Negação E Proposições Da Lógica No Tractatus De Wittgenstein (original) (raw)
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References (7)
- Carroll, Lewis. (1895) "What the Tortoise Said to Achilles?", Mind, vol. 4, n. 14, pp. 278-80.
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- Wittgenstein, Ludwig. (1994). Tractatus Logico-Philosophicus. Trad. Luiz Henri- que Lopes dos Santos. São Paulo: EDUSP.
- lógica." (TLP 6.1271) Num texto publicado postumamente, Frege diz o seguinte: "Ora, os fundamentos que justificam o reconhecimento de uma verdade freqüentemente residem em outras verdades que já tenham sido reconhecidas. Mas se há quaisquer verdades reconheci- das por nós, essa não pode ser a única forma que a justificação toma. Deve haver juízos cuja justificação se baseia em alguma outra coisa, se eles necessitam de justificação. E aqui é onde entra a epistemologia." (L p. 3) Frege, portanto, sustenta uma distinção essencial entre os modos de reconhecimento das verdades de axiomas e teoremas. Axiomas, obvia- mente, não podem ter sua verdade reconhecida por meio de uma demonstração no sistema do qual são axiomas. Além disso, axiomas de um sistema podem, talvez, ser demonstrados em outro. Mas, o ponto de Frege na passagem acima é que a demonstração não pode ser o único meio de se reconhecer a verdade das proposições de sistemas axiomáticos. Kenny afirma que Wittgenstein também apela para a auto-evidência no Tractatus (KENNY, 1974, p. 4) No Tractatus (5.42), Wittgenstein afirma que é evidente (leuchtet ein) que os conectivos lógicos não expressam relações. Mas, é óbvio que Wittgenstein não quer que reconheçamos essa diferença apenas porque ela é auto-evidente. 5.42 é um escla- recimento de 5.4, onde Wittgenstein formula o seu Grundgedanke. Seria surpreendente que Wittgenstein quisesse nos convencer da principal tese do Tractatus na base da auto- evidência.
- Wittgenstein, Ludwig. (1984). Notebooks -1914-1916. 2ª ed. G.H. von Wright & G.E.M. Anscombe (eds.). Trad. G.E.M. Anscombe. Chicago: University of Chicago Press.