Desenvolvimento ÉTICA E DEMOCRACIA (original) (raw)

Ética e Desenvolvimento Sustentável

Working Papers in Applied …, 2009

Resumo: O objetivo deste artigo é tecer considerações hermenêuticas e filosóficas sobre ética, economia e meio ambiente, enfocando, mais especificamente, a relação entre o imperativo categórico formulado por Kant e a questão do desenvolvimento sustentável. Para isso, considerou-se como elemento de ligação a perspectiva econômica de Georgescu-Roegen. Embora a economia, a ética e a biologia constituam campos distintos de especialização, o trabalho procurou mostrar as razões pelas quais essa perspectiva pode ser vista como uma área de interseção entre estas três disciplinas. Concluise que as recomendações de Georgescu-Roegen, contidas no seu chamado "programa bioeconômico mínimo", estão de acordo com os preceitos fundamentais da ética kantiana, no que respeita à questão do desenvolvimento sustentável.

A Dimensão ético-política do desenvolvimento

2012

As publicações do Ipea estão disponíveis para download gratuito nos formatos PDF (todas) e EPUB (livros e periódicos). Acesse: http://www.ipea.gov.br/portal/publicacoes As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade dos autores, não exprimindo, necessariamente, o ponto de vista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ou do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.

DEMOCRACIA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Revista Jurídica Unicuritiba, 2020

Objetivo: O artigo tem por objeto o desenvolvimento sustentável e busca, enquanto objetivo geral, analisar a relação que se trava entre o mencionado objeto e a democracia. Metodologia: A pesquisa adota o método dedutivo, com técnica de pesquisa bibliográfica. Resultados: O sistema democrático pressupõe uma sociedade igual e justa 􏰀 equitativa 􏰀 pelo que oferece aos seus cidadãos em bem-estar. Contribuições: A sustentabilidade condiciona a participação da sociedade em igualdade e justiça, por isso deve observar a viabilização de alinhamento das condições dos cidadãos às políticas sustentáveis de convivência. Não parece ser possível a existência de uma justiça social sem que haja a erradicação da pobreza. Reafirmam-se os valores, que são acolhidos pela democracia, para políticas de desenvolvimento sustentável, cujos instrumentos implicam medidas essenciais para os cidadãos.

O MODELO DE DESENVOLVIMENTO DEMOCRÁTICO ESCANDINÁVO

O MODELO DE DESENVOLVIMENTO DEMOCRÁTICO ESCANDINÁVO, 2022

O estilo de desenvolvimento econômico adotado pelos países da Escandinávia é geralmente reconhecido como o mais significativo exemplo de economia do bem-estar do mundo ocidental, baseado nos princípios do socialismo democrático através de meios constitucionais.

DEMOCRACIA E EDUCAÇÃO

Cap. 1: A educação como uma necessidade da vida Tradução de Maria Isabel Gaivão Donato Torres Fevereiro Finalista da Licenciatura em Matemática, 1995/96 1. A renovação da vida por transmissão. A distinção mais notável entre seres vivos e seres inanimados é que os primeiros se mantêm por renovação. Quando se bate numa pedra, esta oferece resistência. Se esta resistência for maior que a força com que se bate, a pedra não se altera minimamente. Caso contrário, ela é partida em pequenos bocados. Uma pedra nunca tenta reagir de tal forma que se possa manter inalterável contra a pressão que sofre ao ser batida, e muito menos ainda de forma a contribuir para a acção de que é alvo. Os seres vivos no entanto, podem ser facilmente esmagados por uma força superior, mas tentam apesar disso transformar a energia que actua contra eles num meio de prolongar a sua própria existência. Se não o conseguirem, não ficam partidos em bocados mais pequenos (pelo menos nas formas de vida superiores), mas perdem a sua identidade como um ser vivo. Enquanto resiste, o ser vivo luta de forma a utilizar as energias circundantes em seu próprio proveito. Ele utiliza a luz, o ar, a humidade e as substâncias que compõem o solo. Afirmar que o ser vivo as utiliza é dizer que as transforma em meios da sua própria conservação. Enquanto está em fase de crescimento, a energia dispendida nesta transformação do ambiente é largamente compensada por aquilo que o ser vivo obtém em troca: o seu crescimento. Se se entender a palavra controlo neste sentido, poder-se-á dizer que um ser vivo é aquele que, a fim de conseguir manter as suas próprias actividades de uma forma continuada, subjuga e controla estas energias que de outro modo seriam desperdiçadas. A vida é um processo de auto renovação através de acções exercidas sobre o meio ambiente. Quaisquer que sejam as formas de vida superiores, este processo não se pode manter indefinidamente. Após algum tempo sucumbem; e morrem. Um ser não é definido pela tarefa de se renovar indefinidamente. Mas a continuidade do processo de vida não depende do prolongamento da existência de um qualquer indivíduo. A reprodução de outras formas de vida prossegue numa sequência contínua. E apesar de, como se constata através dos registos geológicos, não serem apenas os indivíduos que morrem mas espécies inteiras que desaparecem, o processo de vida continua em seres de complexidade sempre crescente. À medida que algumas espécies de vida morrem, outras formas melhor adaptadas para utilizarem os próprios obstáculos contra os quais as primeiras lutaram em vão, aparecem. A continuidade de vida significa uma readaptação contínua do meio ambiente às necessidades dos organismos vivos. Temos estado a falar de vida no sentido mais pobre do termo-uma coisa física. Mas utilizamos a palavra vida num sentido mais amplo para designar todo o conjunto de experiências, individuais e raciais. Quando pegamos num livro chamado A Vida de Lincoln não estamos à espera de encontrar no seu interior um tratado de psicologia. Procuramos os seus antecedentes sociais; uma descrição do ambiente onde vivia na sua juventude, as condições de vida e ocupação dos seus familiares; dos episódios mais relevantes no desenvolvimento do seu carácter; dos seus insucessos e sucessos mais marcantes, das suas esperanças, preferências, alegrias e sofrimentos. Do mesmo modo falamos da vida de uma tribo selvagem, do povo Ateniense, da nação Americana. A palavra Vida refere-se aos costumes, instituições, crenças, vitórias e derrotas, divertimentos e ocupações. Utilizamos a palavra experiência com a mesma riqueza de sentido. Quer neste caso, quer relativamente à palavra vida no sentido psicológico estrito, é aplicado o princípio da continuidade através da renovação. No caso dos seres humanos, a par da existência da renovação física, processa-se a renovação das crenças, ideais, esperanças, alegrias, misérias e hábitos. A continuidade de qualquer experiência, processada através da renovação do grupo social, é um facto. A educação, no seu sentido mais lato, é o meio através do qual se verifica esta continuidade de vida social. Todos os elementos que constituem um grupo social, tanto numa cidade moderna como numa tribo selvagem, nascem imaturos, carentes de ajuda, não possuindo qualquer tipo de linguagem, convicções, ideias, ou padrões sociais. Cada indivíduo, cada unidade portadora da experiência de vida do grupo a que pertence, com o tempo desaparece. No entanto a vida do grupo continua. Os factos inevitáveis do nascimento e da morte de cada indivíduo num grupo social, determinam a necessidade de educação. Por um lado, existe o contraste entre a imaturidade dos elementos recém nascidos do grupo-seus únicos representantes futuros-e a maturidade dos elementos adultos possuidores do conhecimento e costumes do grupo. Por outro lado, existe a necessidade de que estes elementos imaturos do grupo não sejam apenas fisicamente preservados em número adequado, mas que sejam iniciados nos interesses, propósitos, informação, aptidões, e práticas dos membros adultos: de outro modo o grupo perde a sua vida característica. Mesmo numa tribo selvagem, as competências dos adultos estão muito longe daquilo que os elementos imaturos serão capazes de conseguir se entregues a si próprios. À medida que aumenta o grau de civilização aumenta também o desfazamento entre as

EDUCAÇÃO, ATIVISMO E CIDADANIA DEMOCRÁTICA

A Chama, 2021

Projeto Gráfico e Produção Editorial Christina Barcellos Capa Alunos integrantes da diretoria do Grêmio Tropicália, recém-eleito, exibem a faixa a ser colocada na fachada do CSVP. Na 4ª capa, fotos de outras faixas que já estiveram na fachada.

ESCANDINÁVIA: MODELO DE DESENVOLVIMENTO, DEMOCRACIA E BEM-ESTAR

ESCANDINÁVIA: MODELO DE DESENVOLVIMENTO, DEMOCRACIA E BEM-ESTAR, 1982

As páginas seguintes descrevem uma das experiências de desenvolvimento econômico mais bem sucedidas da história econômica moderna. Trata-se do caso da Escandinávia que durante o atual século emergiu do tradicionalismo e subdesenvolvimento para uma das economias mais ricas do mundo, baseada num modelo de bem-estar econômico e social. O exemplo que essa experiência oferece é particularmente inspirador para os países do Terceiro Mundo. Enquanto se discute dogmaticamente nestes países os conflitos entre crescimento acelerado e melhor distribuição da renda, na Escandinávia ambos foram conseguidos simultaneamente, num modelo de justiça social e plenitude democrática. Mesmo propondo-se o autor a escrever este ensaio com a finalidade de ajudar a suprir uma lacuna na bibliografia dos cursos de desenvolvimento econômico, achamos que o presente assunto transcende o interesse meramente acadêmico. De fato, a preocupação com os problemas de desenvolvimento encontra-se muito difundida no Brasil, especialmente agora que se estabelecem amplas discussões sobre as estratégicas e caminhos que o nosso país deverá seguir. Acreditamos, assim, que este ensaio poderá ser útil também a quantos desejam conhecer melhor outras experiências de desenvolvimento econômico que obtiveram êxito. O autor é, há muitos anos, técnico do Banco do Nordeste do Brasil, onde ocupa as funções de chefe da Divisão de Agricultura do Departamento de Estudos Econômicos do Nordeste. Possui também uma longa experiência de magistério como professor de Desenvolvimento Econômico da Universidade Federal do Ceará, nos cursos de graduação do Centro de Ciências Sociais Aplicadas e de Mestrado no Centro de Ciências Agrárias. Fez estudos de pós-graduação em desenvolvimento regional em Israel e tem realizado inúmeras viagens de estudo e observação a diversos países subdesenvolvidos e desenvolvidos, adquirindo ampla visão da problemática do processo de desenvolvimento econômico. Desse modo, o Professor Pedro Sisnando Leite, com sua dupla experiência, acadêmica e prática, pôde apresentar neste trabalho uma abordagem compreensiva dos principais problemas da economia da Escandinávia, onde esteve visitando e conhecendo essa singular experiência de desenvolvimento econômico. Rubens Vaz da Costa, Ex-Presidente do Banco do Nordeste do Brasil.

EDUCAÇÂO A DISTÂNCIA: UM PROCESSO DEMOCRÁTICO?

Resumo: A chegada da EaD (Educação a Distância) em nosso contexto educacional, trouxe novas possibilidades para quem busca estudar e dispõe de pouco tempo ou que não reside em uma cidade que disponibilize um campus universitário com aulas diariamente.A chegada desta nova modalidade de Educação trouxe novas abordagens de ensino-aprendizagem, centradas na interação virtual e na construção do conhecimento do aluno na modalidade á distância. Muitas mudanças surgiram neste avanço tecnológico, percebe-se uma nova oportunidade, porém alguns pontos ainda são questionados e ao pesquisar junto aos alunos de EaD, percebemos que muitas são as lacunas que eles percebem nesta formação. O presente trabalho pretende discutir as possibilidades e os entraves de uma relação baseada nos princípios democráticos entre alunos e Tutores à Distância nos cursos de Graduação a Distância. Busca-se analisar a percepção dos alunos a cerca da organização dos conteúdos e atividades que são repassados para eles, quais as dificuldades por eles encontradas nesta relação que se estabelece com um profissional que eles não conhecem e quais as vantagens que eles percebem nesta modalidade de ensino. Palavras-chave: Educação a Distância, Relação Pedagógica e Democracia.