Considerações sobre a Primeira Tríade da Ciência da Lógica de Hegel (original) (raw)

A tríade e o papel do nada no início da Ciência da Lógica de Hegel

2021

O intricado problema do iniciar da filosofia, encontrada na obra de G. W. F. Hegel, exige uma dedicação atenta a cada momento lógico, exposto por ele, principalmente encontrados nas obras intituladas, Ciência da Lógica e Enciclopédia das Ciências Filosóficas. Com isso, o seguinte trabalho tem como objetivo principal, o esclarecimento da densa exibição do início da ciência de Hegel. Para esse fim, começamos nossas considerações com uma breve contextualização da temática do Anfang no pensamento do autor. Após isso, adentramos precisamente, no acompanhamento da apresentação das etapas do início da lógica hegeliana, atentandonos as peculiaridades de cada categoria inicial. A nossa devida atenção, é voltada primeiramente ao ser e sua formulação, logo depois, o comparamos ao nada e sua respectiva definição. Após a inauguração da dupla de categorias iniciadoras, elucidamos os problemas lógicos ocasionados por ambos, assim, introduzindo mais uma categoria inicial, o devir. Com a tríade já exposta, conseguimos solidificar uma base de argumentação a qual se destina ao esclarecimento dos instantes lógicos, ressaltando a igual relevância do tratamento da figura do nada. Ainda nessa seção, apontamos posicionamentos quanto a problemática de qual pode ser considerado o verdadeiro elemento inicial. Por fim, após realizarmos essa trajetória, reiteramos o papel do devir, agora mais bem compreendido, devido aos resultados alcançados pela explanação do nada puro e do ser puro.

Lógica do ser de Hegel

O livro apresenta o evento Leituras da lógica de Hegel IV-2020: Homenagem aos 250 anos de nascimento de Georg Wilhelm Friedrich Hegel: Stuttgart 1770-2020. O objetivo foi ler o texto da Lógica de Hegel através do método hermenêutico, compreendendo o contexto, o texto e sua atualização, para uma interpretação criativa e a formação de uma comunidade filosófica plural. Nesta edição, os Grupos de Estudo dedicaram-se a ler e comentar os Prefácios, a Introdução e a parte Com o que precisa ser feito o início da ciência, da Doutrina do Ser de Hegel. Como resultado, dezenove capítulos foram elaborados e compõem este livro. Agradecemos a todas e a todos que participaram do evento e que disponibilizaram seus textos para compor este livro. Desejamos uma boa leitura! Editora Fundação Fênix

Sobre o começo triádico da lógica hegeliana. O ser, o nada, o devir

Contradictio, 2011

La refuse hégélienne par tout ce qui est absolu déduit ou posé sans réfléchir a exigé l’élaboration d’un système philosophique intelligible et discursif du début à la fin. L’idée parvenu de cela c’est que la possibilité d’intelligibilité de cet absolu est corrélative à la possibilité de son exposition. Ainsi, le développement d’un principe avant-dernier spéculatif, dans la philosophie hégélienne, marque le rôle sans équivoque de médiateur, dans le sens de libérer le système de méthodes et propositions extérieures et contingentes. Le résultat de cela c’est que dans la Science de la Logique, la présupposition d’un début immédiat et vide du système scientifique-philosophique des catégories de l’absolu, et le discours méthodologique par lequel il s’expose, on besoin d’être décrits et expliqués, justement à cause de son caractère inconditionnel de la pensé pure, dans laquelle est structurée les bases de ce système.

Aspectos Filosóficos da Lógica Trivalente em Peirce

Resumo: Charles Sanders Peirce, reconhecido como um dos fundadores da lógica moderna, propôs em 1909 uma lógica trivalente que antecipou em mais de dez anos os primeiros trabalhos em lógicas não-clássicas. No entanto, o filósofo norte-americano não elaborou as consequências filosóficas de sua descoberta nem a conectou com seu sistema, deixando a questão em aberto para os comentadores. O presente artigo pretende discutir algumas questões metafísicas e epistemológicas envolvendo a lógica trivalente de Peirce, tendo como base estudos mais recentes sobre o assunto.

Apontamentos para uma Apresentação Formalizada do Sistema de Operações da Lógica de Hegel

PUCRS, 2024

Este trabalho sugere um caminho possível para o desenvolvimento de uma apresentação formalizada da lógica de Hegel, visando sua aproximação aos métodos contemporâneos de tratamento de sistemas lógicos. Os argumentos contrários à possibilidade de uma tal apresentação são examinados e refutados. Algumas tentativas anteriores de apresentação formalizada da lógica de Hegel são examinadas e criticadas. O possível caminho é indicado através de um esforço inicial para identificar as operações lógicas que constituem o sistema de operações da lógica de Hegel e a caracterização preliminar do modo como essas operações são utilizadas nessa lógica. O trabalho percorre toda a extensão da Ciência da Lógica, obra na qual ela é desenvolvida por Hegel, identificando, e caracterizando de modo preliminar, as principais operações lógicas que são introduzidas em cada etapa da derivação de seus conceitos lógicos. A lógica de Hegel é tratada, porém, como um resultado objetivo da Ciência da Lógica, isto é, como um objeto lógico autônomo, com uma existência lógica própria.

Método e Forma da Exposição na Ciência da Lógica de Hegel

Contradictio, 2009

RESUMO: O artigo questiona a afirmação de Hegel de que a sua filosofia obedece a um método, denominado "dialética", buscando esclarecer o conceito, os procedimentos e o significado filosófico daquilo a que Hegel chama "método". Após um breve estudo do método dialético em obras anteriores, onde ainda não alcançou a sua maturidade, o estudo em questão centra-se na dialética lógica segundo a Ciência da Lógica (1812, 1813, 1816). O artigo estuda o significado da "contradição" como operador metodológico, e o motivo por que o método dialético é caracterizado de diferentes maneiras em diversas passagens da obra. Enfim, mostra-se que, ao invés de um instrumento avesso ao conceber e de uma arte subjetiva, o método hegeliano produz procedimentos e resultados suficientemente regulares.

Algumas Notas a Respeito Da Concepção Do Trágico Na Estética De Hegel

Prometheus - Journal of Philosophy

O propósito deste artigo é examinar sucintamente a concepção do fenômeno trágico de acordo coma interpretação filosófica proposta por Hegel em suas preleções de Estética (Vorlesungen über die Ästhetik),nas quais se encontra a parte dedicada de seus estudos acerca dos gêneros de poesia dramática. Para tal fimfaremos uma breve consideração a respeito da concepção da natureza da arte presente nestas preleções, o quepor sua vez nos permitirá compreender a diferença entre belo natural (Naturschönen) e belo artístico(Kunstschönen) e o por quê do destaque assinalado pelo próprio filósofo a respeito da superioridade da poesiadramática em relação às outras manifestações artísticas, tais como a Escultura, a Arquitetura, a Pintura e aMúsica. Portanto, o artigo pretende mostrar, com base nas considerações a respeito da tragédia, que Hegelafirma e compreende a poesia dramática – particularmente a tragédia – no topo da hierarquia do Sistema dasArtes (das Kunstsystem), sendo, pois, enquanto arte p...

Método, Conteúdo e Forma da Exposição na Ciência da Lógica de Hegel

RESUMO: O artigo questiona a afirmação de Hegel de que a sua filosofia obedece a um método, denominado "dialética", buscando esclarecer o conceito, os procedimentos e o significado filosófico daquilo a que Hegel chama "método". Após um breve estudo do método dialético em obras anteriores, onde ainda não alcançou a sua maturidade, o estudo em questão centra-se na dialética lógica segundo a Ciência da Lógica (1812Lógica ( , 1813Lógica ( , 1816. O artigo estuda o significado da "contradição" como operador metodológico, e o motivo por que o método dialético é caracterizado de diferentes maneiras em diversas passagens da obra. Enfim, mostra-se que, ao invés de um instrumento avesso ao conceber e de uma arte subjetiva, o método hegeliano produz procedimentos e resultados suficientemente regulares.

UMA PROPOSTA DIALÉTICA DA LEI ENQUANTO UNO: estudos a partir da Ciência da Lógica de Hegel

Clareira - Revista de Filosofia da Região Amazônica, 2021

Este artigo visa estabelecer um comparativo entre o uno construído na Ciência da Lógica de Hegel e a lei conceituada em sua Filosofia do Direito. Parte-se da hipótese de que os movimentos de repulsão e atração que geram a multiplicidade de unos pode ser aplicado à(s) lei(s), fazendo com que seu encadeamento resulte no que se entende por ordenamento jurídico, completando as lacunas necessárias (como no espaço lógico) demandadas pela sociedade. Nesse sentido, visa-se responder ao questionamento: "É possível reconhecer alguma similaridade entre a relação entre as leis de um mesmo ordenamento jurídico e a relação do uno com seus múltiplos mediados pelos processos de repulsão e atração?". O artigo é dividido em dois capítulos, onde primeiramente explicita-se os conceitos a serem postos em comparação; e, em segundo momento, faz-se o experimento a partir de verificações objetivas sobre a confirmação ou não do pressuposto aventado. Utilizandose do método dialético e hipotético dedutivo, mediante revisão bibliográfica e documental, o artigo conclui pela possibilidade da relação dialética entre uno e lei, desde que dentro do critério lógico promovido pela repulsão e atração, sem se adentrar ao mérito próprio do efeito das leis em si na sociedade propostos pela Filosofia do Direito de Hegel.