COMPETÊNCIAS E HABILIDADES PEDAGÓGICAS (original) (raw)
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Revista Iberoamericana de Educación (ISSN: 1681-5653) COMPETÊNCIAS E HABILIDADES PEDAGÓGICAS
É tarefa do educador , todos os dias, de qualquer modo, de todos os jeitos, formar o jovem para ser sujeito, protagonista da sua história. Educar o jovem cidadão para ser melhor como gente, desenvolver sua humanidade, sua espiritualidade formando-o para participar ativamente do processo de transformação social. ( A autora) Iniciamos este estudo expressando algumas questões relacionadas ao desafio cotidiano do professor em sala de aula. Assim, busca-se ressaltar que as mudanças atuais ocorridas no cenário educacional vêm requerendo a reestruturação do processo de ensino -aprendizagem na sua forma didático-pedagógica, uma vez que há uma dinâmica contemporânea fundada em novos conceitos de educação, de competência, de habilidades e consequentemente, de formação profissional . Não há respostas prontas, já que se vive numa realidade complexa, globalizada, informatizada, e predominantemente competitiva. Lança-se apenas ponderações que podem sinalizar indagações sobre o papel da escola e sobretudo, a dinâmica da sala de aula, a prática do professor. Neste circunstante, recomenda-se Respeito à diferença do aluno. A realidade e a diversidade dos sujeitos em formação; Compreender e saber fazer esta leitura poderia evitar equívocos graves na condução dos trabalhos didáticos em sala de aula Conteúdos adequados ao tempo cultural do aluno para que este jovem pode se apropriar de saberes fundamentais a sua inserção ativa na família, na sociedade, no mundo do trabalho, como pessoa, como cidadão e como profissional; Uma formação que possibilite ao jovem desenvolver suas competências e habilidades instrumentais, humanas e políticas; uma formação que reconheça nele sua identidade como sujeito de cultura, Um trabalho educativo que discuta e habilite o jovem para entender os novos códigos simbólicos que qualificam uma sociedade que se informatiza, se tecnifica, se organiza dinamicamente em várias de suas atividades; A relação teórico-prática, o aprender a pensar, o saber-fazer, o saber-conhecer e o saberconviver, vistos como mecanismos fundantes da competência humana e de habilidades profissionais; Uma relação que articule teoria e pratica, como momentos entrelaçados, construindo assim, uma praxis pedagógica Professores que promovam sonhos, projetos e metas de vida capazes de fortalecer a alma juvenil
COLONIALIDADE PEDAGÓGICA: OUTRAS EPISTEMOLOGIAS E INSURGÊNCIAS PEDAGÓGICAS
Neste trabalho visa-se debater sobre as contribuições das epistemologias decoloniais para o campo da pedagogia. Nossa tese é que no cenário educacional atual as teorias e práticas pedagógicas estão sob o jugo da colonialidade pedagógica, que, consiste na negação das pedagogias que não estão incluídas no padrão de poder/saber das ciências educacionais modernas, subalternizando as epistemologias outras. A abordagem é qualitativa e o suporte para desenvolver a pesquisa é bibliográfico, pois “trata-se de levantamento de toda bibliografia já publicada, em forma de livros, revistas, publicações avulsas e imprensa escrita ”(LAKATOS E MARCONI, 2010, p.43-4). Pelo caráter limitado utilizaremos as obras que julgamos necessárias para iniciarmos nosso debate sobre a colonialidade pedagógica. Como enforque teórico utilizaremos os pesquisadores decoloniais: Walsh (2009); Streck e Moretti (2013); Santiago Castro-Gomez e Grosfoguel (2007); Grosfoguel (2010); Quijano (2005) e Dussel (1994, 2005, 2007) e o diálogo com outros autores como: Gadotti (2003); Arroyo (2012, 2013); Fausto (1996); Munanga (1996); Díaz (2010); Freire (1983); Pillete (1995); Libâneo (2010, 2013); Franco (2012); Nielsen (1988); Morin (1992); Santos e Meneses (201) e Santos ( 2009).
A INTERTEXTUALIDADE APLICADA NO CONTEXTO PEDAGÓGICO
Este artigo dialoga acerca das práticas metodológicas que podem usufruir dos recursos construídos pela intertextualidade, sendo ela stricto sensu ou latu sensu. Parafraseando teóricos como referência estabelece-se um debate a respeito das práticas de ensino no nosso mundo contemporâneo. Identificando e explicando os tipos intertextuais, são feitas propostas e métodos a serem considerados pelo corpus docente, com a finalidade de propor uma reflexão quanto a facilidade de assimilação de conteúdos pelos educandos em sala de aula.
AS ESPECIFICIDADES DA AÇÃO PEDAGÓGICA COM OS BEBÊS
Em 1988, a Constituição Federal atendendo aos anseios da sociedade, especialmente o movimento de mulheres: feministas, sindicalistas ou moradoras de bairros, definiu que o Estado brasileiro deveria garantir a oferta de educação infantilpública, gratuita e de qualidade -para as crianças de 0 a 6 anos através do sistema educacional. Essa proposição legal desencadeou, nas décadas seguintes, uma ampla expansão dos estabelecimentos de educação infantil. Assim como os demais documentos dele decorrentes, esse texto legal induziu os municípios a construírem Centros e Escolas de Educação Infantil que atendessem as crianças de 0 a 6 anos, e com isto ampliaram, significativamente, o acesso das crianças de 0 a 3 anos às instituições educacionais públicas.
CONCEPÇÕES DE APRENDIZAGEM E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
No presente artigo, a autora discute as concepções de aprendizagem que comumente subsidiam as práticas pedagógicas, remetendo-se às contradições que marcam a produção do conhecimento psicológico. Considerando que tais contradições são desveladas através da explicitação dos pressupostos epistemológicos das correntes no interior das quais as concepções referidas são elaboradas, procede a uma análise desses pressupostos. A metodologia de abordagem da questão tem a intenção de suscitar a reflexão sobre as conseqüências da adoção das diferentes linhas analisadas, bem como sobre a impropriedade das formas de ecletismo tão amplamente exercidas no campo pedagógico. Julgamos que o tratamento do tema proposto deva começar pondo em destaque um fato: o conhecimento psicológico não constitui um todo harmonioso, assim como não são harmoniosas as sociedades no interior das quais ele vem sendo produzido. Se admitimos que as contradições existentes no mundo da produção material têm os seus reflexos no mundo das idéias, porque se trata, na verdade, de um único e mesmo mundo, teremos que admitir, igualmente, que a Psicologia não se configura como um bloco monolítico. Como seria de se esperar, proliferam as teorias que concebem o indivíduo como um ente desvinculado da História, e essas são, por razões políticas, as teorias tornadas oficiais. Elas não definem, porém, o campo total da produção do conhecimento psicológico, e muito menos o esgotam. Trata-se de teorias idealistas, porque não estão fundadas na realidade da vida dos homens e a elas se contrapõem aquelas que ou vêem o indivíduo situado historicamente, ou, pelo menos, comportam a definição do individuo como conjunto das relações sociais, como síntese de múltiplas determinações. Tal síntese, sendo subjetiva, porque constitutiva do próprio EU, é compartilhada por muitos indivíduos, por força das condições históricas objetivas que os unem.
PEDAGOGIAS DA SUSTENTABILIDADE
PEDAGOGIAS DA SUSTENTABILIDADE, 2019
AS PEDAGÓGIAS DA SUSTENTABILIDADE são um conjunto de nove pedagogias facilitadoras de uma práxis social em direção a uma cultura da sustentabilidade humana sobre o Planeta. Essas pedagogias respondem à necessidade de uma formação humana enativa com essa cultura. São elas as pedagogias do VIVER, do COMPLEXO, do TRANSDISCIPLINAR, do COLAPSO, da SUSTENTABILIDADE, do ENCANTAMENTO, do CUIDADO, dos BENS COMUNS e da GOVERNANÇA SOCIAL LOCAL (ISBN 978-65-80460-39-70).