HABITAÇÃO SUBJETIVA: A RELAÇÃO DE AFETIVIDADE NA OCUPAÇÃO DE ESPAÇOS TECNOLÓGICOS (original) (raw)

Este trabalho apresenta conceitos de uma “cidade cibernética”, lugar localizado em um espaço paralelo e que não pertence objetivamente ao mundo físico, mas que se constitui como cidade com poder de oferecer habitação. Para que esse local não físico seja compreendido, é preciso analisar o próprio conceito de “espaço” e suas possibilidades como lugar real no mundo. Então, confrontando-se a ideia de habitar uma morada e habitar subjetivamente lugares públicos na cidade, e a consequente apropriação do espaço público pelo indivíduo, o conceito de “espaço” retorna para justificar a habitação subjetiva em um espaço tecnológico, preenchido pela cidade cibernética. Essa habitação é possibilitada pela tecnologia e pelas relações de afetividade e pertencimento entre os habitantes e a cidade cibernética. Por fim, faz-se um paralelo de nomenclatura entre as estruturas das cidades física e cibernética, demonstrando que a ideia de cidade está bastante presente naquela cibernética, mesmo não tendo estruturas físicas, pois conserva em sua linguagem denominações próprias da cidade física. Essa nomenclatura corrobora o propósito habitacional da cidade cibernética, intensificado por relações de pertencimento e afetividade nesse espaço, mesmo sendo essa cidade estruturada em meios tecnológicos.

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