tema em ascensão, ressalta-se a escassez de estudos na literatura, seja pesquisa de base, seja pesquisa aplicada. Espera-se, portanto, que esse trabalho incentive a pesquisa extensiva dessa temática. Palavras-chave: História em Quadrinhos, Ensino de Química, Métodos de Ensino. INTRODUÇÃO A Educação em Ciências compreende um campo de saberes eminentemente interdisciplinares, sendo influenciado por uma variedade de áreas com o objetivo de facilitar a compreensão de uma ampla gama de tendências naturais. Entretanto, é possível observar a presença de entraves para a afirmação desses saberes, como por exemplo o desinteresse crescente dos estudantes pelas ciências e a dificuldade dos docentes em relacionar os conteúdos com temas que atraem a atenção dos alunos (Almeida et al., 2023). Percebe-se, portanto, a necessidade de explorar novas metodologias que abrangem o universo de interesse dos discentes, utilizando a diversidade de conhecimentos científicos presentes em seu cotidiano.
O MÉTODO DE EXAUSTÃO EM TEXTOS DE HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
Muitos dos problemas antigos da matemática dizem respeito ao cálculo de áreas, volumes e comprimentos de arcos. Esses problemas só puderam ser resolvidos com a invenção de um rigoroso método, que passou a ser conhecido como "método de exaustão". O método de exaustão consiste em aproximar a área de uma região curva pela inscrição de um polígono com área conhecida, e multiplicar o número de lados desse polígono até que a sua área seja a mais próxima possível da área da região curvilínea. No presente trabalho objetivou-se estudar e elucidar diferentes abordagens desse método, presentes em fontes que tratam da história da matemática. Com esse propósito, foi realizada uma pesquisa de cunho bibliográfico em livros de história da matemática concernentes ao período da matemática antiga entre os gregos. Observou-se que, relacionados a esse processo de inscrever polígonos estão nomes de alguns matemáticos, como Eudoxo de Cnido, que também tem seu nome atrelado à teoria das proporções, e Arquimedes de Siracusa, que utilizou o método de exaustão no cálculo de comprimentos, áreas e volumes de figuras geométricas, além do cálculo de centros de gravidade. Os estudos mostraram que Eudoxo pode ser considerado o autor desse método, enquanto que Arquimedes é tido como o matemático que tornou o método conhecido. Nos textos de natureza histórica pesquisados, diferentes autores mostram nuanças nas narrativas quanto à história do Método de Exaustão. Alguns autores mencionam a antecipação da ideia base do Método de Exaustão, dando a entender que Eudoxo utilizou essa ideia para elaborar o método. Outros autores dão crédito apenas a Eudoxo, o que faz acreditar que ele formulou o método sem se basear em conhecimentos anteriores. Encontrou-se também que, para alguns autores, o Método de Exaustão pode ser considerado como a resposta da escola platônica aos paradoxos de Zenão, por admitir a subdivisão de uma grandeza indefinidamente, e que o termo "exaustão", é uma invenção moderna, ou seja, os gregos não adotavam essa denominação ao método. Também se encontra o nome de Arquimedes relacionado a axiomas desse método, porém há referências que citam que o próprio Arquimedes atribuiu esses axiomas a Eudoxo. Esse fato se deve, possivelmente, aos trabalhos de Eudoxo terem se tornado conhecidos por meio de Arquimedes, considerado o maior matemático da antiguidade, e que utilizou o método em alguns de seus trabalhos. Euclides, em sua maior obra, os Elementos, utiliza um processo de limitação para o cálculo de áreas e volumes, o qual é identificado como sendo o Método de Exaustão.