Restropectiva dos regimes cambiais brasileiros com ênfase em bandas de câmbio (original) (raw)
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O modelo de bandas cambiais com realinhamento: teoria e aplicação ao caso brasileiro
Agradeço aos fatos e a todas as pessoas que conspiraram a meu favor neste período. Em especial, deixo registrado os meus agradecimentos: Ao meu orientador, professor Fernando Seabra, pela sugestão do tema e paciente orientação. Aos membros da banca, professores Roberto Camps de Moraes e Celso Leonardo Weydmann, pelas sugestões. Ao professor João Rogério Sanson pelo apoio a minha entrada no doutorado, além de todo o conhecimento a mim transmitido durante o curso. À CAPES, pela bolsa de estudos, sem a qual teria sido impossível cursar e concluir o mestrado. À coordenação do CPGE/UFRGS e aos colegas Guilherme e Marcelo. Aos colegas Paulo e Joseane, pela atenção; Aos amigos Evelise e Omar; pela alegria; Ao amigo Divanildo, pelo companheirismo; Ao Flávio, amigo para todas as horas, e para sempre; Aos meus pais e a minha irmã, Vera Lúcia, pelo apoio incondicional; Aos cachorrinhos, Kenguinha e Toy, pela boa companhia; Ao meu namorado Coninck, por tudo de bom.
Dinâmica da taxa de câmbio no Brasil sob o regime de câmbio flutuante
2012
This paper contributes to the literature on exchange rate dynamics by applying an endogenous threshold autoregressive model to Brazil. The model is estimated with monthly data for the growth rate of the R$-US$ exchange rate (PTAX) from January 2000 to September 2009. The estimates allow the following conclusions: i ) the growth rate of the Brazilian nominal exchange rate follows a non-linear process with partial unit root and is globally stationary; ii ) for changes in the growth rate of the exchange rate which are lower than 2.02%, the process is non-stationary; iii ) for changes greater than 2.02%, the process is stationary. These results may shed light on the pattern of interventions in the exchange market by monetary authorities in Brazil.
Regime cambial, taxa de câmbio e estabilidade macroeconômica do Brasil
VFÓRUM DA FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, 2008
O objetivo deste artigo é discutir a influência da taxa de câmbio sobre as variáveis macroeconômicas (inflação e crescimento) e sobre o balanço de pagamentos no Brasil. Em particular, procura-se mostrar que a taxa de câmbio, no contexto de uma economia liberalizada e financeiramente integrada e de operação de uma política econômica que combina regime de metas de inflação com câmbio flutuante, tem sido uma força mais instabilizadora do que estabilizadora na economia brasileira. Para tanto, avalia-se o funcionamento do regime cambial no Brasil, em particular a partir de 1999, e afere-se o impacto da integração financeira sobre crescimento e estabilidade econômica, utilizando a metodologia VAR. Adicionalmente, avalia-se o impacto do câmbio sobre o balanço de pagamentos, com ênfase na balança comercial, estimando para tanto o desalinhamento cambial e uma equação de demanda por importação para o período 1995/2008, desagregando a demanda doméstica entre consumo e investimento. Por fim, discute-se alternativas de regimes cambiais, em especial regimes intermediários flexíveis.
A gestão do regime de câmbio flutuante no Brasil
2008
Resumo: Este artigo analisa a gestão do regime de câmbio flutuante no Brasil. Exploram-se quatro hipóteses: (i) assim como os demais países periféricos no contexto pós-crise, o Brasil teria optado de facto por uma política de flutuação suja; (ii) os motivos subjacentes a essa política estariam mais vinculados ao pass-through das variações cambiais e à demanda precaucional por reservas, do que à manutenção de uma taxa de câmbio real competitiva (iii) a experiência brasileira é singular em função da combinação de um contexto de ampla mobilidade de capitais com a existência de mercados de derivativos financeiros amplos e líquidos e ao elevado custo fiscal da política de acumulação de reservas (decorrente do elevado diferencial entre os juros internos e externos); (iv) o padrão de acumulação de reservas no regime de câmbio flutuante foi semelhante ao registrado no regime de câmbio administrado (bandas cambiais) até abril de 2006; somente a partir de então, com a aceleração do crescimento das reservas, observa-se uma mudança neste padrão.
Credibilidade de regimes de câmbio fixo: uma evidência empírica da crise cambial brasileira
2005
Crises cambiais tornaram-se um evento bastante comum nas últimas décadas não só em países subdesenvolvidos, mas também em países desenvolvidos. O Brasil em 1994 lançou mais um plano econômico visando à estabilização de preços. Para tanto utilizou-se de um expediente bastante comum a planos de estabilização, um regime de câmbio fixo. Este regime foi mantido até a sua respectiva crise em 1999. Este artigo mostra que problemas de credibilidade geraram a crise cambial brasileira. Para essa finalidade, este artigo utiliza um modelo empírico utilizando a estatística bayesiana para estimar a credibilidade do regime de câmbio fixo brasileiro no período referente a sua utilização. No modelo, credibilidade é definida como a probabilidade subjetiva com que os agentes avaliam a sustentabilidade da paridade cambial, formalizando-a como uma função dos parâmetros das políticas econômicas adotadas. Os resultados são interpretados à luz da literatura sobre crises cambiais. Os resultados mostram que a crise cambial brasileira apresenta características tanto de modelos de primeira quanto de segunda geração. Palavras-chave: credibilidade, crises cambiais, estatística bayesiana.
Brasil: breves comentários sobre algumas séries referentes à taxa de câmbio.
Nesta nota, além de indicarmos algumas das séries concernentes à taxa de câmbio que vigorou no Brasil no correr dos séculos XIX e XX, procuramos qualificá-las de sorte a identificar quais são as mais confiáveis. Tal confiabilidade prende-se, estritamente, à mera comparação entre as séries disponíveis, pois não as submetemos a nenhum tipo de teste que fosse além do simples confronto. Coautores: Nelson Nozoe, Agnaldo Valentin, José Flávio Motta, Francisco Vidal Luna, Maria Lucília Viveiros Araújo.
Sem medo de flutuar? O regime cambial brasileiro pós-1998
Estudos Econômicos (São Paulo), 2005
O presente trabalho faz uma avaliação do arranjo cambial implantado no Brasil em 1999. Utilizando-se de indicadores do tipo Calvo-Reinhart faz-se uma comparação das características do regime brasileiro com o de outros países, com vistas a verificar se há evidências de "medo da flutuação". Tais indicadores mostram que o comportamento do governo deste país é bem mais intervencionista do que o de países que se caracterizam por uma flutuação genuína. Por outro lado, ao se fazer uma análise por períodos, percebe-se que, na ausência de choques externos fortes, o regime brasileiro se assemelhou a uma flutuação pura. Além disso, as evidências parecem sugerir que as autoridades monetárias manifestam medo maior de um desalinhamento grande da taxa real de câmbio do que da volatilidade cambial propriamente dita.
Regimes cambiais: um modelo alternativo para o Brasil
Revista de Economia Política, 2005
After the collapse of the Bretton Woods system, many frameworks of exchange rate have been proposed. The aim of this paper is to propose an alternative rule of exchange rate and evaluate the case for Brazil. The analysis of the Brazilian case made necessary the evaluation of auxiliary instruments for its implementation. The paper proposes the use of capital controls or scape clauses.