Avaliação dos níveis de pressão sonora emitidos pelo aparelho de ressonância magnética (original) (raw)

Confiabilidade da análise qualitativa da ressonância magnética do encéfalo em prematuros extremos

Radiologia Brasileira, 2010

OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar a confiabilidade da análise visual qualitativa dos achados de imagem de ressonância magnética (RM) em recém-nascidos prematuros extremos. MATERIAIS E MÉTODOS: Uma coorte de 45 recém-nascidos de idade gestacional de 30 semanas ou menos foram inseridos neste estudo. Dois neurorradiologistas, cegos quanto aos dados clínicos, avaliaram de forma independente as RMs de crânio em relação aos seguintes achados: presença de hipersinal difuso e excessivo (DEHSI), dilatação dos ventrículos laterais, hemorragia intracraniana, áreas de sinal anormal em núcleos da base e córtex, áreas de aspecto cístico, deformidades ventriculares, dilatação do espaço subaracnóideo, leucoencefalomalácia precoce e anormalidades corticais. RESULTADOS: Quarenta e um pacientes (91,1%) apresentaram exame de RM anormal. Os achados mais comuns foram DEHSI (75,6%) e dilatação dos ventrículos (42,2%). A concordância interobservadores entre os dois experientes neurorradiologist...

Estudo da audição de crianças de gestantes expostas ao ruído ocupacional: avaliação por emissões otoacústicas - produto de distorção

Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, 2007

OBJETIVO: Detectar precocemente uma possível perda auditiva em crianças de mulheres expostas ao ruído ocupacional durante o período de gestação e verificar se há diferença nos resultados das amplitudes de resposta das emissões otoacústicas - produto de distorção - entre as crianças de mães expostas ao ruído ocupacional e as crianças de mães não-expostas ao ruído ocupacional. MÉTODOS: Crianças de mulheres expostas ao ruído ocupacional durante a gestação e crianças de mulheres não-expostas foram avaliadas através das emissões otoacústicas - produto de distorção -, usando o equipamento GSI 60 DPOEA SYSTEM e empregando a razão de F2/F1 igual a 1,2 e a média geométrica de 2F1-F2. As intensidades das freqüências primárias mantiveram-se fixas, com valores de L1=65 dBNPS e L2=55 dBNPS para F1 e F2, respectivamente. Utilizou-se o teste t-Student em amostras emparelhadas e amostras independentes e o teste não-paramétrico de Wilcoxon. RESULTADOS: Não houve diferença nos valores das medidas das...

Ocorrência de ceceio em fricativas vozeadas e não vozeadas em crianças com fissura labiopalatina operada

Revista CEFAC, 2014

Objetivo investigar se o ceceio, quando identificado, difere entre as fricativas alveolares não vozeadas e vozeadas produzidas por crianças com fissura labiopalatina operada. Métodos estudo prospectivo, em que frases constituídas pelas consoantes [s] e [z] produzidas por 32 crianças com fissura labiopalatina operada (idade média, 8 anos, 8 meses) foram selecionadas de um banco de dados e posteriormente julgadas auditivamente. Todas as crianças apresentavam relação inter-arcos alteradas, conforme avaliação ortodôntica realizada por três ortodontistas (concordância inter-juiz quase perfeita, kappa= 0.81), a partir da análise de modelos de gesso. Três fonoaudiólogas julgaram auditivamente as produções áudio gravadas. A concordância inter-juízes variou entre 56% e 78% e entre 59% e 93% para as frases constituídas de [s] e [z], respectivamente. Resultados o ceceio foi identificado em 69% das crianças e, particularmente, em 72% e 50% das produções envolvendo [s] e [z], respectivamente. Ho...

A secção cirúrgica do retalho faríngeo pode comprometer a ressonância de fala de indivíduos com fissura labiopalatina?

Audiology - Communication Research, 2019

RESUMO Objetivo Investigar o efeito da cirurgia para secção completa do retalho faríngeo sobre a hipernasalidade de fala. Métodos Foram avaliados 26 indivíduos com fissura de palato±lábio reparada, submetidos à cirurgia de retalho faríngeo para tratamento da insuficiência velofaríngea e que, em função do aparecimento de queixas respiratórias, necessitaram nova cirurgia para secção do retalho. A hipernasalidade foi determinada por meio das avaliações perceptiva e nasométrica da fala 18 meses, em média, após a secção do retalho. Na avaliação perceptiva, a hipernasalidade foi classificada como: 1 = ausente ou 2 = presente e, na nasometria, foi determinada por meio da medida da nasalância durante a leitura de sentenças contendo, exclusivamente, sons orais, considerando-se, como limite de normalidade, o escore de 27% (p ≤ 0,05). Resultados A avaliação perceptiva mostrou que, antes da secção do retalho, oito (31%) indivíduos apresentavam ressonância equilibrada e 18 (69%) apresentavam hip...

Medidas de imitância acústica em lactentes com 226hz e 1000hz: correlação com as emissões otoacústicas e o exame otoscópico

Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, 2009

A avaliação audiológica do lactente deve ser composta pela verificação das condições de orelha média (medidas de imitância acústica e otoscopia) e pela avaliação coclear (Emissões Otoacústicas). OBJETIVO: Verificar qual tom teste da timpanometria (226Hz ou 1000Hz) tem maior correlação com o exame otoscópico e com o resultado das Emissões Otoacústicas por estímulo transiente. MÉTODO: Realizou-se emissões otoacústicas nos 60 lactentes da amostra, com idade entre de zero e quatro meses. Foram distribuídos em dois grupos, sendo o grupo I 30 lactentes com EOA presente e o grupo II 30 lactentes com EOA ausente. Foram submetidos à timpanometria de múltiplas freqüências, com tom teste de 226Hz e 1000Hz e avaliação otoscópica. RESULTADOS: Na timpanometria, o tom teste de 1000Hz apresentou mais sensibilidade para identificar as alterações de orelha média. Nas crianças com curva timpanométrica dentro da normalidade, ambos os tons-teste (226 e 1000Hz) apresentaram alta especificidade. Todas as ...

Avaliação por imagem das lesões da placa de crescimento

Radiologia Brasileira, 2008

As estruturas responsáveis pelo crescimento do osso incluem a fise (também chamada placa de crescimento) e as epífises. Afecções que acometem pacientes com o esqueleto imaturo, ou seja, com a placa de crescimento ainda aberta, podem interferir no crescimento ósseo, resultando em complicações como parada do crescimento, encurtamento dos membros ou deformidades angulares. Condições traumáticas que resultam muitas vezes em fraturas epifisárias são a causa mais comum das lesões da placa de crescimento. A avaliação cuidadosa desses pacientes pelos métodos de diagnóstico por imagem atualmente disponíveis, sobretudo a radiografia, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, permite o reconhecimento precoce do comprometimento das estruturas relacionadas ao crescimento ósseo, além de tratamento adequado, diminuindo a possibilidade do desenvolvimento de tais complicações.

Estudo comparativo dos mecanorreceptores dos discos intervertebrais normais e degenerados da coluna lombar de humanos pela radiografia, ressonância magnética e estudo anatomopatológico

Acta Ortopédica Brasileira, 2007

Os autores fizeram um estudo da coluna lombar de humanos, objetivando avaliar e determinar os diferentes tipos de fibras nervosas no disco intervertebral normal e no degenerado. Foram usadas dez colunas lombares de cadáveres com aproximadamente 48 a 72 horas de óbito. As peças foram submetidas a exames de radiografia simples e ressonância magnética. Após os exames, os discos foram classificados em normais e degenerados. Em seguida, foram dissecados, divididos em regiões anterior e posterior, incluídos em parafina e realizado estudo de imuno-histoquímica com a proteína S100. Com o auxílio de um programa de computador Image-Pro Plus (media cybernetics®), as fibras nervosas tiveram seu diâmetro medidos em micrômetros e classificadas em quatro tipos de fibras. Foram encontrados quatro tipos de fibras nervosas nas diferentes regiões discais. O número e o tipo de fibras variaram de acordo com a região e grau de degeneração do disco intervertebral. Concluíram que as fibras do tipo III são ...